Já
chegam a três o número de mortes provocadas pelas chuvas em Pernambuco
neste fim de semana. A terceira vítima é um menino de 3 anos, que
afogou-se em um barreiro perto de sua casa. No domingo (28), um casal
morreu soterrado em Lagoa dos Gatos. Ainda há 27 mil desabrigados e
desalojados na Zona da Mata Sul e Agreste pernambucanos, segundo a
Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (Codecipe).
Duas pessoas estão desaparecidas em Caruaru. Na noite de sábado (27), uma mulher foi arrastada pelas águas dentro do carro e um homem foi levado pela enxurrada ao tentar desobstruir uma passagem, na estrada de Lagoa da Pedra, na zona rural. As informações são da Defesa Civil do município. Até a publicação desta reportagem, não havia novidades sobre as buscas.
Na manhã desta segunda (29), o governo decretou estado de calamidade pública em 14 municípios – a decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado. Os municípios são Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Gameleira, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul. O motivo são as enxurradas e inundações bruscas que vêm ocorrendo por causa das chuvas. A cidade de Caruaru solicitou o reconhecimento da situação de calamidade e aguarda retorno do governo estadual.
Nesta segunda, a Zona da Mata Sul e a Região Metropolitana do Recife continuam com chuva, embora em menor intensidade, segundo boletim divulgado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima. No Agreste de Pernambuco, o tempo fica nublado e pode cair uma chuva fraca, mas sem registro de temporal.
O governador Paulo Câmara (PSB) sobrevoou, pela manhã, alguns municípios onde ocorreram problemas, como Belém de Maria, Barreiros e Palmares. Neste último, o governador deve descer para verificar de perto os estragos.
Um balanço da situação deve ser divulgado no início da tarde. A assessoria de comunicação do governo estadual divulgou nota, na qual informa sobre a intenção do governador Câmara de encaminhar ao presidente Michel Temer a proposta para criação de um cartão reforma emergencial que seria usado para atender as vítimas das enchentes.
De acordo com a assessoria do governo estadual, o hospital de campanha solicitado ao governo federal ainda não está disponível. O Estado fará, nesta manhã, um levantamento dos estragos nos municípios com estado de calamidade decretado para encaminhar um pedido detalhado de ajuda ao governo federal.
Temporal em 2010
Na última vez em que enfrentou chuvas intensas, em 2010, Pernambuco teve cidades destruídas e cerca de 80 mil desabrigados e desalojados. Desta vez, no município de Rio Formoso, por exemplo, onde mais choveu no estado, foram quase 400 milímetros de chuva no final de semana. São quase 100 milímetros a mais que na última enchente.
Das cinco barragens anunciadas, em 2010, para impedir novo desastre, nas proporções observadas à época, apenas uma será inaugurada: o reservatório de Serro Azul, localizado na cidade de Palmares. Quatro obras foram paralisadas em anos diferentes, até 2014. Um dos motivos, segundo o governo estadual, foi a falta de repasse de recursos federais.
Na noite de domingo, o presidente Michel Temer (PDMB), em reunião com o governador Paulo Câmara, se comprometeu a agilizar recursos para as obras. Segundo a assessoria, a liberação de R$ 600 milhões em empréstimo do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi autorizada pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Uma equipe técnica da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional chegou nesta segunda-feira (29) ao estado de Pernambuco. O objetivo é auxiliar o governo estadual nas ações emergenciais de socorro e assistência à população afetada pelas fortes chuvas dos últimos dias. Durante a visita, será avaliada a melhor medida de apoio emergencial e o valor de recurso que será investido em parceria com a defesa civil local.
O Ministério da Defesa informou que enviou 100 militares do Exército e 10 viaturas a Alagoas para auxiliar no resgate a moradores em áreas de risco ou isoladas. Para Pernambuco "estão sendo enviados dois helicópteros da Força Aérea e da Marinha para o transporte de pessoas em locais de difícil acesso". Até a publicação desta reportagem, não houve retorno a respeito do hospital de campanha solicitado pelo governador Paulo Câmara.
Duas pessoas estão desaparecidas em Caruaru. Na noite de sábado (27), uma mulher foi arrastada pelas águas dentro do carro e um homem foi levado pela enxurrada ao tentar desobstruir uma passagem, na estrada de Lagoa da Pedra, na zona rural. As informações são da Defesa Civil do município. Até a publicação desta reportagem, não havia novidades sobre as buscas.
Na manhã desta segunda (29), o governo decretou estado de calamidade pública em 14 municípios – a decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado. Os municípios são Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Gameleira, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul. O motivo são as enxurradas e inundações bruscas que vêm ocorrendo por causa das chuvas. A cidade de Caruaru solicitou o reconhecimento da situação de calamidade e aguarda retorno do governo estadual.
Nesta segunda, a Zona da Mata Sul e a Região Metropolitana do Recife continuam com chuva, embora em menor intensidade, segundo boletim divulgado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima. No Agreste de Pernambuco, o tempo fica nublado e pode cair uma chuva fraca, mas sem registro de temporal.
O governador Paulo Câmara (PSB) sobrevoou, pela manhã, alguns municípios onde ocorreram problemas, como Belém de Maria, Barreiros e Palmares. Neste último, o governador deve descer para verificar de perto os estragos.
Um balanço da situação deve ser divulgado no início da tarde. A assessoria de comunicação do governo estadual divulgou nota, na qual informa sobre a intenção do governador Câmara de encaminhar ao presidente Michel Temer a proposta para criação de um cartão reforma emergencial que seria usado para atender as vítimas das enchentes.
De acordo com a assessoria do governo estadual, o hospital de campanha solicitado ao governo federal ainda não está disponível. O Estado fará, nesta manhã, um levantamento dos estragos nos municípios com estado de calamidade decretado para encaminhar um pedido detalhado de ajuda ao governo federal.
Temporal em 2010
Na última vez em que enfrentou chuvas intensas, em 2010, Pernambuco teve cidades destruídas e cerca de 80 mil desabrigados e desalojados. Desta vez, no município de Rio Formoso, por exemplo, onde mais choveu no estado, foram quase 400 milímetros de chuva no final de semana. São quase 100 milímetros a mais que na última enchente.
Das cinco barragens anunciadas, em 2010, para impedir novo desastre, nas proporções observadas à época, apenas uma será inaugurada: o reservatório de Serro Azul, localizado na cidade de Palmares. Quatro obras foram paralisadas em anos diferentes, até 2014. Um dos motivos, segundo o governo estadual, foi a falta de repasse de recursos federais.
Na noite de domingo, o presidente Michel Temer (PDMB), em reunião com o governador Paulo Câmara, se comprometeu a agilizar recursos para as obras. Segundo a assessoria, a liberação de R$ 600 milhões em empréstimo do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi autorizada pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Uma equipe técnica da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional chegou nesta segunda-feira (29) ao estado de Pernambuco. O objetivo é auxiliar o governo estadual nas ações emergenciais de socorro e assistência à população afetada pelas fortes chuvas dos últimos dias. Durante a visita, será avaliada a melhor medida de apoio emergencial e o valor de recurso que será investido em parceria com a defesa civil local.
O Ministério da Defesa informou que enviou 100 militares do Exército e 10 viaturas a Alagoas para auxiliar no resgate a moradores em áreas de risco ou isoladas. Para Pernambuco "estão sendo enviados dois helicópteros da Força Aérea e da Marinha para o transporte de pessoas em locais de difícil acesso". Até a publicação desta reportagem, não houve retorno a respeito do hospital de campanha solicitado pelo governador Paulo Câmara.
Agência Brasil
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