A
chuva até ameaçou chegar, mas o que se viu na tarde deste domingo (2)
foram centenas de arco-íris colorindo as ruas que serviram de passagem
para a 2ª Parada Cultural LGBTI+. Com o tema "Somos família e seremos
família", o evento reuniu cerca de nove mil pessoas, segundo os
organizadores, para pedir respeito a lembrar que gays, lésbicas,
bissexuais, transexuais, intersexuais e outras denominações também têm
pai, mãe, irmãos, avós, tios e primos que os apoiam e estão na luta
contra o preconceito.
Ricardo Chicarelli/Grupo Folha
A
parada deixou a concentração, na esquina da avenida Paraná com a rua
Pernambuco, por volta das 15h, subiu a rua Pio XII e desceu pela avenida
Higienópolis. Uma hora mais tarde, os participantes chegavam ao Zerão,
onde foi montada uma estrutura de palco com iluminação e telão e vários
shows estão previstos para acontecer até às 21h30.
Com quase o dobro de participantes da primeira edição, que levou cinco mil pessoas às ruas em setembro do ano passado, a parada mostrou à sociedade que a cada dia é maior o número de pessoas LGBT dispostos a ir às ruas para exigir respeito e que seja qual for a orientação sexual, todo cidadão tem o direito de ser tratado com dignidade. Além dos londrinenses, engrossaram o movimento caravanas de várias cidades do Paraná e interior de São Paulo.
Membro do Movimento Construção e uma das responsáveis pela comunicação do evento, Mariana Valle explicou que o tema sugerido para esse ano permite dois desdobramentos. O primeiro é a importância da instituição família para a pessoa LGBT e de que forma ela interfere na construção da identidade dessa pessoa. "A família é um suporte para as pessoas se sentirem fortalecidas e vencerem as barreiras do preconceito em outros ambientes sociais", destacou.
O outro desdobramento acerca do tema é discutir as diversas nuances de família e propor uma reflexão sobre o que se entende por família. "Uma família afetiva também é uma família. Seja uma família de duas mulheres, dois homens, de avós e netos, todas são famílias. "Algumas pessoas que têm uma ideologia diferente da nossa tende a não entender a gente enquanto família", observou Valle.
Com quase o dobro de participantes da primeira edição, que levou cinco mil pessoas às ruas em setembro do ano passado, a parada mostrou à sociedade que a cada dia é maior o número de pessoas LGBT dispostos a ir às ruas para exigir respeito e que seja qual for a orientação sexual, todo cidadão tem o direito de ser tratado com dignidade. Além dos londrinenses, engrossaram o movimento caravanas de várias cidades do Paraná e interior de São Paulo.
Membro do Movimento Construção e uma das responsáveis pela comunicação do evento, Mariana Valle explicou que o tema sugerido para esse ano permite dois desdobramentos. O primeiro é a importância da instituição família para a pessoa LGBT e de que forma ela interfere na construção da identidade dessa pessoa. "A família é um suporte para as pessoas se sentirem fortalecidas e vencerem as barreiras do preconceito em outros ambientes sociais", destacou.
O outro desdobramento acerca do tema é discutir as diversas nuances de família e propor uma reflexão sobre o que se entende por família. "Uma família afetiva também é uma família. Seja uma família de duas mulheres, dois homens, de avós e netos, todas são famílias. "Algumas pessoas que têm uma ideologia diferente da nossa tende a não entender a gente enquanto família", observou Valle.
Simoni Saris
Grupo Folha
Grupo Folha
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