Dia 12 de setembro, haverá tentativa de agenda com a ANTT e o Governo Federal
Por Elizangela Jubanski e Geovane Barreiro
 
 
O
 estabelecimento de preços mínimos para os fretes foi uma das 
reivindicações da greve dos caminhoneiros – Tomaz Silva/Agência Brasil
Caminhoneiros de todo Brasil estão insatisfeitos com o não 
cumprimento das medidas exigidas para o encerramento da greve, em maio 
deste ano, e se preparam para uma nova manifestação na próxima semana. 
Está marcado para o dia 12 de setembro um protesto em frente a Agência 
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na sede em Brasília. Depois 
dessa data, caso não haja nova negociação, os caminhoneiros podem 
paralisar as atividades, novamente.
No Paraná, a União dos Caminhoneiros (UDC) se mostrou favorável às 
novas manifestações. “A paralisação pode acontecer, sim. O Governo 
Federal não está cumprindo com a fiscalização do piso mínimo do frete e 
isso está deixando a categoria irritada. Não me manifestei ainda 
oficialmente sobre a paralisação, estou acompanhando essa situação. A 
nova política de preços dos combustível só beneficia os investidores 
internacionais e prejudica os brasileiros. O Governo não fez nada para 
mudar isso, uma parte dos caminhoneiros aceitou frete mínimo, mas hoje 
os empresários ainda não obedecem a lei federal, fazendo isso porque não
 existe uma fiscalização”, destacou Wanderlei Loureira Alves, 
representante da UDC no Estado, em entrevista à Banda B, na manhã deste 
domingo (2).
Acordos
Para pôr fim à greve, o governo firmou um acordo com os caminhoneiros
 que incluiu uma mudança na cobrança do pedágio, a criação de uma tabela
 de frete e um subsídio de R$ 9,5 bilhões para reduzir em R$ 0,46 o 
preço do diesel. Nessa última semana, a Petrobras anunciou um reajuste 
de 13% no preço do diesel nas refinarias, preço que estava congelado 
desde junho.
Para a categoria, o não cumprimento da tabela mínima somado ao 
anúncio do aumento do diesel fomentaram novos protestos. “Mesmo sabendo 
que a ANTT e o Governo Federal não tinham como cumprir esse acordo do 
frete mínimo porque eles não têm estrutura e nem competência para isso, 
tentamos contornar a situação, mas com o aumento do diesel marcamos uma 
campana para a partir do dia 12, em Brasília. Só vamos sair de lá quando
 o sistema de fiscalização estiver funcionando”, prometeu Salvador 
Carneiro, representante da União na Bahia, também em entrevista à Banda 
B.
Boatos
Diferente de informações compartilhadas por meio das redes sociais e 
aplicativos de mensagens, uma nova greve só acontecerá caso não tenha 
agenda de negociação entre categoria e representantes do Governo 
Federal, a partir do dia 12 de setembro.
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