LETÍCIA CASADO, BELA MEGALE E GUSTAVO URIBE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)
 - O julgamento do processo que pode cassar a chapa Dilma-Temer no 
Tribunal Superior Eleitoral vai começar na próxima terça (4), mas pode 
ser paralisado no mesmo dia. Na primeira fase da sessão, os sete 
ministros vão analisar as questões preliminares que podem interferir 
diretamente no resultado do julgamento.
Uma delas diz respeito ao prazo para as defesas dos acusados se 
manifestarem. Os advogados da ex-presidente Dilma Rousseff pediram um 
prazo total de cinco dias para se pronunciarem nos autos, mas o relator 
concedeu apenas dois. Se a corte decidir por esse tempo extra, o 
julgamento pode ser suspenso por mais três dias, ou seja, até 
sexta-feira (7). Caso isso aconteça, o ministro Henrique Neves, que 
deixa o TSE na semana seguinte, não terá como votar mais no caso porque 
não haverá tempo hábil para que o processo transcorra até a fase do 
julgamento mérito.
A agenda do tribunal pode também ser afetada por uma viagem do 
presidente do TSE, Gilmar Mendes, que deve ficar fora do país por duas 
semanas em abril. A Folha apurou com pessoas envolvidas na ação que se 
esse ritmo se confirmar, o processo pode voltar à pauta do tribunal 
apenas no começo de maio. Não há prazo para um magistrado devolver o 
processo, se pedir vista (mais tempo para analisar o material).
 
 
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