 
     
O reajuste do pedágio no Anel de Integração do Paraná, que por 
contrato começaria a vigorar neste sábado (1º), deve entrar em vigor 
apenas na próxima semana. Para poderem aplicar a correção — que seria de
 4,5% — as empresas concessionárias aguardam a homologação da Agência 
Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná 
(Agepar) e do parecer do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR). 
Até a sexta-feira (30), ainda não haviam sido feitos. 
Segundo o 
DER-PR, a análise do valor da nova tarifa pode levar cinco dias úteis a 
partir da entrega da proposta das empresas, que foi feita na terça-feira
 (27). Portanto, a data limite seria a próxima terça (4). Neste sábado 
(1º), por exemplo, quem desceu para o Litoral do Paraná pagou os mesmo 
R$ 19,40 (valor para veículos de passeio) em vigor desde 1º de dezembro 
de 2017. Se o reajuste de 4,5% for confirmado a tarifa vai para R$ 
20,27.
Na quarta-feira (28), a governadora Cida Borghetti anunciou
 que o Estado solicitaria à Justiça Federal que não autorizasse o 
reajuste das tarifas de pedágio no Anel de Integração.  “Por todas as 
situações que acompanhamos, com as ações envolvendo a operação 
Integração acredito que o reajuste das tarifas vai aumentar ainda mais o
 prejuízo para a economia do nosso Estado”, afirmou a governadora. 
O
 reajuste anual é uma cláusula contratual e a aplicação está prevista 
para o dia 1º de dezembro. As empresas calculam os percentuais baseados 
em uma fórmula paramétrica composta por índices divulgados pela Fundação
 Getúlio Vargas (FGV).  De acordo com os contratos, a partir da data do 
protocolo do pedido de reajuste das concessionárias, há um prazo de 
cinco dias úteis para conferência dos cálculos pelo Departamento de 
Estradas de Rodagem (DER-PR) e homologação pela Agência Reguladora do 
Paraná (Agepar).
Cinco das seis concessionárias que operam o 
pedágio nas estradas do Paraná protocolaram pedido de reajuste das 
tarifas no Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR).
Na sexta-feira (30) uma liminar da Justiça Federal no Paraná liberou o reajuste das empresas.
 
 
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