terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Central 156 recebe 11 mil chamadas contra a dengue

Serviço da Prefeitura tem ferramenta para pedir limpeza de áreas e denunciar locais com água parada

bem paraná
De janeiro a novembro deste ano, a Central 156 da Prefeitura de Curitiba recebeu 10.907 solicitações de limpeza e informações sobre o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, o Aedes aegypti. A Central 156 de Curitiba disponibiliza uma ferramenta na qual é possível solicitar limpeza de locais públicos, como praças e parques, denunciar locais que tenham água limpa e parada, além de obter orientações para prevenção e combate dos focos do mosquito. O serviço, que é desenvolvido pelo Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), pode ser acessado via site, telefone e celular.
De acordo com a Central, as demandas referente ao mosquito são mais expressivas nesse período do ano. Alguns órgãos, como a Secretaria Municipal do Urbanismo e Secretaria Municipal do Meio Ambiente são envolvidos em uma força-tarefa para atender aos pedidos que possuem fluxo de urgência dentro do sistema. A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza informações gerias referentes à doença no site: www.saude.curitiba.pr.gov.br/orientacao-e-prevencao/dengue.html.
Com o aumento das temperaturas e do volume de chuva, a proliferação de vírus e bactérias aumenta consideravelmente.
Temido pela população, o mosquito Aedes aegypti é um dos que se reproduzem em ambientes característicos do verão.
A melhor forma de combate é a prevenção e participação dos habitantes nas campanhas contra o mosquito. Não acumular lixo e recipientes que retenham água, colocar areia nos vasos de plantas, limpar calhas e caixas d´água são algumas medidas simples que podem ajudar a evitar o problema.

Aedes  é o maior desafio da saúde
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse ontem que o combate ao mosquito Aedes aegypti é o maior desafio da saúde brasileira atualmente. Em entrevista coletiva em que fez um balanço de seus 200 dias no ministério, Barros reforçou as previsões do governo que apontam para um aumento de casos de infecção pelo vírus Chikungunya, transmitido pelo Aedes aegypti, em 2017.
“Temos que combater o mosquito. Esse é o grande desafio da saúde até que a gente consiga um controle adequado”, avaliou. Este ano, foram registrados 263 mil casos de febre chikungunya, contra 36 mil em 2015. “O mosquito pica, recebe o vírus e passa para outra pessoa. Como cresceu muito o número de pessoas que têm [o vírus], entendemos que haverá uma ampliação [de casos].”

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