Esse tempo seco tem possibilitado o rápido avanço da colheita do
milho safrinha, algodão e demais culturas de 2ª safra, bem como café,
cana-de-açúcar e citros. Como os solos apresentam índices satisfatórios
de umidade em, praticamente, todas as regiões produtoras de trigo, as
condições se mantêm favoráveis ao desenvolvimento das plantas, não
apresentando nenhuma anomalia que possa prejudicar a produtividade.
Vale salientar que quanto mais avança a colheita do milho safrinha, mais se observa que a estiagem ocorrida entre os meses de abril e maio no Paraná, São Paulo e partes do Mato Grosso do Sul, causaram realmente um grande impacto à produtividade,
pois as médias até o momento, estão bem abaixo dos valores registrados
em 2017. Já o algodão, apresenta valores muito bons e até mesmo em
algumas propriedades, valores superiores ao da safra passada.
No caso da cana-de-açúcar, as médias de produtividade também estão
aquém do ideal e a tendência é que se mantenha assim, até o final da
safra, gerando uma produção menor do que a safra 2017/18. Com o café, a
situação é um pouco diferente, devido a bianualidade positiva desse ano,
a produção deverá ficar superior à da safra passada. Mas ainda assim, ela ficaria menor do que poderia ser o potencial de produção, já que o tempo seco e quente de outubro/17 causou perdas no florescimento, resultado que está sendo colhido agora.
por Marco Antônio Santos / Agrometeorologista
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