O
presidente Michel Temer (PMDB) refutou, em entrevista à agência de
notícias Efe, publicada neste sábado (22), a possibilidade de perder o
mandato no processo que corre na Justiça Eleitoral contra a chapa
vencedora das eleições de 2014, formada por ele e a ex-presidente Dilma
Rousseff.
Ao salientar que todas as doações recebidas por sua campanha
foram legais, Temer disse esperar que o caso seja julgado como
improcedente e, a menos de dois anos de encerrar o mandato, assinalou
que recursos devem prolongar o processo até a decisão final.
"Não sei qual será a decisão do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), mas ela vai demandar recursos, tanto internamente no tribunal
como seguramente para o Supremo Tribunal Federal (STF)", disse o
peemedebista. "Ou seja, há ainda um longo percurso processual a
percorrer. Então, na pior das hipóteses, se houver, digamos assim, a
anulação da chapa, a cassação da chapa, haverá recurso", acrescentou.
Ele
rebateu ainda as declarações dadas na delação premiada do ex-presidente
da Odebrecht Marcelo Odebrecht de que todos políticos eleitos a cargo
público no Brasil foram financiados com dinheiro de caixa 2. "É uma
opinião da Odebrecht. A Odebrecht é que acha que todos os políticos se
serviram do caixa 2. Aliás, ao assim se manifestarem, dizem que eles são
os produtores do caixa 2", comentou Temer, que disse conhecer "muitos"
políticos que não utilizaram tais métodos.
agencia estado
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