sábado, 26 de maio de 2018

Paralisação dos caminhoneiros segue pelo 6º dia consecutivo


Após a publicação de decreto que autoriza o uso das Forças Armadas, rodovias ainda apresentam trechos com protestos de caminhoneiros

  • Diego Junqueira e Fabíola Perez, do R7

Rodovias ainda apresentam trechos de lentidão devido a protestos

Rodovias ainda apresentam trechos de lentidão devido a protestos

Felipe Rau/Estadão Conteúdo 
No sexto dia consecutivo de greve dos caminhoneiros, manifestantes continuam protestando em diversas rodovias do País.
Na rodovia Régis Bittencourt, os trechos que apresentam tráfego lento em função dos protestos são do km 281 ao km 279, em Embu das Artes, em São Paulo, sentido norte, km 278 ao km 280, também em Embu das Artes, sentido sul, Paraná. 
Trechos entre o km 470 ao km 477, em Jacupiranga, em São Paulo, sentido norte, e km 383 ao km 385, região de Miracatu, sentido sul, Paraná também estão com lentidão devido aos protestos.
A rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, também conta com manifestações nas primeiras horas de hoje. São 13 pontos de bloqueio, em ambos os sentidos, todos em Minas Gerais, de acordo com a concessionária que administra a via.
Os bloqueios estão nas seguintes cidades: Extrema, Pouso Alegre, São Sebastião da Bela Vista, São Gonçalo do Sapucaí, Três Corações, Carmo da Cachoeira, Lavras, Perdões, Oliveira, Carmópolis de Minas, São Joaquim de Bicas, Betim e Igarapé.
Os manifestantes impedem a passagem de caminhões, mas liberam a passagem de veículos de passeio.
Na noite da sexta-feira (25), o presidente Michel Temer assinou o decreto determinando o uso das forças federais para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas.
O decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, autoriza o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 4 de junho.
O pedido da associação veio após o presidente Michel Temer dizer que o governo acionou as forças de segurança para desobstruir as estradas nacionais.
"A Abcam, preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias", diz a entidade.
Apesar da solicitação de liberação das vias, a Abcam classifica como "lamentável" o que chama de manifestação tardia de Temer, que "preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria".

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