Governador descarta uso da força em reintegração de posse de colégios ocupados
Curitiba - O governador Beto Richa disse nesta
quinta-feira (3), em entrevista coletiva no Palácio Iguaçu, que não será
necessário usar força policial para cumprir mandados de reintegração de
posse em escolas do Estado. "A cada dia temos escolas desocupadas, pela
conscientização dos alunos, que já deram o seu recado, de que não
precisa mais impossibilitar a realização das aulas nas escolas, e em
respeito aos seus colegas, que querem adentrar a escola para aprender e
cuidar do seu futuro", afirmou. "Até semana que vem teremos 100% [das
escolas] desocupadas e não há necessidade de planejar qualquer outro
tipo de ação", completou.
Segundo ele, 141 dos 2,1 mil colégios seguiam tomados pelas ocupações. De acordo com o movimento Ocupa Paraná, são cerca de 300 instituições ocupadas. Também nesta quinta, o governo do Paraná, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, conseguiu liminar determinando o cumprimento de reintegração de posse do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, e estendendo a decisão para outras 43 escolas estaduais da capital.
O movimento dos estudantes começou no dia 3 de outubro, no Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba). Há duas semanas, a mobilização, de acordo com os estudantes, alcançou 850 instituições no Paraná e mais de mil em todo o País. Desde então, muitos adolescentes e jovens deixaram os espaços espontaneamente ou cumprindo mandados de reintegração de posse. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que 690 estabelecimentos de ensino foram desocupados desde 24 de outubro no Paraná.
Na segunda-feira (31), quando deixaram várias escolas na capital paranaense, os estudantes tomaram as dependências do Núcleo Regional de Educação (NRE) em Curitiba. A Polícia Militar (PM) fechou a entrada do prédio, impedindo a entrada de mais manifestantes. O Executivo orientou o corte no fornecimento de água e energia elétrica. Horas depois, contudo, o grupo saiu e fez um protesto nas proximidades.
Segundo ele, 141 dos 2,1 mil colégios seguiam tomados pelas ocupações. De acordo com o movimento Ocupa Paraná, são cerca de 300 instituições ocupadas. Também nesta quinta, o governo do Paraná, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, conseguiu liminar determinando o cumprimento de reintegração de posse do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, e estendendo a decisão para outras 43 escolas estaduais da capital.
O movimento dos estudantes começou no dia 3 de outubro, no Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba). Há duas semanas, a mobilização, de acordo com os estudantes, alcançou 850 instituições no Paraná e mais de mil em todo o País. Desde então, muitos adolescentes e jovens deixaram os espaços espontaneamente ou cumprindo mandados de reintegração de posse. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que 690 estabelecimentos de ensino foram desocupados desde 24 de outubro no Paraná.
Na segunda-feira (31), quando deixaram várias escolas na capital paranaense, os estudantes tomaram as dependências do Núcleo Regional de Educação (NRE) em Curitiba. A Polícia Militar (PM) fechou a entrada do prédio, impedindo a entrada de mais manifestantes. O Executivo orientou o corte no fornecimento de água e energia elétrica. Horas depois, contudo, o grupo saiu e fez um protesto nas proximidades.
Mariana Franco Ramos
folha web
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