quinta-feira, 31 de maio de 2018

Petroleiros suspendem greve; Petrobras informa que refinarias operam

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) classificou como “vitoriosa” a greve temporária deflagrada nesta terça-feira (29) e suspensa hoje (31). Para o coordenador-geral da entidade sindical, José Maria Rangel, a paralisação chamou a atenção para uma pauta que extrapola às reivindicações da categoria.
“Conseguimos dialogar diretamente com a pauta da sociedade, que não aguenta mais pagar o preço abusivo que está sendo cobrado no litro da gasolina, do óleo diesel e também pelo botijão de gás”, disse Rangel em vídeo compartilhado pelas redes sociais. 
Esta tarde, a Petrobras informou que todas as suas unidades já voltaram a operar. Em 95% delas, a greve já havia sido encerrada. Nos 5% restantes, equipes de contingência estavam atuando para normalizar a situação. Segundo a estatal, não houve impactos para a produção e nem há risco de desabastecimento.
No vídeo, o coordenador da FUP critica a gestão do atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, pela política de preços atualmente em vigor. Os petroleiros criticam o aumento dos preços do gás de cozinha e derivados e cobram a retomada da produção plena das refinarias do país.
Rangel também critica a Justiça trabalhista, que julgou a greve ilegal. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou uma multa diária de R$ 500 mil ao movimento. Posteriormente, aumentou o valor de eventuais sanções para R$ 2 milhões. “A Justiça do Trabalho está ao lado do capital, da criminalização dos movimentos sociais.”
Esta manhã, a FUP recomentou que os petroleiros de todo o país suspendessem a greve e retornassem a suas atividades. No primeiro momento, a entidade chegou a anunciar que a suspensão representa um recuo momentâneo e necessário para a construção de uma paralisação por tempo indeterminado.

Posto que não repassar desconto de R$ 0,46 do diesel será punido, diz governo

O Ministério da Justiça deve publicar, ainda nesta quinta-feira (31), portaria sobre a fiscalização dos postos de combustíveis, para garantir que o desconto de R$ 0,46 no preço do óleo diesel, subsidiado pelo governo, chegue às bombas. De acordo com o ministro da Justiça substituto, Claudenir Pereira, os postos que não repassarem o desconto dado pelo governo poderão sofrer uma série de punições, desde multa até o fechamento do estabelecimento.
“O próprio Código de Defesa do Consumidor permite aplicação de diversas sanções a estabelecimentos que atentem contra a economia popular: multas que podem ultrapassar R$ 9 milhões, suspensão temporária das atividades, interdição do estabelecimento e até cassação da licença”, disse Pereira.
Ele informou que será formada uma rede de fiscalização, envolvendo órgãos como a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Advocacia-Geral da União (AGU), ministérios públicos dos estados e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além dos Procons estaduais. Claudenir Pereira também pediu a ajuda dos brasileiros que usam diesel em seus veículos. “Pedimos ajuda da sociedade, já que são mais de 40 mil postos de combustíveis, e é inviável fiscalizar cada um deles.”
Segundo Pereira, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) já faz uma verificação amostral dos preços dos combustíveis. “Solicitamos os dados amostrais mais recentes, do dia 21 de maio, para verificar quais eram os valores praticados naquele momento”. De acordo com o ministro, esses dados vão servir de balizador na fiscalização, uma vez que os preços entre os postos podem mudar sem que haja abuso.
Em entrevista à imprensa, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, ressaltou o que já dissera na quinta-feira (30): os preços podem variar entre um posto e outro, mas os R$ 0,46 devem ser descontados.
“Não podemos tabelar preço e não estamos tabelando. Estamos simplesmente obrigando o posto [a repassar o desconto]. Se [em 21 de maio] o posto vendia a R$ 10,46 ele tem que vender a R$ 10, e espero que ninguém compre diesel de um posto com esse preço. Ele vai ter que vender, no mínimo, a R$ 10”, afirmou.

Chuva se aproxima e máxima em Curitiba não passa dos 15°C no fim de semana

 
(Foto: Divulgação)

Uma frente fria se aproxima e a máxima não passará dos 15°C em Curitiba no fim de semana. A partir de amanhã, o frio deverá ser mais forte.
Segundo previsão do Sistema Meteorológico Simepar, nesta sexta-feira deve chover e a máxima na capital será de 19°C e a mínima de 13°C. No sábado, mais chuva e mínima de 11°C e máxima de 15°C.
No domingo e na segunda-feira, com mais chuva, a mínima será de 10°C e a máxima de apenas 13°C. A tendência é que para o restante da semana também não esquente muito, ficando entre 10°C e 20°C.

BANDA B

Ezequias Moreira pede exoneração à governadora Cida Borghetti

O secretário especial de Cerimonial e Relações Exteriores, Ezequias Moreira, entregou seu pedido de exoneração à governadora Cida Borghetti. O documento foi entregue em mãos nesta quinta-feira (31), no Palácio Iguaçu.
Ezequias Moreira agradeceu a confiança da governadora Cida Borghetti durante o período em que esteve à frente da pasta.

AE NOTICIAS

Polícia Militar escolta carretas com alimentos e combustíveis



A Polícia Militar do Paraná e a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil estão fazendo a escolta de caminhões que transportam mercadorias para supermercados de Curitiba e que levam combustíveis da Repar, de Araucária, para a capital e todo o Interior do Estado.

Cinquenta e uma carretas saíram de diversas regiões do Paraná em direção a Curitiba, entre a terça e quarta-feira (29 e 30). Além disso, desde terça-feira, 339 caminhões de combustíveis foram liberados para transportar combustíveis da Repar, de Araucária (RMC), e abastecer todo o Estado.

ALIMENTOS - No começo da tarde desta quarta-feira, dez caminhões da Cocamar carregados com café e 280 mil litros de óleo de soja chegaram em Curitiba, vindos de Maringá, para abastecer as redes de supermercado Mufatto e Condor. Também estão a caminho comboios com farinha de trigo, óleo vegetal, margarina, frango e leite. Além de supermercados, os produtos também vão abastecer panificadoras, restaurantes e mercearias.

As escoltas resultam de diálogo e entendimento entre o Governo do Estado e a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). "A escolta está sendo fundamental para o transporte dos produtos e possibilita regularizar aos poucos o abastecimento. Não podemos deixar que falte comida para as pessoas", afirmou o diretor da Ocepar, Luiz Roberto Baggio.

Ele destacou que a conversa entre o Governo do Estado, a Defesa Civil e a Ocepar tem o objetivo de garantir o abastecimento de alimentos. "Temos que cuidar para não faltar comida porque as cadeias produtivas demoram para reiniciar a produção. O Governo do Estado e as cooperativas estão preocupados com o desabastecimento", disse ele.

AEN
AEN


DESDE O INÍCIO - O chefe administrativo da Defesa Civil, major Mário Sérgio Garcez da Silva, explicou que o órgão atua desde o início da greve dos caminhoneiros para evitar o problema de desabastecimento. "O gabinete de gestão da crise foi instalado no Centro de Gestão de Risco de Desastres, no Palácio das Araucárias, para trabalhar em cada ponto do movimento grevista, demandando algumas ações operacionais de transporte em comboio de cargas para restabelecer a ordem no Paraná", disse.

ESTOQUES – Segundo o superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris, a mercadoria que chega transportada em comboios ajuda a recompor os estoques de alimentos que já estavam comprometidos.

"Esta ação está sendo decisiva para restabelecer o abastecimento. Os estoques dos supermercados, e mesmo dos centros de distribuição das redes varejistas, estão com pouco suprimento de produtos da alimentação básica, como arroz e feijão. Frutas, legumes, verduras e alimentos lácteos estão quase acabando", contou.
AEN

Situação nos postos só se resolve na metade da próxima semana, diz presidente do Sindicombustíveis

O presidente do Sindicombustíveis (sindicato varejista dos postos) de Londrina, Cláudio Mônaco, disse na tarde desta quarta-feira (30) que a situação de abastecimento dos estabelecimentos para revenda gasolina e etanol deve se normalizar na metade da semana que vem. Um dia após a obtenção da liminar que desbloqueava os caminhões-tanque e no dia em que Polícia Militar e a PRF (Polícia Rodoviária Federal), com apoio do Exército, desfizeram os bloqueios nas rodovias paranaenses, os postos seguem com longas filas.

Ricardo Chicarelli/Grupo Folha
Ricardo Chicarelli/Grupo Folha

Segundo nota oficial do Sindicombustíveis emitida às 18h desta quarta, 15% dos 96 estabelecimentos filiados à entidade em Londrina tinham algum tipo de combustível em estoque. "Como as filas são muito grandes, os carregamentos têm esgotado rapidamente. Deste modo, não há como garantir que neste momento ainda restem estoques em todos. Mas a tendência é melhorar nos próximos dias", afirma a nota.
Luís Fernando Wiltemburg
Grupo Folha

Marun diz que refinarias começam a vender diesel mais barato na 6ª-feira


Ministro da Secretaria de Governo afirma que redução de R$ 0,46 será realizada com base nos preços praticados no dia 21 de maio

Marun: Desconto será repassado aos consumidores

Marun: Desconto será repassado aos consumidores

Marcelo Camargo/Agência Brasil 
 
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quarta-feira (30) que as refinarias passarão a vender o diesel com o desconto de R$ 0,46 a partir de sexta-feira (1º). Ele afirma que a redução será realizada com base nos preços praticados no dia 21 de maio. 
"A partir do momento em que os postos foram abastecidos com esse combustível que começa a sair da refinaria na sexta-feira, terá que haver esse desconto", afirma Marun.
A redução no preço do combustível é referente ao corte nos valores da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e do PIS-Cofins.
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Durante sua fala, realizada após balanço das paralisações no País, Marun garante que a redução será, obrigatoriamente, repassada "ao caminhoneiro, ao agricultou e ao industrial".
“O Ministério da Justiça está ultimando a portaria que vai regulamentar tudo isso, inclusive as punições, e a necessidade para que os postos coloquem uma placa com o valor praticado em 21 de maio, o desconto e o preço atual”, afirma o ministro.
Segundo Marun, o desconto poderá ser ainda maior em alguns Estados, que contam com a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Paranaense ganha R$ 29 milhões sozinho na Mega-Sena

Um apostador da cidade de Primeiro de Maio ganhou sozinho o prêmio de R$ 29.066.470,85 no concurso da Mega-Sena de número 2045 realizado na noite desta quarta-feira (30).
Confira as dezenas sorteadas: 15 - 25 - 27 - 45 - 46 - 50.
Já a quina teve 70 ganhadores e cada uma ganhou R$ 34.314,21. As outras 3.921 apostas vencedoras levaram R$ 875,13 cada.
O próximo concurso será no sábado (2) e o prêmio está estimado em R$ 3 milhões.


Redação Tarobá News

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Governo anuncia que não há mais bloqueios nas estradas do Paraná


Governo anuncia que não há mais bloqueios nas estradas do Paraná
(Foto: José fernando Ogura/ANPr)


Os bloqueios das rodovias estaduais e federais do Paraná foram zerados na tarde desta quarta-feira (30). Com o trabalho das forças de segurança, em especial da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal, às 16 horas desta quarta-feira já não restavam pontos de interdição nas estradas paranaenses.
A informação foi confirmada pelo chefe da Casa Militar do Governo do Paraná, coronel Maurício Tortato, em entrevista imprensa. Apenas 12 pontos de manifestação foram identificados até o final da tarde, mas sem obstrução do tráfego nas estradas.
Tortato ressaltou a articulação coordenada pela governadora Cida Borghetti, que abriu diálogo com os caminhoneiros para a liberação de cargas essenciais desde o início do movimento, e com lideranças do setor produtivo e prefeitos para encontrar soluções conjuntas para os impactos da greve. Ele também citou medidas concretas adotadas pelo Estado, como a redução da base de cálculo do ICMS sobre o diesel.
NAS ESTRADAS - Segundo o coronel, as equipes das duas polícias estiveram em praticamente todos os pontos para atuar na negociação. “Todos os caminhoneiros que quiseram voltar às suas atividades normais puderam retornar com segurança. Também foram respeitados os que decidiram permanecer no local de mobilização até o final da tarde e início da noite de quarta-feira e que vão se desmobilizar na quinta-feira”, disse ele.
O chefe da Casa Militar, que coordena o grupo formado para discutir as questões relacionadas à paralisação dos caminhoneiros, afirmou que o Governo do Estado manteve contato com todos os operadores do sistema de transporte de cargas, incluindo a classe empresarial e os caminhoneiros autônomos.
“As estratégias estabelecidas em conjunto entre o Governo do Estado, as entidades do setor produtivo, Polícia Rodoviária Federal e o Exército, que agiram de forma gradativa sem desrespeitar o movimento dos caminhoneiros, trouxeram um resultado positivo”, disse.
Ele salientou que o Governo do Estado vai manter o gabinete de gestão mobilizado para receber eventuais demandas. “Vamos continuar acompanhando todas as unidades da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, nossas unidades regionais e a Polícia Rodoviária Estadual. A atividade de inteligência permanece efetivamente para que não tenhamos nenhuma surpresa com relação a este processo. Acreditamos que vida normal será retomada a partir de agora”, disse.
MEDIDAS – O coronel Tortato explicou que o Governo do Estado tomou medidas desde o início da paralisação para reduzir os impactos sobre a população. “Estabelecemos a estratégia de chamar para a negociação as lideranças, mesmo que difusas, para que efetivamente houvesse esta desmobilização”, explicou. “Imaginando a necessidade de atuarmos não com o uso da força, mas colocando os agentes de segurança em todos os lugares de manifestação para dar a sensação de segurança e a garantia do direito de ir e vir. Isso surtiu efeitos”, salientou.
ESCOLTAS – A Polícia Militar também fez escoltas aos comboios que transportam alimentos e combustíveis. De acordo com o chefe da Casa Militar, os policiais paranaenses também fizeram, a pedido do governo de Santa Catarina, o acompanhamento de caminhões do Estado vizinho que circulavam no Paraná.
INFILTRADOS - Ele também ressaltou que o Governo do Estado identificou algumas pessoas infiltradas no movimento dos caminhoneiros. “Trabalhamos com muita reserva porque não há necessidade de potencializar esta movimentação, já que os resultados almejados foram alcançados pela atuação do Poder Público”, explicou.
FERIADO – Como o final do bloqueio coincide com o início do feriado de Corpus Christi, o coronel Tortato lembra os motoristas que pretendem pegar a estrada que haverá um fluxo maior de caminhões, seja os que estão retornando para casas ou na reposição da cadeia produtiva. “Estamos com uma agenda intensa para a recomposição das mercadorias para retomada do abastecimento em todas as regiões do Paraná”, salientou.
Outra situação, diz respeito aos postos de combustível que ainda não retomaram o abastecimento. “Ainda que estejamos atuando de modo intenso na distribuição de combustíveis em todo o Estado, ainda há algumas deficiências que podem ser um limitador para quem vai viajar. É importante consultar os locais de destino para ver se o sistema de abastecimento está normalizado”, orientou

Petrobras aumenta preço da gasolina em 0,74% nas refinarias


A partir de amanhã (31), o preço nas refinarias passará a ser de R$ 1,9671 por litro
 
Agência Brasil



A Petrobras voltou a aumentar o preço da gasolina, depois de cinco quedas consecutivas do valor do combustível. A partir de amanhã (31), o preço nas refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro.
Em maio, o preço do combustível nas refinarias da Petrobras acumula alta de 9,42%, já que em 28 de abril o litro custava R$ 1,7977.

INDICADORES: Preço da saca do café sobe nesta quarta-feira (30)


No mercado financeiro, o preço da saca de 60 quilos do milho subiu 1,99% e é negociada a R$ 45,01

Indicadores
A saca de 60 quilos do café arábica começou a quarta-feira (30) com alta de 0,49% no preço e é vendida a R$ 457,17 na cidade de São Paulo. O café robusta também apresentou elevação no preço. A alta foi de 0,04% e a saca é comercializada a R$ 333,93 para retirada no Espírito Santo.
O açúcar cristal teve aumento de 1,84% no preço e o produto é vendido a R$ 55,43 em São Paulo. Já em Santos, no litoral paulista, o valor da saca de 50 quilos, sem impostos, teve elevação de 1,48% e a mercadoria é comercializada a R$ 55,52.
No mercado financeiro, o preço da saca de 60 quilos do milho subiu 1,99% e é negociada a R$ 45,01. Em Campinas, em São Paulo, o produto também ficou mais caro, já que sofreu alta de 2,72% no valor e a saca passou a ser comercializada a R$ 44,61. Em Cascavel, no Paraná, o preço é R$ 40. Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o produto é vendido a R$ 29. Em Barreiras, na Bahia, o preço a vista também é R$ 29. Os valores são do Canal Rural e Cepea.
Reportagem, Juliana Gonçalves
#agro
agencia do radio 

INDICADORES: Boi gordo começa a quarta (30) com queda no preço


No mercado financeiro, o preço da carcaça suína especial também continuou o mesmo e o produto ainda é negociado a R$ 4,82

Indicadores
A cotação da arroba do boi gordo começou a quarta-feira (30) com queda de 0,88% e o produto é negociado a R$ 141,10 no estado de São Paulo. Em Goiânia, a arroba é vendida à vista a R$ 126. No norte do Mato Grosso, o valor também é de R$ 126. Já Barretos e Araçatuba, em São Paulo, comercializam a arroba a R$ 139 à vista.
O preço do quilo do frango congelado não sofreu variação e o produto ainda é vendido a R$ 3,37 no estado de São Paulo. Já o preço do frango resfriado subiu 1,97% e a mercadoria é comercializada a R$ 3,63.
No mercado financeiro, o preço da carcaça suína especial também continuou o mesmo e o produto ainda é negociado a R$ 4,82. Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo também continua o mesmo: R$ 3,20. No Paraná, o produto é comercializado à vista a R$ 2,73. Os valores são do Canal Rural e Cepea.
Reportagem, Juliana Gonçalves
#agro
agencia do radio

terça-feira, 29 de maio de 2018

Faep divulga impactos da paralisação dos caminhoneiros no Paraná



Foto: Faep
Ellen Santos / TAROBÁ NEWS 
Ao completar nove dias de duração, a greve dos caminhoneiros gera perdas significativas em todas as cadeias produtivas do agronegócio paranaense, trazendo consequências para o campo e para a cidade, e causando sequelas econômicas que ainda vão demorar muito tempo para serem sanadas.
A FAEP e diversos sindicatos rurais do Paraná inicialmente apoiaram o movimento dos caminhoneiros, por entender que as reivindicações eram justas. A Federação encaminhou ofício para diversas autoridades federais e estaduais, inclusive para o presidente da república e para a governadora do Paraná, solicitando soluções urgentes para reduzir a carga tributária incidente sobre o diesel, que pode chegar a 45% do preço na bomba.
Porém, após o governo atender as demandas dos caminhoneiros, os protestos não fazem mais sentido. “Restabelecer o abastecimento tanto de combustível como dos produtos de alimentação da população se faz urgente”, afirmou o presidente da FAEP, Ágide Meneguette.
Numa tentativa de dimensionar os impactos da paralisação, o Departamento Técnico (DETEC) da FAEP elaborou um estudo, onde elenca as dificuldades enfrentadas por cada cadeia produtiva da agropecuária paranaense até o momento, além da atividade no Porto de Paranaguá e junto aos agentes financeiros.

Faep

Motoristas arriscam a sorte e fazem filas até em postos desabastecidos

Motoristas fazem filas nos arredores de vários postos de combustíveis de Londrina nesta terça-feira (29), depois de cumprida a liminar que libera a saída de caminhões do centro de abastecimento localizado na zona leste da cidade. Apesar de caminhões terem saído com escola policial, não há informaçõessobre quais estabelecimentos serão abastecidos.

Gustavo Carneiro/Grupo Folha
Gustavo Carneiro/Grupo Folha


A liminar concedida na segunda-feira (28) liberando o abastecimento dos estabelecimentos associados ao Sindicombustíveis (entidade que representa a rede varejista) começou a ser cumprida no início da tarde desta terça e limita a venda a até R$ 100 por veículos, até que a situação esteja normalizada. Entretanto, , segundo o presidente do Sindicombustíveis em londrina, Cláudio Mônaco, ainda não há informações sobre quando os estabelecimentos receberão a mercadoria para revenda.

Revoltado com a retomada dos abastecimentos, um homem que se diz caminhoneiro incendiou sua Fiorino na rotatória da Avenida Dez de Dezembro na tarde desta terça-feira.
Aline Machado Parodi e Luís Fernando Wiltemburg/Grupo Folha

Senado limpa a pauta e aprova urgência para projeto com isenção tributária para o diesel

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. Ordem do dia.  Mesa: senador Omar Aziz (PSD-AM); presidente do Senado, senador Eunício Oliveira (MDB-CE).  Foto: Roque de Sá/Agência Senado
ROQUE DE SÁ / AGENCIA SENADO
Durante a sessão deliberativa desta segunda-feira (28), convocada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira, com objetivo de limpar a pauta e permitir a votação de matérias para dar fim à greve dos caminhoneiros e à crise dos combustíveis, os senadores aprovaram pedido de urgência para o projeto de lei que zera até o final do ano a cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel. Foram votadas seis medidas provisórias, o que liberou o Plenário para tratar de soluções para a crise.
Com isso, o PLC 52/2018 já pode ser votado a partir desta terça-feira (29). A matéria foi aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (23) da semana passada, também como resposta à greve, que tem provocado desabastecimento no país.
Além de isentar o óleo diesel das alíquotas do PIS e da Cofins até 31 de dezembro de 2018, o PLC também acaba com a desoneração da folha de pagamento para a maioria dos setores beneficiados. A isenção de tributos para o óleo diesel não estava prevista inicialmente e foi incluída pelos deputados federais.

Reoneração

O texto aprovado pela Câmara mantém na tributação sobre a receita bruta as empresas de tecnologia da informação (TI) e da comunicação (TIC), com alíquota de 4,5%; o teleatendimento (call centers), com imposto de 3%. As empresas estratégicas de defesa ficarão com alíquota de 2,5% sobre a receita bruta.
Esta última alíquota é a mesma para a maior parte dos setores incluídos pelos deputados em relação à previsão inicial do Executivo: couro, confecção e vestuário, carroceria de ônibus, máquinas e equipamentos industriais, móveis, indústria ferroviária, fabricantes de equipamentos médicos e odontológicos, fabricantes de compressores e setor têxtil.
Ônibus, calçados, artigos têxteis usados, transporte rodoviário de cargas e serviços auxiliares ao transporte aéreo de carga e de passageiros regular pagarão o tributo com alíquota de 1,5% sobre a receita bruta. Na Câmara, foram inseridas na reoneração da folha as companhias aéreas de transporte regular de passageiros e carga, também com alíquota de 1,5%. Outra novidade é a inclusão das empresas de reparos e manutenção de aeronaves e de embarcações (2,5%); todas as embarcações (2,5%); e o varejo de calçados e acessórios de viagem (2,5%).
Na alíquota de 1% foram mantidos os produtores de carne suína e avícola e o pescado. Também há a previsão de contribuição sobre a receita bruta mensal para as empresas de transporte coletivo de passageiros rodoviário, metroviário (metrô) e ferroviário, que pagarão 2%; de construção civil e de obras de infraestrutura, que pagarão 4,5%; e de comunicação (como rádio, TV aberta, editoras, portais de internet), que pagarão 1,5%.
Segundo o texto, serão reonerados o setor hoteleiro, o comércio varejista (exceto calçados) e alguns segmentos industriais, como automóveis.
Também serão reonerados os seguintes setores:
— transporte marítimo de passageiros e de carga na navegação de cabotagem, interior e de longo curso;
— navegação de apoio marítimo e de apoio portuário;
— empresas que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados;
— transporte ferroviário de cargas;
— prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária.
Após 90 dias da publicação da futura lei, as empresas que saírem da tributação sobre a receita bruta pagarão à Previdência Social contribuição de 20% sobre a folha de pagamento.
Com informações da Agência Câmara

Guardia recua e diz que governo não aumentará impostos


Ministro havia dito que governo aumentaria arrecadação para arcar com isenção de impostos sobre o preço do combustível

Governo aprovou redução do preço do diesel

Governo aprovou redução do preço do diesel

Antônio Araújo/Trilux/Estadão Conteúdo - 25.5.2018
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta terça-feira que "em nenhum momento" o governo trabalha com aumento de impostos para compensar a diminuição de impostos sobre o diesel, voltando atrás em relação ao que havia dito na véspera, quando citou a medida como uma solução para compensar as perdas fiscais.
"O mecanismo que governo adotará será a redução de incentivos fiscais para compensar queda de impostos sobre diesel", disse Guardia em audiência na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado para falar sobre política de reajuste de combustíveis.
Guardia havia anunciado que o governo considerava aumentar os impostos para bancar a isenção da Cide e a redução do PIS/Cofins sobre o preço do diesel.
Na manhã desta terça (29), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, criticou o possível aumento de impostos. Segundo ele, o Congresso Nacional não aprovaria aumentos. 

Adesão ao Programa Tributária Rural termina nesta quarta


Termina nesta quarta-feira (30) o prazo de adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR). No mês passado, uma medida provisória ampliou o prazo de adesão em 30 dias. A adesão ao programa deverá ser feita na unidade de atendimento da Receita Federal do domicílio tributário do devedor, sem a obrigatoriedade de agendamento do serviço, informou o órgão.

O contribuinte que já aderiu ou que aderir ao programa, além da redução de 100% dos juros, já prevista, terá reduções de 100% sobre as multas de mora e de ofício. No caso de pessoa jurídica, poderá utilizar créditos de Prejuízos Fiscais ou de Bases de Cálculo Negativas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para quitação de parte da dívida.

Esses benefícios não se aplicam aos 2,5% da dívida correspondentes à entrada, disse a Receita.

Histórico
O Programa de Regularização Tributária foi instituído pela Lei nº 13.606, de 9 de janeiro de 2018, e permite que as dívidas dos produtores rurais com a Fazenda Nacional, vencidas até 30 de agosto de 2017, sejam renegociadas em condições especiais, ou seja, mediante o pagamento, sem reduções, de 2,5% da dívida consolidada, em duas parcelas, vencíveis em abril e maio de 2018, e o restante da dívida com redução de 100% dos juros de mora e das multas de mora, observado o seguinte:

1 - se o optante for produtor rural, pessoa física ou jurídica, o restante da dívida será parcelado em 176 meses, e o valor da parcela corresponderá a 0,8% da média mensal da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural do ano imediatamente anterior ao do vencimento da parcela. A prestação mínima é de R$ 100;

2 - se o optante for adquirente de produção rural de pessoa física ou cooperativa, o restante da dívida será parcelado em 176 meses, e o valor da parcela corresponderá a 0,3% da média mensal da receita bruta proveniente da comercialização do ano imediatamente anterior ao do vencimento da parcela. A prestação mínima é de R$ 1.000,00.

Agência Brasil

Ibope em SP aponta Lula e Bolsonaro quase empatados na eleição para presidente

banda b / uol

 
 
Lula e Bolsonaro aparecem à frente no Ibope em SP – reprodução
Pesquisa do Ibope divulgada nesta segunda-feira (28) mostra os índices de intenção de voto no estado de São Paulo para o primeiro turno da eleição para Presidência da República em 2018. Entre os eleitores paulistas, o resultado, é:
1º cenário
Lula (PT): 23%
Jair Bolsonaro (PSC): 19%
Geraldo Alckmin (PSDB): 13%
Marina Silva (Rede): 9%
Ciro Gomes (PDT): 3%
Álvaro Dias (Podemos): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Aldo Rebelo (SD): 0%
Flávio Rocha (PRB): 0%
Guilherme Boulos (PSOL): 0%
João Amoêdo (Novo): 0%
Levy Fidelix (PRTB): 0%
Manuela D’Ávila (PCdoB): 0%
Paulo Rabelo de Castro (PSC): 0%
Branco/nulo: 21%
Não sabe/não respondeu: 5%
2º cenário
Jair Bolsonaro (PSC): 19%
Geraldo Alckmin (PSDB): 15%
Marina Silva (Rede): 11%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Álvaro Dias (Podemos): 3%
Fernando Haddad (PT): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Aldo Rebelo (SD): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Levy Fidelix (PRTB): 1%
Manuela D’Ávila (PCdoB): 1%
Paulo Rabelo de Castro (PSC): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Branco/nulo: 27%
Não sabe/não respondeu: 4%
3° cenário
Jair Bolsonaro (PSC): 20%
Geraldo Alckmin (PSDB): 15%
Marina Silva (Rede): 12%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Álvaro Dias (Podemos): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Aldo Rebelo (SD): 1%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Levy Fidelix (PRTB): 1%
Manuela D’Ávila (PCdoB): 1%
Jaques Wagner (PT): 0%
Paulo Rabelo de Castro (PSC): 0%
Branco/nulo: 27%
Não sabe/não respondeu: 4%
A pesquisa foi encomendada pela Band. O Ibope ouviu 1.008 eleitores entre 24 e 27 de maio. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
A pesquisa foi registrada com no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP-04608/2018 , e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR-06360/2018.
Confira a pesquisa completa aqui

Cresce postos com combustível em Curitiba e região; nova liminar foi dada e orientação é ter calma

 
Caminhão-tanque com escolta da PRF no Paraná – Foto: PRF
 
Subiu de 81 para 97 o número de postos com combustível à venda em Curitiba por volta das 10h desta terça-feira, indicando sinais de melhora no abastecimento, informa o Sindicombustíveis-PR. O índice representa 28% do total de 340 estabelecimentos na cidade.
Gradualmente, o abastecimento vem sendo reestabelecido. Por isso , o sindicato reforça o apelo para a população ter calma. Neste ritmo, em breve o abastecimento estará regularizado.
Nesta manhã, o Sindicombustíveis-PR obteve  uma nova liminar na Justiça Estadual que vai ampliar a saída de combustíveis a partir dos centros de distribuição de Araucária. A nova medida judicial garante o desbloqueio das companhias de distribuição que atendem os postos não bandeirados de Curitiba, Região Metropolitana e cidades vizinhas para todo polo de distribuição volte a funcionar nas próximas horas.
Os caminhões-tanque vão sair com escoltas da PM, como já vem sendo feito no outro polo de distribuição de Araucária, desde ontem, também liberado por meio de liminar.
Para onde vão os carregamentos?
Segundo o Sindicombustíveis, este centro de distribuição que volta a operar a partir da nova liminar prepara, no momento, o plano logístico para retomar suas atividades. A distribuição é de responsabilidade das companhias distribuidoras. Deste modo, somente as companhias distribuidoras pode informar o destino destes primeiros comboios, informou o sindicato.
Preços
O que chama a atenção é que o preço do combustível está mais caro: no Mossunguê, a gasolina era vendida R$ 4,49/l, a aditivada R$ 4,79/l e o etanol a R$ 3,19/l. No posto das Mercês, a gasolina era cobrada R$ 4,6/l e a aditiva R$ 4,89/l.
No site http://www.temcombustivel.com.br/ é possível ter uma ideia de como está a situação na capital.
Caminhões-tanque
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ontem (28), entre 14 horas e meia-noite, 133 caminhões-tanque carregados com combustível saíram do polo de distribuição em Araucária (PR). Esses caminhões transportaram um total aproximado de 14,7 milhões de litros de combustível, para diferentes destinos do Paraná, a maioria deles localizados na Região Metropolitana de Curitiba. As escoltas foram feitas por equipes da PRF, Polícia Militar e guardas municipais.
Hoje (29), da zero hora até por volta de 10 horas, haviam sido carregados outros 45 caminhões-tanque.
Paraná
O Sindicombustíveis-PR obteve na noite desta segunda-feira (28) liminar da Justiça Estadual para a liberação da base de distribuição de Londrina, bloqueada pelos manifestantes. As bases de Curitiba, Maringá e Guarapuava já haviam sido motivo de decisões favoráveis da justiça neste mesmo sentido.
O polo distribuidor de Curitiba começou a ser desbloqueado nesta segunda-feira, numa operação da Polícia Militar. Maringá, Londrina e Guarapuava devem ser liberadas nas próximas horas, dependendo de planejamento da PM.
O sindicato aguarda ainda decisão sobre uma última liminar, para o centro de distribuição de Cascavel.
Quando todas estas quatro liberações tiverem sido realizadas, o abastecimento de combustível de todas as regiões do Paraná começará a ser retomado, informou.
O Estado conta com 2400 postos. Destes, 900 são associados do Sindicombustíveis-PR.

banda b

ASSAÍ: Vila Esperança - Furto do vidro da janela e fios elétricos do Posto de Saúde em construção

 
Às 13h47min, a equipe PM foi acionada para deslocar até a Vila Esperança, onde segundo solicitação, o posto de saúde em construção teria sido furtado.
No local foi constatado o furto do vidro de uma das janelas e fios elétricos.
A solicitante foi orientada quanto aos procedimentos cabíveis.
Fonte: 3ª Cia PM

segunda-feira, 28 de maio de 2018

INDICADORES: Semana começa com alta no preço do boi gordo


No mercado financeiro, o preço da carcaça suína especial também continuou o mesmo e o produto ainda é negociado a R$ 4,79

Indicadores
A cotação da arroba do boi gordo começou a segunda-feira (28) com alta de 1,46% e o produto é negociado a R$ 142,35 no estado de São Paulo. Em Goiânia, a arroba é vendida à vista a R$ 126. No norte do Mato Grosso, o valor também é R$ 126. Já Barretos e Araçatuba, em São Paulo, comercializam a arroba a R$ 139 à vista.
O preço do quilo do frango congelado não sofreu variação e o produto ainda é vendido a R$ 3,37 no estado de São Paulo. O preço do frango resfriado também não mudou e a mercadoria continua comercializada a R$ 3,38.
No mercado financeiro, o preço da carcaça suína especial também continuou o mesmo e o produto ainda é negociado a R$ 4,79. Em Minas Gerais, o preço do suíno vivo teve queda de 0,31% e agora é vendido a R$ 3,18. No Paraná, o produto é comercializado à vista a R$ 2,77. Os valores são do Canal Rural e Cepea.
Reportagem, Juilana Gonçalves

INDICADORES: Café tem alta no preço enquanto milho ficar mais barato


O açúcar cristal teve aumento de 0,06% no preço e o produto é vendido a R$ 54,43 em São Paulo

Indicadores

A saca de 60 quilos do café arábica começou a segunda-feira (26) com alta de 0,40% no preço e é vendida a R$ 456,17 na cidade de São Paulo. Já o café robusta apresentou redução no preço. A baixa foi de 0,73% e a saca é comercializada a R$ 331,51 para retirada no Espírito Santo.
O açúcar cristal teve aumento de 0,06% no preço e o produto é vendido a R$ 54,43 em São Paulo. Já em Santos, no litoral paulista, o valor da saca de 50 quilos, sem impostos, teve elevação de 0,16% e a mercadoria é comercializada a R$ 54,71.
No mercado financeiro, o preço da saca de 60 quilos do milho recuou 0,45% e é negociada a R$ 44,23. Em Campinas, em São Paulo, o produto também ficou mais barato, já que sofreu queda de 0,57% no valor e a saca passou a ser comercializada a R$ 43,39 Em Cascavel, no Paraná, o preço é R$ 40. Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o produto é vendido a R$ 29. Em Barreiras, naBahia, o preço a vista é R$ 29,50. Os valores são do Canal Rural e Cepea.
Reportagem, Juliana Gonçalves

AGENCIA DO RADIO 

Abcam diz que entre 70% e 80% dos caminhoneiros já se desmobilizaram


Abcam diz que entre 70% e 80% dos caminhoneiros já se desmobilizaram
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O presidente da Associação Brasileira doas Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que entre 70% e 80% dos caminhoneiros que participavam das manifestações nas rodovias do país já “levantaram acampamento” nos pontos de obstrução. A expectativa é de que a desmobilização seja concretizada até o final desta terça-feira (29). A entidade divulgará, até o final da tarde desta segunda-feira (28), um balanço preciso sobre a situação atual da mobilização de caminhoneiros, que já dura oito dias.
“O nível da adesão [à desmobilização] está aumentando gradativamente. Estou aguardando posição do grupo que está fazendo o levantamento. Apesar de ainda não termos um número exato [sobre o total de caminhoneiros que já se desmobilizaram], dá para dizer que de 70% a 80 % já levantaram acampamento”, disse Lopes à Agência Brasil.
Uso político
Lopes explica que as manifestações que ainda ocorrem em alguns pontos de rodovias não estão relacionadas às reivindicações de caminhoneiros, mas há “gente que quer derrubar o presidente Michel Temer”. Lopes diz ter ouvido relatos de que parte do movimento dos caminhoneiros estaria sendo usado politicamente por defensores da intervenção militar.
“Nas conversas com a base, fiquei sabendo de pontos com envolvimento com intervencionistas, mas estamos trabalhando para evitar esse uso político do nosso movimento. Faremos denúncia publica sobre os pontos onde isso está ocorrendo. Se essas pessoas forem penalizadas por autoridades, com multas ou o que for, elas não terão a ajuda da Abcam”, disse à Agência Brasil o representante dos caminhoneiros.
Lopes acrescentou que os pontos acordados com o governo já estão “bem encaminhados”, e que serão necessários alguns dias para que a situação se normalize no país. Ele garante não haver, neste momento, rodovias trancadas, e que os combustíveis já estão na direção dos postos.
“Apenas em São Paulo há alguns focos [de manifestação], mas agora a polícia vai desobstruir tudo. Em Brasília, por exemplo, 70% dos postos já estão com combustível normal”, disse o presidente da Abcam. “Agora que tivemos nossas reivindicações atendidas, o momento é de desmobilização”, completou.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas do Rio Grande do Sul (Sinditac/RS), Carlos Dahmer, do ponto de vista classista, está tudo resolvido.
O dirigente sindical também aponta problemas que vêm sendo causados por “posições extremistas, de âmbito político”, que vão desde a defesa de uma intervenção militar até o movimento Lula Livre, que pede a soltura do ex-presidente, passando pelo Fora Temer. “A gente respeita os que defendem essa bandeira, mas que eles montem o seu piquete fora do nosso movimento”.

Acordo prevê liberação imediata de caminhões com combustíveis e gás de cozinha em rodovias no Paraná


Acordo prevê liberação imediata de caminhões com combustíveis e gás de cozinha em rodovias no Paraná
(Foto: Franklin de Freitas)


A governadora do Paraná, Cida Borghetti, anunciou nesta segunda-feira (28) um acordo que vai garantir a liberação do transporte de combustível em todo o Estado do Paraná.  A medida vale para todos os derivados do petróleo: gasolina, etanol,  óleo diesel e gás de cozinha, por exemplo. A liberação é mais um resultado do diálogo estabelecido pelo Governo do Estado com as lideranças dos caminhoneiros. O compromisso foi anunciado pelas duas partes na tarde desta segunda-feira (28) durante entrevista coletiva no Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Cida também anunciou que o DER e a Agepar já notificaram as seis concessionarias de pedágio sobre a isenção da tarifa do eixo suspenso em todas as praças.
Segundo, Plínio Dias, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de São José dos Pinhais e secretário-geral da Federação Nacional dos Transportadores (Fenacam), a liberação é uma forma de agradecer o apoio da população. "A paralisação continua, mas vai continuar de forma mais ordeira", disse o sindicalista. De acordo com ele, as novas propostas do governo federal ainda não foram suficientes para o encerramento da greve.

domingo, 27 de maio de 2018

Governo cede à pressão de caminhoneiros por fim da greve


Governo atendeu às cinco principais demandas dos manifestantes, reduzindo preço do diesel e de pedágios por todo o Brasil 

 


Presidente anunciou resultado da reunião com caminhoneiros na noite deste domingo (27)

Presidente anunciou resultado da reunião com caminhoneiros na noite deste domingo (27)

Correio do Povo - Cidades
Em reunião realizada na noite deste domingo (27) entre o presidente Michel Temer e líderes dos caminhoneiros, foram acordadas soluções para as cinco principais demanadas do grupo grevista. 
Como adiantado mais cedo pelo governador de São Paulo, Márcio França, a redução de R$ 0,41 no litro do óleo diesel reinvindicada pelo movimento foi aceita e ampliada para R$ 0,46 por litro, direto na bomba.O valor equivale do PIS/Cofins. O governo assumiu sacrificios no orçamos, sem dar prejuízos à Petrobras.
O segundo ponto dos manifestantes, que não havia sido acordado com as autoridades ainda, era da manutenção da baixa no preço do combustível por 60 dias. Até então o governo aceitava trabalhar com apenas 30 dias. Apenas haverá reajustes nos valores a partir deste prazo.
Ainda como confirmado pelo governador paulistano, o valor do pedágio não será mais cobrado para eixos suspensos, utilizados por caminhoneiros quando não há carga nas caçambas, em todo o país, em todos os tipos de rodovias.
O quarto ponto acordado pelo governo foi a garantia de 30% dos fretes da CONAB aos autônomos. A Companhia Nacional de Abastecimento, que transporta milhares de toneladas de produtos todos os anos.
Por último, o presidente anunciou que aprovou a Tabela Mínima de Frete, conforme prevista no projeto de lei 121, que ainda circula pelo congresso.
Para que estes projetos entrem em vigor o mais rapidamente o possível a presidência os publicará por meio de medida provisória, que não precisa passar por avaliação prévia do Congresso ou do Senado.
Chegando a estes entendimentos, a expectativa do governo federal é que, em contrapartida, os grevistas extinguam todos os pontos de bloqueio, paralisação ou manifestação por todo o País também o mais brevemente possível para que a normalidade possa voltar.

FALECEU EM ASSAÍ WESLEY DOI


Com grande pesar,recebemos a notícia do falecimento nesta madrugada de domingo, 27, do jovem Wesley Doi.
Wesley é filho do Oficial de Justiça do Forum de Assaí, o popular Dóizinho.
Nas redes sociais a informação é de que tenha sido vítima de um infarto fulminante.
Que Deus, em sua infinita bondade, conforte toda a sua família e lhe coloque em um "bom lugar". 
 
blog do chaguinhas

Preço da batata no Paraná chegou a R$ 280 a saca nesta sexta-feira


(Foto: Arquivo/AN-PR)
Os cinco mercados das Ceasas do Estado, enfrentaram mais um dia de dificuldades para reabastecer seus atacados, por conta do não recebimento de hortigranjeiros, e também pela ausência de compradores. Somente 250 toneladas, 10% do volume total da média diária, foram movimentados na sexta-feira (25) no atacado da Ceasa de Curitiba, por exemplo. Segundo a área técnica no Mercado do Produtor, 50 agricultores estiveram presentes comercializando suas produções, principalmente folhosas. Alguns permissionários atacadistas ainda mantém alguns produtos, mas já registram desabastecimento em boa parte dos hortigranjeiros.

Isso também provoca a alta de preços. Por exemplo, a saca de batata de 50 kg era comercializada a R$ 160 em Curitiba, R$ 250 em Maringa e a R$ 280 em Londrina. As Ceasas de Cascavel e Foz do Iguaçu, nem tinham o produto á disposição.
Já a caixa de alface crespa com 18 unidades foi comercializada em Curitiba a R$ 15, em Maringá a R$ 27,50, em Londrina a R$ 20, Cascavel R$ 36 e Foz R$ 45.
O tomate extra 2A caixa de 20 kg foi vendida a R$ 80 na Capital, R$ 60 em Maringá, R$ 90 em Londrina, R$ 80 em Cascavel e R$ 140 em Foz.
Em Foz do Iguaçu, os comerciantes comercializaram pouco mais que 5 toneladas, representando 2,6% da média diária. Conforme análise da área técnica os volumes dos hortigranjeiros apresentados, principalmente folhosas são da própria região.
Na Ceasa de Maringá, apesar dos esforços dos agricultores e permissionários atacadistas em reabastecer o mercado, e garantir o alimento para população, alguns produtos já faltam no mercado. Os que estão sendo colocados para comercialização estão perdendo a qualidade devido a não venda do mesmo, e por estarem armazenados há alguns dias. Os compradores não conseguem ter acesso ao mercado.
A Ceasa de Cascavel também só manteve trabalhos internos para classificação e seleção dos hortigranjeiros ainda existentes, e limpeza das áreas dos boxes. Algumas empresas que atuam no atacado, e que tem câmaras frias, ainda conseguem armazenas produtos menos perecíveis. Mas assim como na unidade de Maringá, o acesso ao mercado estava bloqueado pelo movimento dos caminhoneiros. O mesmo acontece na unidade da Ceasa em Londrina.

Bem Paraná

Infraero registra 11 aeroportos sem combustível em todo o país

Um dos setores mais afetados pela paralisação, aviação não consegue dar continuidade às operações sem a regularização do abastecimento

  • Fabíola Perez, do R7
Aeroportos de todo o país sofrem os efeitos da greve dos caminhoneiros

Aeroportos de todo o país sofrem os efeitos da greve dos caminhoneiros

Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo
 
Um dos setores que mais sofre os impactos da paralisação dos caminhoneiros em todos os estados é a aviação. A Infraero, que vem monitorando o abastecimento de querosene das aeronaves, registrou 14 aeroportos com falta de combustível na manhã deste domingo (27). Nas primeiras horas da manhã deste domingo, a empresa estatal registrou 116 voos. Destes, 9 atrasados e 10 cancelados.
Os aeroportos afetados pelos protestos são: Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Goiânia (GO), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Joinville (SC) e João Pessoa (PB). Nos aeroportos de Vitória (ES) e Petrolina (PE) havia sido registrada a falta de combustível nas primeiras horas do dia. Mas agora, a situação está normalizada. 
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Um dos aeroportos mais afetados pelo desabastecimento foi o de Brasília. A concessionária responsável afirmou que desde às 18h30 do sábado (27), o aeroporto não recebeu novos caminhões. Até às 7h desde domingo, o aeroporto realizou sete pousos e seis decolagens. Foram registrados três cancelamentos. 
A estatal alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir a melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível nos terminais de origem e destino.
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A Infraero informou, por meio de nota, que está em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.
Segundo a estatal, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.
Aos passageiros, a Infraero recomendou que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que planejem seus voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.

Petroleiros deflagram greve de 72 horas a partir de quarta-feira

No momento em que o governo federal negocia o fim da paralisação dos caminhoneiros, que entrou neste domingo (27) no sétimo dia, os petroleiros organizam uma greve nacional "de advertência". A paralisação de 72 horas será a partir da próxima quarta-feira (30). A mobilização é liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados.

Os petroleiros preparam para hoje atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.

Para amanhã (28), a FUP e seus sindicatos promovem o Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações.

Em nota, a FUP informou que a paralisação dos petroleiros pretende pressionar o governo federal a reduzir os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, também é uma manifestação contra a eventual proposta de privatização da Petrobras e a gestão do presidente da empresa, Pedro Parente.

"A greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria", diz o comunicado da FUP.

Agência Brasil

Governo quer negociar liberação de produtos de primeira necessidade

A governadora do Paraná, Cida Borghetti, afirmou no sábado (26) que o Estado vai intensificar o diálogo com representantes do movimento dos caminhoneiros para que não faltem produtos básicos para as famílias, como o gás de cozinha. A reunião entre Cida, representantes do movimento dos caminhoneiros e empresários do setor de transporte de cargas será na na tarde deste domingo (27), a partir das 16h.

AEN-PR
AEN-PR


Segundo Cida, o Estado já tem a garantia do trânsito de medicamentos, insumos hospitalares, combustíveis para serviços médicos e de segurança. "Precisamos também da circulação dos caminhões de lixo e de alimentos", ressaltou.

O Governo do Estado produziu adesivos da Defesa Civil para identificar as cargas essenciais, garantindo o transporte dos produtos, inclusive mediante escolta policial se necessário.

(Atualizada às 11h45)
AEN-PR

sábado, 26 de maio de 2018

Sem combustível, comércios aproveitam para ‘fazer entrega’ a cavalo

 
(Foto: Sara Regina Diogo Colli/Facebook)

Após cinco dias de paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil, a cadeia de serviços sofre com o desabastecimento. Com o estoque de combustíveis perto do fim, hospitais cancelaram cirurgias eletivas, a Prefeitura de São Paulo limitou a coleta de lixo e a frota de ônibus e até a polícia reduziu o período das rondas das viaturas. Em meio ao caos, há quem consiga enxergar algo positivo. Empresários das capitais paulista e federal fizeram entregas a cavalo como uma ação de marketing para demonstrar apoio à greve.
Daniel Franco, da empresa de bebidas Saideira do Brasil, arrumou cavalos para suprir a falta de gasolina das motos. “Foi uma ideia de marketing, mas quem sabe não usamos se o desabastecimento permanecer”, brinca. Os cavaleiros com capacete e mochilas típicas dos motoboys chamaram a atenção das pessoas no bairro de Pinheiros e a novidade fez sucesso no Twitter.
Junior Tadayoshi teve a mesma ideia, mas descarta usar os cavalos como transporte para o delivery: “Foi mais uma forma de demonstrar apoio aos caminhoneiros, até porque é perigoso andar com os animais pela cidade”. Tadayoshi é proprietário da cadeia de lanchonetes 389 Burger, com lojas em Brasília e cidades do Planalto Central, e reclama dos altos preços dos combustíveis. “Temos caminhões e sofremos com o problema”, diz ele.
Os dois empresários conseguiram os cavalos junto a haras das regiões e também contrataram cavaleiros para não colocar em risco funcionários.

estadão conteudo / banda b

Quase a totalidade dos postos de Curitiba estão sem combustível; onde ainda tem, filas são quilométricas


Quase a totalidade dos postos de Curitiba estão sem combustível; onde ainda tem, filas são quilométricas
Fila de carros para abastecer no posto da Shell, da Avenida República Argentina com a Avenida Getúlio Vargas (Foto: Rede News 24 Horas)
Os postos de Curitiba estão todos praticamente sem estoque de gasolina e etanol.  A informação é do Sindicombustíveis que reafirma que o abastecimento regular continua interrompido. Pode ocorrer que algum posto tenha conseguido ou venha a conseguir um abastecimento pequeno, de forma isolada, no caso de caminhão-tanque conseguir furar os bloqueios dos grevistas. Se isto se confirmar, é possível que algum posto de forma pontual ainda tenha - ou volte a ter - alguma oferta pequena.
Nesta manhã, em dois pontos da cidade, havia fila em um posto da Shell, da República Argentina com a Getúlio Vargas, entre os bairros Batel e Água Verde, e outra em um posto do Vista Alegre, na Rua Roberto Barroso. Entretanto, o sindicato não tem previsão de que isso venha a ocorrer. Não há mais, portanto, condição de quantificar a porcentagem de postos que poderiam estar em atividade.
Refinaria e centros de distribuição:
Segundo o sindicato, há informações que os bloqueios nas refinarias e nas bases de distribuição, em Araucária, continuam impedindo completamente entrada e saída de caminhões-tanque. Na madrugada, alguns caminhões-tanque tentaram abastecimento na região de Araucária e foram bloqueados pelos grevistas, que permanecem em suas posições.  
Situação no Paraná:
No Paraná, como um todo, a situação é similar: não há abastecimento regular. Pode ocorrer que algum posto, de forma isolada, venha a obter algum produto, por conta de caminhão-tanque que tenha conseguido furar os bloqueios, ou etanol que venha direto de uma usina. 
Diante deste quadro, não há condições de quantificar de forma exata número de postos em atividade no Paraná e em Curitiba que poderiam ainda ter gasolina e álcool. Se existirem postos que ainda tenham gasolina e álcool, são casos raros e isolados.
GNV e diesel:
O fornecimento de GNV, que em sua maioria é realizado por tubulação, ainda permanece ocorrendo em Curitiba e nos maiores centros urbanos. Nos postos maiores, das estradas, pode restar algum fornecimento de diesel.
Ação do governo: 
O Sindicombustíveis-PR espera que os governos federais e estaduais consigam formalizar algum acordo, ou que pelo menos recuperem as garantias de ir e vir dos cidadãos que não queiram aderir à greve. O sindicato já reiterou diversas vezes solicitações de segurança para o fornecimento de combustível, mas até o momento isto não ocorreu. 
A entidade vê o panorama como gravíssimo. Sérios problemas que vão da piora na economia até o abastecimento de alimentos e gerais são iminentes. Causa grande preocupação também os setores da segurança pública e saúde.

Estoques de gás nas revendedoras estão zerados no Paraná e em praticamente todo o País, diz Abragás


Estoques de gás nas revendedoras estão zerados no Paraná e em praticamente todo o País, diz Abragás
(Foto: Arquivo Bem Paraná)


Os estoques de gás nas revendedoras estão zerados deste esta última sexta-feira, 25, no Paraná e em todo o País. "As distribuidoras, responsáveis por envasar o produto, têm gás, mas elas não têm como escoar os botijões por conta dos bloqueios nas estradas", explica José Luiz Rocha, presidente da Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragas). 
Segundo Rocha, o produto ainda existem apenas nos locais onde o transporte é feito por via pluvial, como alguma cidade das região Norte do País. 
De acordo com Rocha, que também faz parte da diretoria do Sindicato dos Revendedores das Distribuidoras de Gás do Paraná, no Paraná, como o gás chega por gasoduto às distribuidoras, terminando o bloqueio dos caminhoneiros, a oferta volta ao normal em, no máximo, quatro dias. "No Paraná o abastecimento pode voltar ao normal em menos tempo", diz.
Rocha reitera que o setor não é contrário ao movimento, mas afirma que aos serviços essencias à populção deveriam ser mantidos.