Os animais foram avaliados por veterinários e não têm condições de serem reinseridos na natureza, ou por terem nascido em cativeiro, ou por já não saberem mais como competir por alimentos em seu habitat natural.
Divulgação/IAP
MAU
TRATOS – Parte dos animais foi apreendida pela Polícia Ambiental em
Londrina, no Norte do Estado, após denúncia anônima. Eles eram mantidos
em uma lava car na cidade sem autorização dos órgãos ambientais
competentes e sofriam maus-tratos. A polícia retirou do local dois
macacos-pregos vivos e dois mortos, uma Arara Azul cega, sete filhotes
de jabutis e quatro iguanas.
A arara, um jabuti e uma iguana estão em tratamento, sob os cuidados do Hospital Veterinário da Unifil, em Londrina. Os macacos foram destinados ao Instituto Conservacionista Anami, em São José dos Pinhais, e quatro jabutis foram recebidos pela Reserva Romanetto, em Morretes.
A arara, um jabuti e uma iguana estão em tratamento, sob os cuidados do Hospital Veterinário da Unifil, em Londrina. Os macacos foram destinados ao Instituto Conservacionista Anami, em São José dos Pinhais, e quatro jabutis foram recebidos pela Reserva Romanetto, em Morretes.
Divulgação/IAP
Outros dois filhotes de Jabutis não resistiram às más condições
de saúde e morreram. "Todos esses animais eram mal alimentados e viviam
sem os mínimos cuidados para que pudessem crescer com saúde. Só o fato
de terem sido retirados da natureza, de seu habitat natural, já se
caracteriza maus-tratos", explica a diretora de Licenciamentos Especiais
do IAP, Edilaine Vieira.
Além de responder administrativamente a sanções legais que serão feitas pelo IAP, o responsável pelo local assinou um termo circunstanciado e terá que prestar esclarecimentos à Justiça, pois é reincidente no mesmo crime. Após a audiência o Juiz deve definir a pena a ser cumprida.
Além de responder administrativamente a sanções legais que serão feitas pelo IAP, o responsável pelo local assinou um termo circunstanciado e terá que prestar esclarecimentos à Justiça, pois é reincidente no mesmo crime. Após a audiência o Juiz deve definir a pena a ser cumprida.
Divulgação/IAP
ENTREGA VOLUNTÁRIA – Além dos jabutis de Londrina, a Reserva em
Morretes também recebeu outros 32 que vieram de Umuarama. Eles foram
entregues voluntariamente pelo antigo proprietário, que alegou não ter
mais condições de cuidar dos animais como se deve.
Ele iniciou a criação há mais de 35 anos, quando morava em uma chácara, e eram somente dois jabutis. Com o tempo, a população dos animais aumentou e a necessidade de espaço também. Morando agora em ambiente urbano e sem espaço adequado, ele preferiu entregar os jabutis ao IAP, que os destinou para um criador com a estrutura necessária.
Diferentes dos Londrina, esses estavam em boas condições de saúde e não serão necessários cuidados médicos. "Apesar da Reserva estar licenciada pelo IAP e o Ibama como criador comercial, as iguanas e os jabutis entregues não poderão ser comercializados, mas apenas como matrizes, isto é, para a reprodução da espécie", explica a diretora do IAP.
Combate ao tráfico de animais é prioridade
Desde 2013, o IAP é responsável pela gestão da fauna nativa silvestre no Estado e vem adotando medidas no sentido de estruturar o Paraná no que se refere aos cuidados com a fauna silvestre e ao combate ao tráfico de animais.
Entre essas medidas está a parceria com criadouros científicos, mantenedores, institutos conservacionistas, clínicas e hospitais veterinários, que recebem e tratam os animais aprendidos e oriundos de entregas voluntárias. O IAP também licencia e incetiva a criação de novos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) para dar maior suporte a essa demanda.
Além disso, o Estado regulamentou a adoção de animais silvestres, que é sempre a última opção buscada pelo IAP para destinar aqueles que não podem retornar à natureza. A alternativa encontrada pelo Instituto tem o objetivo de apoiar os Cetas, clínicas e hospitais veterinários que já recebem animais resgatados e que estão sobrecarregados.
"Quando a atividade foi repassada ao IAP, nós não tínhamos experiência nem estrutura para atender a demanda. Por isso, ao longo desses três anos trabalhamos fortemente na regulamentação da atividade, tornando o Estado mais restritivo do que o exigido nas leis nacionais, e à procura de parcerias", explica o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
Ele iniciou a criação há mais de 35 anos, quando morava em uma chácara, e eram somente dois jabutis. Com o tempo, a população dos animais aumentou e a necessidade de espaço também. Morando agora em ambiente urbano e sem espaço adequado, ele preferiu entregar os jabutis ao IAP, que os destinou para um criador com a estrutura necessária.
Diferentes dos Londrina, esses estavam em boas condições de saúde e não serão necessários cuidados médicos. "Apesar da Reserva estar licenciada pelo IAP e o Ibama como criador comercial, as iguanas e os jabutis entregues não poderão ser comercializados, mas apenas como matrizes, isto é, para a reprodução da espécie", explica a diretora do IAP.
Combate ao tráfico de animais é prioridade
Desde 2013, o IAP é responsável pela gestão da fauna nativa silvestre no Estado e vem adotando medidas no sentido de estruturar o Paraná no que se refere aos cuidados com a fauna silvestre e ao combate ao tráfico de animais.
Entre essas medidas está a parceria com criadouros científicos, mantenedores, institutos conservacionistas, clínicas e hospitais veterinários, que recebem e tratam os animais aprendidos e oriundos de entregas voluntárias. O IAP também licencia e incetiva a criação de novos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) para dar maior suporte a essa demanda.
Além disso, o Estado regulamentou a adoção de animais silvestres, que é sempre a última opção buscada pelo IAP para destinar aqueles que não podem retornar à natureza. A alternativa encontrada pelo Instituto tem o objetivo de apoiar os Cetas, clínicas e hospitais veterinários que já recebem animais resgatados e que estão sobrecarregados.
"Quando a atividade foi repassada ao IAP, nós não tínhamos experiência nem estrutura para atender a demanda. Por isso, ao longo desses três anos trabalhamos fortemente na regulamentação da atividade, tornando o Estado mais restritivo do que o exigido nas leis nacionais, e à procura de parcerias", explica o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
Redação Bonde com AEN
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