Redação Bem Paraná com jornal o Extra
Newton Hidenori Ishii tornou-se um dos personagens
principais da Operação Lava Jato. Chefe do Núcleo de Operações da
Polícia Federal de Curitiba, o agente foi fotografado escoltando Marcelo
Odebrecht, Nestor Cerveró, entre outros políticos e empresários.
Desbancando delegados, procuradores e até o próprio juiz Sérgio Moro no
quesito popularidade da Operação Lava Jato, o "japonês da Federal"
inspirou marchinhas pelo país e agora virou máscaras de carnaval e rosto
de boneco de Olinda. "Não sou eu o responsável pelo sucesso da
operação. Sou parte de uma engrenagem, que tem superintendente,
delegado, escrivães, outros agentes, papiloscopistas, moças da limpeza e
do cafezinho, vigilantes. Eu só estava sempre na foto, e, por isso,
minha imagem pegou", disse em entrevista ao Jornal Extra.
Newton Ishii se aposentou durante 10 anos e meio, mas, em 2013, a
aposentadoria foi revogada e ele voltou às atividades na PF. Desde
então, com as prisões de figurões na Lava Jato, diariamente é
reconhecido e parado nas ruas. Dá autógrafos, posa para fotos e
cumprimenta crianças. Familiares e amigos chegam a reclamar do assédio
dos novos fãs. Há quem aposte, inclusive, numa candidatura política.
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A primeira prisão cuja foto apareceu no jornal foi a de Cerveró, em maio do ano passado. Depois, apareceu também com o pecuarista José Carlos Bumlai e com o ex-deputado Pedro Corrêa. Em novembro, o empresário Marcelo Bahia Odebrecht chegou a brincar: “Agora, vou ficar famoso aparecendo do lado do Japonês da Federal” depois de ser surpreendido pelo agente.
Aos 60 anos, Ishii chefia um grupo de cerca de 15 agentes, que cumpre mandados de prisão, transporta presos para o IML e para audiências. Costuma trabalhar de 7h às 21h. Desde o início da Lava Jato, não malha nem corre.
A primeira prisão cuja foto apareceu no jornal foi a de Cerveró, em maio do ano passado. Depois, apareceu também com o pecuarista José Carlos Bumlai e com o ex-deputado Pedro Corrêa. Em novembro, o empresário Marcelo Bahia Odebrecht chegou a brincar: “Agora, vou ficar famoso aparecendo do lado do Japonês da Federal” depois de ser surpreendido pelo agente.
Aos 60 anos, Ishii chefia um grupo de cerca de 15 agentes, que cumpre mandados de prisão, transporta presos para o IML e para audiências. Costuma trabalhar de 7h às 21h. Desde o início da Lava Jato, não malha nem corre.
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