Agora
como vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do
Paraná (Sindepol-PR), o delegado Ricardo Casanova deixou a titularidade
da Delegacia de Homicídios de Londrina (DH Londrina) para assumir o
função na entidade sindical. O desligamento ocorreu na última
quinta-feira (24) e foi autorizado pelo secretário interino de Segurança
Pública e Administração Penitenciária, Francisco José Batista da Costa.
Procurado pela reportagem, Casanova justificou que a razão para não acumular os dois postos "é justamente a impossibilidade de exercer as atividades de modo satisfatório. Portanto, escolhi o sindicato no instante que optei pela candidatura". O delegado elencou que "há vários assuntos urgentes para serem tratados na Polícia Civil do Paraná, como presos em delegacias, insuficiência de pessoal, ausência total de planejamento estratégico pelo governo estadual e sucateamento de recursos materiais", disse.
Até novembro, Londrina contabilizou 94 homicídios, conforme levantamento feito pela reportagem do jornal NossoDia. Os últimos ocorreram neste final de semana. Dois jovens, identificados como Carlos Henrique Casarim, 23 anos, e Rafael Félix da Silva, 20, foram executados na rua das Carambolas, no jardim Rosa Branca, zona leste de Londrina. Mesmo sem o delegado, investigadores da Delegacia de Homicídios continuam prosseguindo as diligências dos inquéritos policiais.
Sertanópolis
Na mesma resolução publicada no Diário Oficial que trata do afastamento de Ricardo Casanova da Delegacia de Homicídios, a Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmou a disponibilidade do delegado Henrique Hoffmann para atuar como diretor jurídico do Sindepol. A gestão vale até o dia 20 de outubro de 2019. Hoffmann estava desde 2015 na delegacia de Sertanópolis. Ele reiterou que "pretende trabalhar pela instituição policial e contribuir da melhor forma possível".
A assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná garantiu, em nota, que dois profissionais serão nomeados ainda nesta terça-feira (29). O documento, no entanto, não informa se delegados serão remanejados para acumular mais uma comarca ou se novos servidores - que passaram no concurso público realizado pelo governo - ocuparão os cargos.
(Com informações do repórter Paulo Monteiro, do NossoDia)
Procurado pela reportagem, Casanova justificou que a razão para não acumular os dois postos "é justamente a impossibilidade de exercer as atividades de modo satisfatório. Portanto, escolhi o sindicato no instante que optei pela candidatura". O delegado elencou que "há vários assuntos urgentes para serem tratados na Polícia Civil do Paraná, como presos em delegacias, insuficiência de pessoal, ausência total de planejamento estratégico pelo governo estadual e sucateamento de recursos materiais", disse.
Até novembro, Londrina contabilizou 94 homicídios, conforme levantamento feito pela reportagem do jornal NossoDia. Os últimos ocorreram neste final de semana. Dois jovens, identificados como Carlos Henrique Casarim, 23 anos, e Rafael Félix da Silva, 20, foram executados na rua das Carambolas, no jardim Rosa Branca, zona leste de Londrina. Mesmo sem o delegado, investigadores da Delegacia de Homicídios continuam prosseguindo as diligências dos inquéritos policiais.
Sertanópolis
Na mesma resolução publicada no Diário Oficial que trata do afastamento de Ricardo Casanova da Delegacia de Homicídios, a Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmou a disponibilidade do delegado Henrique Hoffmann para atuar como diretor jurídico do Sindepol. A gestão vale até o dia 20 de outubro de 2019. Hoffmann estava desde 2015 na delegacia de Sertanópolis. Ele reiterou que "pretende trabalhar pela instituição policial e contribuir da melhor forma possível".
A assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná garantiu, em nota, que dois profissionais serão nomeados ainda nesta terça-feira (29). O documento, no entanto, não informa se delegados serão remanejados para acumular mais uma comarca ou se novos servidores - que passaram no concurso público realizado pelo governo - ocuparão os cargos.
(Com informações do repórter Paulo Monteiro, do NossoDia)
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