A partir deste fim de semana (06 e 07), as dez penitenciárias da Região Metropolitana de Curitiba contarão com esse recurso
Por:  Redação
                                Fonte:  Da Agência Estadual
                            
 
            
O sistema de visitas 
virtuais aos presos está em processo de ampliação no Paraná, uma forma 
de facilitar o contato com familiares, que muitas vezes têm dificuldades
 de chegar às unidades prisionais. As chamadas de vídeo também garantem a
 troca de informações com pessoas neste período em que as visitas estão 
restritas por causa da pandemia.
A partir deste fim de semana (06 e 07), as dez 
penitenciárias da Região Metropolitana de Curitiba contarão com esse 
recurso. Cada unidade recebeu dois conjuntos compostos por computadores e
 webcams. Três delas já utilizam desde 2018.
No Interior, as visitas virtuais já ocorrem na penitenciária de 
Guarapuava e na Cadeia Pública de Toledo e devem ser implantadas 
gradativamente nas demais unidades, conforme estudos, ajustes e questões
 de segurança que serão definidos.
As chamadas são sempre acompanhadas por um servidor do Departamento 
Penitenciário do Paraná (Depen) e têm duração média de 20 a 30. 
Diariamente. De segunda à sexta-feira, ocorrem entre cinco e 20 visitas 
virtuais.
“As visitas virtuais são uma ferramenta que implantamos em 2018 e que visa justamente contemplar os presos que não recebem visita, seja por conta da distância dos familiares ou por qualquer outro motivo que impeça essa visitação”, afirmou o diretor do Depen, Francisco Alberto Caricati.
“As visitas virtuais são uma ferramenta que implantamos em 2018 e que visa justamente contemplar os presos que não recebem visita, seja por conta da distância dos familiares ou por qualquer outro motivo que impeça essa visitação”, afirmou o diretor do Depen, Francisco Alberto Caricati.
Nas últimas semanas, o sistema tem sido ampliado a outras unidades 
prisionais com o intuito de reduzir os efeitos negativos da restrição de
 visitas. Há cerca de dois anos, já com a intenção de aumentar o contato
 entre presas e familiares, o sistema foi disponibilizado na 
Penitenciária Feminina de Piraquara (PFP), de forma pioneira.
Na época da instalação, cerca de 70% das mulheres lá custodiadas não 
recebiam visitas de familiares. “Há muitos casos de famílias que não 
conseguem vir até a unidade por conta da distância ou até por não ter 
como levar os filhos das presas. Então, antes mesmo da pandemia já 
usávamos com frequência este recurso”, disse a diretora da PFP, 
Alessandra Antunes do Prado.
Na unidade, de segunda à sexta-feira, ocorrem cerca de 15 a 20 
visitas virtuais, com duração média de 30 minutos. “Ampliamos os 
critérios definidos para quem tem direito a este benefício. Agora, não 
têm direito apenas quem, na sua vez, estiver cumprindo sanção 
disciplinar”, esclareceu Alessandra.
Na
 Região Metropolitana de Curitiba, o recurso também está em 
funcionamento na Penitenciária Central do Estado - Unidade de Progressão
 (PCE-UP) e na Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II). Por 
conta do efeito positivo, agora está sendo estendido, aos poucos, a 
todas as regionais do Departamento Penitenciário.
 
 
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