Agência Brasil 
O futuro presidente Donald Trump vai governar com apoio de maioria de
 republicanos no Congresso dos Estados Unidos. Na terça-feira (8), além 
de escolher o novo presidente do país, os norte-americanos também 
elegeram senadores e deputados.
Embora as apurações ainda não tenham terminado, já é possível fazer 
um quadro aproximado sobre como vai ficar a distribuição de cadeiras 
entre os partidos Republicano, que lançou Donald Trump como candidato, e
 Democrata, que teve como candidata Hillary Clinton.
Dos 100 parlamentares que compõem o Senado, 51 são correligionários 
de Trump, contra 48 do Partido Democrata – uma cadeira ainda aguarda o 
fim da apuração). Já na Câmara dos Deputados (chamada de Câmara dos 
Representantes), são 435 representantes: o Partido Republicano elegeu 
239, contra 193 representantes democratas – três cadeiras ainda não 
estão definidas.
O controle simultâneo pelo Partido Republicano da presidência dos 
Estados Unidos e também das duas casas no Congresso surpreendeu não só 
os líderes democratas, como também muitos republicanos, e é uma situação
 que não se via na politica norte-americana desde 2006.
Essa nova composição de poder assusta e divide os líderes do Partido 
Democrata. Muitos consideram que os números do colégio eleitoral não 
representam o sentimento da população americana porque é possível que, 
uma vez terminada a contagem de votos, Hillary Clinton tenha mais votos 
populares do que o presidente eleito Donald Trump. Isso ocorreria porque
 os estados norte-americanos não dão aos candidatos a presidente os 
votos proporcionais ao número de pessoas que votaram e sim ao número de 
delegados no colégio eleitoral.
Outros líderes democratas, como a candidata democrata Hillary Clinton
 e o presidente Barack Obama estão fazendo um apelo para que a população
 aceite o resultado das urnas, em uma tentativa de conter os protestos 
que ocorrem em várias cidades do país, contra o resultado do pleito.
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