O
valor médio da cesta básica para o londrinense deu uma trégua no mês de
fevereiro, registrando queda de 1,54% no valor em comparação com
janeiro. A pesquisa foi feita em dez supermercados de Londrina nesta
terça-feira (28). Quando comparado com fevereiro de 2015, houve queda de
7,2%, demonstrando recuperação do poder de compra do consumidor. Esta
foi a quarta retração consecutiva no custo da cesta básica em Londrina.
O preço médio de uma cesta para uma pessoa no mês de fevereiro ficou em R$ 333,65, contra R$ 338,87 em janeiro. Entretanto, em fevereiro do ano passado, os mesmos 13 itens eram adquiridos por R$ 359,21. Para quatro pessoas, a cesta básica média em fevereiro de 2017 ficou em R$ 1.000,94, considerando uma família de dois adultos e duas crianças.
Dos 13 itens que compõem a cesta, cinco tiveram redução de preço em fevereiro, enquanto seis apresentaram alta e dois mantiveram preços estáveis. Os produtos com retração mais significativa foram o feijão, a carne – que tem um peso de mais de 40% no cálculo da cesta básica - e o tomate, enquanto o valor da banana disparou e subiu mais de 40% em relação ao mês anterior.
O quilo do feijão, que chegou, em média, a R$ 11,63 em julho do ano passado, era encontrado nesta terça por R$ 3,28, considerando a média dos preços pesquisados. A carne também caiu de R$ 23,99 em janeiro para R$ 22,04 em fevereiro e o tomate, que em janeiro custava R$ 6,20, foi encontrado por R$ 2,75.
Por outro lado, a banana, que havia registrado queda de 38% no mês de janeiro ante fevereiro, recuperou com sobras as perdas do mês passado – o produto atingiu alta de 40%, batendo R$ 2,75 o quilo, em média. Segundo a pesquisa, a variação é reflexo da geada que atingiu os estados produtores. O leite também teve alta de 8%, provavelmente pela queda de investimentos na produção leiteira, na recomposição de pastos e na compra de animais.
Produção recorde e ganho real
Segundo o professor de economia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Marcos Rambalducci, coordenador da pesquisa, a retração na cesta básica em Londrina é resultado de uma produção mais normalizada, com condições climáticas favoráveis que levam a safra 2016/2017 a bater recordes.
Além disso, a taxa de câmbio abaixo de R$ 3,40 ajudam a fortalecer o produto interno, ao mesmo tempo em que os custos de produção ficam mais baixos, explica o especialista.
Ele também alerta para a recomposição do poder de compra, comparando o valor da cesta básica com o salário mínimo. "Em fevereiro de 2015, tínhamos uma cesta de produtos custando R$ 342,78 para um salário mínimo de R$ 788. Hoje, quando a cesta básica custa, em média, R$ 333,65, o piso nacional do mínimo é R$ 937. Isso significa um ganho real de 21,7% do salário mínimo em relação aos produtos que compõem a cesta", afirma.
Confira a variação de preços em fevereiro
Feijão: -12,6%
Carne: -8,1%
Tomate: -7,3%
Óleo: -3,9%
Pão: -0,9%
Açúcar: 0,0%
Farinha: 0,0%
Margarina: 1,9%
Café: 2,8%
Arroz: 7,0%
Batata: 7,3%
Leite: 7,9%
Banana: 40,4%
O preço médio de uma cesta para uma pessoa no mês de fevereiro ficou em R$ 333,65, contra R$ 338,87 em janeiro. Entretanto, em fevereiro do ano passado, os mesmos 13 itens eram adquiridos por R$ 359,21. Para quatro pessoas, a cesta básica média em fevereiro de 2017 ficou em R$ 1.000,94, considerando uma família de dois adultos e duas crianças.
Dos 13 itens que compõem a cesta, cinco tiveram redução de preço em fevereiro, enquanto seis apresentaram alta e dois mantiveram preços estáveis. Os produtos com retração mais significativa foram o feijão, a carne – que tem um peso de mais de 40% no cálculo da cesta básica - e o tomate, enquanto o valor da banana disparou e subiu mais de 40% em relação ao mês anterior.
O quilo do feijão, que chegou, em média, a R$ 11,63 em julho do ano passado, era encontrado nesta terça por R$ 3,28, considerando a média dos preços pesquisados. A carne também caiu de R$ 23,99 em janeiro para R$ 22,04 em fevereiro e o tomate, que em janeiro custava R$ 6,20, foi encontrado por R$ 2,75.
Por outro lado, a banana, que havia registrado queda de 38% no mês de janeiro ante fevereiro, recuperou com sobras as perdas do mês passado – o produto atingiu alta de 40%, batendo R$ 2,75 o quilo, em média. Segundo a pesquisa, a variação é reflexo da geada que atingiu os estados produtores. O leite também teve alta de 8%, provavelmente pela queda de investimentos na produção leiteira, na recomposição de pastos e na compra de animais.
Produção recorde e ganho real
Segundo o professor de economia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Marcos Rambalducci, coordenador da pesquisa, a retração na cesta básica em Londrina é resultado de uma produção mais normalizada, com condições climáticas favoráveis que levam a safra 2016/2017 a bater recordes.
Além disso, a taxa de câmbio abaixo de R$ 3,40 ajudam a fortalecer o produto interno, ao mesmo tempo em que os custos de produção ficam mais baixos, explica o especialista.
Ele também alerta para a recomposição do poder de compra, comparando o valor da cesta básica com o salário mínimo. "Em fevereiro de 2015, tínhamos uma cesta de produtos custando R$ 342,78 para um salário mínimo de R$ 788. Hoje, quando a cesta básica custa, em média, R$ 333,65, o piso nacional do mínimo é R$ 937. Isso significa um ganho real de 21,7% do salário mínimo em relação aos produtos que compõem a cesta", afirma.
Confira a variação de preços em fevereiro
Feijão: -12,6%
Carne: -8,1%
Tomate: -7,3%
Óleo: -3,9%
Pão: -0,9%
Açúcar: 0,0%
Farinha: 0,0%
Margarina: 1,9%
Café: 2,8%
Arroz: 7,0%
Batata: 7,3%
Leite: 7,9%
Banana: 40,4%
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
Nenhum comentário:
Postar um comentário