Durante a inspeção, ministra Cármen Lúcia observou no local os mesmos problemas que atingem a maioria dos presídios, como superlotação e carência de servidores
Brasília - Com o objetivo de constatar a situação
carcerária do país, a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e
do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, fez uma
visita surpresa neste sábado (5) ao Complexo Penitenciário da Papuda, em
Brasília. Durante a inspeção, ela observou no local os mesmos problemas
que atingem a maioria dos presídios brasileiros, como superlotação,
carência de servidores e prestação precária de serviços.
De acordo com a assessoria de imprensa do CNJ, Cármen Lúcia registrou locais onde mais de três mil pessoas ocupam alas com capacidade para apenas 1,4 mil vagas. No Centro de Detenção Provisória, quatro mil presos dividem o espaço destinado a 1,6 mil vagas.
Após o encontro, ocorrido nesta manhã, a presidente do CNJ ouviu de representantes dos parentes dos detentos relatos sobre atendimentos médicos prestados de forma insatisfatória pela Papuda.
Já o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos chamou atenção para as denúncias que recebe sobre os momentos de visita aos presos, quando parentes são expostos a situações constrangedoras, como tirar a roupa diante de agentes por causa de defeitos nos equipamentos. A falta de funcionários, que foi um dos motivos para a greve dos agentes penitenciários do Distrito Federal ocorrida nas últimas semanas, também foi diagnosticada por Cármen Lúcia durante a visita.
Segundo o CNJ, a ministra anotou as informações coletadas, que serão utilizadas no balanço que está fazendo sobre a atual situação carcerária do Brasil. Em 21 de outubro, ela esteve em presídios do Rio Grande do Norte e encontrou basicamente os mesmos problemas, de acordo com o órgão.
De acordo com a assessoria de imprensa do CNJ, Cármen Lúcia registrou locais onde mais de três mil pessoas ocupam alas com capacidade para apenas 1,4 mil vagas. No Centro de Detenção Provisória, quatro mil presos dividem o espaço destinado a 1,6 mil vagas.
Após o encontro, ocorrido nesta manhã, a presidente do CNJ ouviu de representantes dos parentes dos detentos relatos sobre atendimentos médicos prestados de forma insatisfatória pela Papuda.
Já o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos chamou atenção para as denúncias que recebe sobre os momentos de visita aos presos, quando parentes são expostos a situações constrangedoras, como tirar a roupa diante de agentes por causa de defeitos nos equipamentos. A falta de funcionários, que foi um dos motivos para a greve dos agentes penitenciários do Distrito Federal ocorrida nas últimas semanas, também foi diagnosticada por Cármen Lúcia durante a visita.
Segundo o CNJ, a ministra anotou as informações coletadas, que serão utilizadas no balanço que está fazendo sobre a atual situação carcerária do Brasil. Em 21 de outubro, ela esteve em presídios do Rio Grande do Norte e encontrou basicamente os mesmos problemas, de acordo com o órgão.
Agência Brasil
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