Após
a decisão do governo de aumentar o PIS/Cofins sobre os combustíveis
para melhorar a arrecadação, a reportagem do Portal Bonde realizou uma
pesquisa, nesta sexta-feira (21), com 31 postos de combustíveis de
Londrina com o objetivo de conferir as diferenças de preços da gasolina e
etanol na cidade. Em Londrina, a gasolina subiu entre 0,20 e 0,70
centavos nesta sexta.
Segundo o governo, a tributação sobre a gasolina subirá R$ 0,41 por litro, ou seja, a tributação mais que dobrou, e os motoristas podem pagar R$ 0,89 a mais pelo litro.
Dos 31 estabelecimentos pesquisados, 14 informaram os preços, 12 não atenderam, 3 estavam com os números de telefones desatualizados e dois recusaram-se a passar informações.
Seis dos postos que passaram os preços, até as 19h, permaneciam com os valores antigos, entre R$ 3,19 e R$ 3,69 a gasolina comum e entre R$ 2,25 e R$ 2,39 o etanol comum.
Os demais postos de combustíveis tiveram variação entre R$ 3,59 e R$ 3,89 a gasolina comum e R$ 2,59 e R$ 2,69 o etanol.
O Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Londrina (Procon-LD) já identificou que alguns estabelecimentos já aumentaram o preço da gasolina, mas explica que o combustível não pode ter o valor reajustado antes da renovação do estoque.
O coordenador do Procon-LD, Gustavo Richa, ressaltou que a prática é proibida, e que os postos de combustíveis não podem aumentar os preços enquanto ainda estiverem com o estoque velho. "O aumento deve ser gradual, à medida que os estabelecimentos forem comprando o produto com o novo preço, o que em muitos casos ainda não ocorreu", disse.
Conforme Richa, uma nova pesquisa de preços será realizada na próxima semana. "Se, durante a pesquisa, nossos fiscais identificarem aumentos abusivos, iremos notificar o estabelecimento por suposta irregularidade", explicou.
Caso haja suspeita de irregularidade em preços dos combustíveis, o consumidor pode entrar em contato com o Procon-LD pelo telefone 151, que funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Ou comparecer pessoalmente na sede do Núcleo, localizada na Rua Mato Grosso, 299, com entrega de senha das 9 às 14 horas. Richa lembra que é importante sempre pedir a nota fiscal.
O Sindicombustíveis-PR vê com grande preocupação a elevação de impostos anunciada pelo governo federal. "O aumento do PIS/Cofins, na dimensão em que foi realizado, mais que dobrando seu valor no caso da gasolina, terá inevitavelmente grande e imediato reflexo nos preços. Se por um lado as distribuidoras de combustíveis em geral repassam os aumentos de impostos com agilidade, por outro a margem de lucro praticada pela ampla maioria dos postos é menor que o próprio aumento", diz nota de esclarecimento.
"A revenda de combustível é um dos setores do comércio que trabalha com as menores margens de lucro devido à grande concorrência entre as empresas. Num cenário de recessão há mais de dois anos, grande parte dos postos opera com estoques baixos, devido ao alto custo do capital de giro. Assim, a renovação de estoque é feita praticamente todos os dias.
Salientamos, ainda, que a carga de impostos sobre os combustíveis no Brasil já é extremamente pesada. No caso da gasolina, os tributos estaduais e federais representam cerca de 50%", acredita.
"Entendemos, por fim, que o aumento da carga tributária é especialmente prejudicial num quadro de recessão, pois transfere recursos do setor privado para o público. Perdem todos. Empresas, consumidores e a sociedade em geral", pontua.
Segundo o governo, a tributação sobre a gasolina subirá R$ 0,41 por litro, ou seja, a tributação mais que dobrou, e os motoristas podem pagar R$ 0,89 a mais pelo litro.
Dos 31 estabelecimentos pesquisados, 14 informaram os preços, 12 não atenderam, 3 estavam com os números de telefones desatualizados e dois recusaram-se a passar informações.
Seis dos postos que passaram os preços, até as 19h, permaneciam com os valores antigos, entre R$ 3,19 e R$ 3,69 a gasolina comum e entre R$ 2,25 e R$ 2,39 o etanol comum.
Os demais postos de combustíveis tiveram variação entre R$ 3,59 e R$ 3,89 a gasolina comum e R$ 2,59 e R$ 2,69 o etanol.
O Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Londrina (Procon-LD) já identificou que alguns estabelecimentos já aumentaram o preço da gasolina, mas explica que o combustível não pode ter o valor reajustado antes da renovação do estoque.
O coordenador do Procon-LD, Gustavo Richa, ressaltou que a prática é proibida, e que os postos de combustíveis não podem aumentar os preços enquanto ainda estiverem com o estoque velho. "O aumento deve ser gradual, à medida que os estabelecimentos forem comprando o produto com o novo preço, o que em muitos casos ainda não ocorreu", disse.
Conforme Richa, uma nova pesquisa de preços será realizada na próxima semana. "Se, durante a pesquisa, nossos fiscais identificarem aumentos abusivos, iremos notificar o estabelecimento por suposta irregularidade", explicou.
Caso haja suspeita de irregularidade em preços dos combustíveis, o consumidor pode entrar em contato com o Procon-LD pelo telefone 151, que funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Ou comparecer pessoalmente na sede do Núcleo, localizada na Rua Mato Grosso, 299, com entrega de senha das 9 às 14 horas. Richa lembra que é importante sempre pedir a nota fiscal.
O Sindicombustíveis-PR vê com grande preocupação a elevação de impostos anunciada pelo governo federal. "O aumento do PIS/Cofins, na dimensão em que foi realizado, mais que dobrando seu valor no caso da gasolina, terá inevitavelmente grande e imediato reflexo nos preços. Se por um lado as distribuidoras de combustíveis em geral repassam os aumentos de impostos com agilidade, por outro a margem de lucro praticada pela ampla maioria dos postos é menor que o próprio aumento", diz nota de esclarecimento.
"A revenda de combustível é um dos setores do comércio que trabalha com as menores margens de lucro devido à grande concorrência entre as empresas. Num cenário de recessão há mais de dois anos, grande parte dos postos opera com estoques baixos, devido ao alto custo do capital de giro. Assim, a renovação de estoque é feita praticamente todos os dias.
Salientamos, ainda, que a carga de impostos sobre os combustíveis no Brasil já é extremamente pesada. No caso da gasolina, os tributos estaduais e federais representam cerca de 50%", acredita.
"Entendemos, por fim, que o aumento da carga tributária é especialmente prejudicial num quadro de recessão, pois transfere recursos do setor privado para o público. Perdem todos. Empresas, consumidores e a sociedade em geral", pontua.
Fernanda Circhia - Redação Bonde
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