O
governo federal cedeu nesta quarta-feira (19) à pressão dos partidos de
oposição na Câmara dos Deputados e aceitou adiar em uma semana a
votação da reforma da Previdência Social na comissão especial.
Antes, estava prevista para a semana que vem a discussão e a votação
do parecer. Agora, pelo acordo firmado, ficou estabelecido que o
relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), fará a leitura do seu parecer
final nesta quarta e, na semana que vem, haverá apenas a discussão sobre
o seu teor. A votação do relatório ficará para a semana seguinte, a
partir do dia 2 de maio.
A mudança no calendário, porém, não impacta o prazo previsto pelo
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a votação no plenário,
que é a partir do dia 8 de maio.
Em troca de adiar a votação na comissão, os deputados dos partidos de
oposição, como PT, PCdoB, Rede e PSOL, se comprometeram a não
apresentar requerimentos de obstrução que acabam estendendo a sessão e,
com isso, postergando o início dos trabalhos.
Por volta das 11h desta quarta, foi aberta a sessão e, ao meio-dia,
Arthur Maia começou a leitura do parecer. A expectativa é que, após a
leitura, seja concedido pedido de vista (mais prazo para análise) e a
discussão e votação do relatório fiquem para a semana que vem. Perto das
13h, a sessão foi suspensa para a ordem do dia no plenário da Câmara e
deverá ser retomada por volta das 18h desta quarta.
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