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A CBF pediu à Chapecoense que monte um time alternativo para enfrentar o
Atlético-MG na última rodada do Campeonato Brasileiro, domingo (11),
na Arena Condá. A intenção da entidade é que haja um grande evento em
homenagem às vítimas do acidente aéreo na madrugada da terça (28) e que
toda a cidade se envolva na celebração.
Os dirigentes da Chapecoense argumentaram ao presidente da CBF, Marco
Polo Del Nero, que não teriam time para escalar - 19 jogadores do clube
morreram na tragédia. Mas o mandatário da confederação sugeriu que a
equipe usasse até mesmo atletas dos juniores, além de profissionais
recém-recuperados de contusão e outros que não vinham sendo aproveitados
pelo técnico Caio Junior.
A informação foi dada nesta quarta pelo presidente em exercício da
Chapecoense, Ivan Tozzo. Ele deixou a entender que seu clube aceitou a
sugestão, mas não quis dar mais detalhes. Afirmou que a prioridade no
momento é a assistência às famílias de atletas e demais funcionários e
dirigentes do clube que estavam no avião e também à preparação de um
velório coletivo no estádio utilizado pelo clube.
Para viabilizar esse time alternativo, a CBF teria que avalizar a
participação de jogadores que não estavam inscritos no Brasileiro. Isso
é possível por meio de uma medida administrativa. A possibilidade de o
jogo não ser realizado chegou a ser levantada pelo Atlético-MG, em razão
da comoção nacional por causa da morte de 71 pessoas na tragédia.
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