A primeira companhia que vai a leilão é a Cepisa, do Piauí
As
privatizações de seis distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras
começam, nesta quinta-feira (26), com o leilão da Companhia Energética
do Piauí, a Cepisa.
No dia 30 de agosto, mais quatro distribuidoras serão leiloadas; Boa Vista Energia, do estado de Roraima, Amazonas Distribuidora, Companhia de Eletricidade do Acre e a Centrais Elétricas de Rondônia.
A expectativa do governo federal é de que o leilão das distribuidoras gere para o Estado, cerca de 40 bilhões de reais.
O especialista do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, afirma que as distribuidoras de energia elétrica prejuízos que a Eletrobras não tem como arcar.
Ele ressalta que as empresas foram usadas como “cabides” políticos, ou seja, suas administrações eram tocadas por indicados de partidos ou políticos, o que interferiu diretamente na qualidade do serviço prestado pelas estatais ao consumidor.
“São empresas que estão quebradas. E elas, hoje, criam um ônus enorme para a Eletrobras. A Eletrobras hoje não tem recursos para manter essas empresas. É que essas empresas sempre foram gerenciadas, administradas com critério político na frente do critério da eficiência, e com critério de atender grupos privilegiados na frente do critério de atender a sociedade, o consumidor”.
Nos últimos dois anos, as distribuidoras deram prejuízos aos cofres públicos de cerca de quatro bilhões e meio de reais, apenas com empréstimos subsidiados e parcelados em mais de 200 milhões de reais, por mês.
Além disso, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL, das seis distribuidoras que vão ser privatizadas cinco descumprem as regras mínimas de qualidade de fornecimento de energia ao consumidor.
O especialista Adriano Pires lembra que, com a mudança de gestão, as distribuidoras de energia elétrica vão passar a melhorar os serviços prestados à sociedade.
“O mais importante que deveríamos frisar é que a privatização da Cepisa, da distribuidora do Piauí, vai ter como maior beneficiário o consumidor do Piauí. Política energética moderna é aquela que trabalha para o consumidor. Eu acho e volto a dizer, não é o governo que vai lucrar. Quem vai mais lucrar é o consumidor e a sociedade”.
O leilão para a venda da Companhia Energética de Alagoas é o único que ainda não tem data marcada, já que, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a venda da distribuidora a pedido do governo do estado de Alagoas. A liminar impedindo o leilão foi acatada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Reportagem, Cristiano Carlos
No dia 30 de agosto, mais quatro distribuidoras serão leiloadas; Boa Vista Energia, do estado de Roraima, Amazonas Distribuidora, Companhia de Eletricidade do Acre e a Centrais Elétricas de Rondônia.
A expectativa do governo federal é de que o leilão das distribuidoras gere para o Estado, cerca de 40 bilhões de reais.
O especialista do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, afirma que as distribuidoras de energia elétrica prejuízos que a Eletrobras não tem como arcar.
Ele ressalta que as empresas foram usadas como “cabides” políticos, ou seja, suas administrações eram tocadas por indicados de partidos ou políticos, o que interferiu diretamente na qualidade do serviço prestado pelas estatais ao consumidor.
“São empresas que estão quebradas. E elas, hoje, criam um ônus enorme para a Eletrobras. A Eletrobras hoje não tem recursos para manter essas empresas. É que essas empresas sempre foram gerenciadas, administradas com critério político na frente do critério da eficiência, e com critério de atender grupos privilegiados na frente do critério de atender a sociedade, o consumidor”.
Nos últimos dois anos, as distribuidoras deram prejuízos aos cofres públicos de cerca de quatro bilhões e meio de reais, apenas com empréstimos subsidiados e parcelados em mais de 200 milhões de reais, por mês.
Além disso, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL, das seis distribuidoras que vão ser privatizadas cinco descumprem as regras mínimas de qualidade de fornecimento de energia ao consumidor.
O especialista Adriano Pires lembra que, com a mudança de gestão, as distribuidoras de energia elétrica vão passar a melhorar os serviços prestados à sociedade.
“O mais importante que deveríamos frisar é que a privatização da Cepisa, da distribuidora do Piauí, vai ter como maior beneficiário o consumidor do Piauí. Política energética moderna é aquela que trabalha para o consumidor. Eu acho e volto a dizer, não é o governo que vai lucrar. Quem vai mais lucrar é o consumidor e a sociedade”.
O leilão para a venda da Companhia Energética de Alagoas é o único que ainda não tem data marcada, já que, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a venda da distribuidora a pedido do governo do estado de Alagoas. A liminar impedindo o leilão foi acatada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Reportagem, Cristiano Carlos
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