Presidente da Câmara afirmou ainda que atual
sistema previdenciário brasileiro é injusto por permitir que os mais
pobres trabalhem até 65 anos e os que ganham mais se aposentem aos 55
anos em média
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a defender a
aprovação da Reforma da Previdência para superar a grave crise fiscal
por que passa o País. Segundo Rodrigo Maia, que participou de um debate
em Porto Alegre, nesta segunda-feira (20), se a reforma não for feita, o
Brasil enfrentará uma situação bastante adversa no futuro. Maia afirmou
ainda que o atual sistema previdenciário brasileiro é injusto por
permitir que os mais pobres trabalhem até os 65 anos e os que ganham
mais se aposentem aos 55 anos em média. Ele disse ainda que o tema da
Previdência vai ser o principal a ser enfrentado pelos candidatos à
presidência da República no próximo ano.
"Se não fizeram a reforma, ela será feita da forma mais injusta com a moratória do Brasil, hiperinflação, atingindo não só os maiores salários, da qual os deputados fazem parte, mas atingindo os mais pobres. Fazer uma reforma significa garantir o valor da moeda e o respeito às pessoas que ganham menos."
O presidente da Câmara destacou ainda a importância de se construir um arcabouço legal no País para garantir o investimento do setor privado. Ele citou o exemplo da necessidade de aprovar um projeto que permita que o setor de construção civil volte a gerar empregos no País.
Rodrigo Maia também criticou a antiga legislação trabalhista por ter levado, segundo ele, o País a ter 14 milhões de desempregados e milhares de empregos precários. Segundo o presidente, a Reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso em 2017 foi um avanço e vai permitir que menos recursos sejam gastos com a Justiça do Trabalho.
"Uma Justiça do Trabalho que representa 44% do gasto da Justiça Federal brasileira. A Justiça do Trabalho gasta R$ 8 bilhões a mais do que a Justiça Federal. Se tivéssemos leis mais claras, é isso que a gente tentou fazer, dar um passo, talvez não tenhamos dois ou três milhões de ações por ano, talvez a gente não precise de 5 mil juízes na Justiça do Trabalho, e talvez esse 8 bilhões de reais da diferença (de gasto) da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal possa ser investido na sociedade brasileira."
Maia defendeu ainda a importância da votação de outras reformas para garantir mais competitividade ao estado brasileiro. Entre elas, o presidente citou a tributária, a do sistema financeiro brasileiro e a do mercado de capitais.
"Se não fizeram a reforma, ela será feita da forma mais injusta com a moratória do Brasil, hiperinflação, atingindo não só os maiores salários, da qual os deputados fazem parte, mas atingindo os mais pobres. Fazer uma reforma significa garantir o valor da moeda e o respeito às pessoas que ganham menos."
O presidente da Câmara destacou ainda a importância de se construir um arcabouço legal no País para garantir o investimento do setor privado. Ele citou o exemplo da necessidade de aprovar um projeto que permita que o setor de construção civil volte a gerar empregos no País.
Rodrigo Maia também criticou a antiga legislação trabalhista por ter levado, segundo ele, o País a ter 14 milhões de desempregados e milhares de empregos precários. Segundo o presidente, a Reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso em 2017 foi um avanço e vai permitir que menos recursos sejam gastos com a Justiça do Trabalho.
"Uma Justiça do Trabalho que representa 44% do gasto da Justiça Federal brasileira. A Justiça do Trabalho gasta R$ 8 bilhões a mais do que a Justiça Federal. Se tivéssemos leis mais claras, é isso que a gente tentou fazer, dar um passo, talvez não tenhamos dois ou três milhões de ações por ano, talvez a gente não precise de 5 mil juízes na Justiça do Trabalho, e talvez esse 8 bilhões de reais da diferença (de gasto) da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal possa ser investido na sociedade brasileira."
Maia defendeu ainda a importância da votação de outras reformas para garantir mais competitividade ao estado brasileiro. Entre elas, o presidente citou a tributária, a do sistema financeiro brasileiro e a do mercado de capitais.
Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
radio camara
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