sexta-feira, 28 de abril de 2017

Polícia prende brasileiro e apreende drone que pode estar ligado a mega-assalto





Drone com imagens da área da Prosegur foi apreendido pela polícia. (Foto: Divulgação/Ministerio del Interior de Paraguay)

Um brasileiro foi preso na manhã desta quinta-feira, 27, no condomínio Country Club em Hernandárias, nos limites com Ciudad del Este, durante operação da Polícia Nacional do Paraguai em busca dos assaltantes responsáveis pelo ataque à empresa de valores Prosegur na última segunda-feira, 24.
O detido, cuja identidade não foi revelada, estava em uma casa que estaria sendo usada pela quadrilha. A polícia não divulgou o nome do preso e do proprietário da residência onde há pessoas morando.
A operação também resultou na apreensão de um drone, que tinha imagens aéreas da região onde está localizada a empresa Prosegur, e cinco veículos, alguns blindados, segundo o porta-voz da Polícia Nacional de Ciudad del Este, Augusto Lima.
Liberados
Sete dos 15 suspeitos presos por envolvimento no assalto foram liberados. Cinco homens deixaram a delegacia da Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu na noite desta quarta-feira, 26, por ordem da Justiça Estadual do Paraná. Outros dois, detidos em Guaíra, ganharam liberdade por determinação da Justiça Federal na tarde de quarta.
A liberação ocorreu por falta de provas suficientes que liguem os presos ao assalto. Os dois homens detidos em Guaíra foram autuados quando estavam em veículo Volkswagen Jetta blindado com placas do Estado de São Paulo. Naturais do Estado de São Paulo, os homens retornavam de Mato Grosso do Sul e seguiam para o Paraná pela ponte Ayrton Senna quando ocorreu a interceptação da polícia. O delegado da PF de Guaíra Valcley Vendramini disse que ambos foram ouvidos. “Foram apenas indícios, suspeita e levantamento de dados”, explica.
Os outros cinco presos que estavam detidos em Foz teriam ligação com receptação de carro roubado. A polícia estima que cerca de 50 pessoas participaram do assalto e ainda mantém buscas no Brasil e no Paraguai.
O delegado-chefe da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Fabiano Bordignon, comentou, durante coletiva à imprensa na tarde desta quinta, em Ciudad del Este, que pode haver novas prisões e ocorrer eventuais solturas, o que não configura um problema para a investigação.
Para ele, o grande trunfo da investigação foi a descoberta de uma casa, em Ciudad de Este, onde peritos coletaram materiais que podem servir para provas. “Queremos apresentar o quanto antes resultados, mas resultados bem mais técnicos e seguros que possam subsidiar a condenação dessas pessoas”, afirma Bordignon.

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