Campi ficam localizados no Jardim Botânico, em Curitiba, e no litoral. 
Dois prédios da reitoria da universidade também estão ocupados por alunos. 
Estudantes ocupam prédio do Centro Politécnico, no bairro Jardim Botânico (Foto: Rafael Nascimento/RPC)
 Estudantes universitários contrários a Medida Provisória que propõe uma
 reforma no ensino médio do país ocupam mais dois campi da Universidade 
Federal do Paraná
 (UFPR) no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, e em Matinhos, no 
litoral do Paraná, desde a noite de quarta-feira (26). Dois prédios da 
reitoria, que ficam na capital, também estão ocupados pelos alunos.
 O movimento de ocupações começou nas escolas estaduais no dia 3 de 
outubro. Segundo a União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes),
 o Paraná tem 850 escolas estaduais ocupadas. A Secretaria da Educação 
fala em 567. De toda forma, o estado tem o maior número de ocupações do 
país.
 Nesta quarta, uma assembleia organizada pela Upes definiu que serão 
mantidas por tempo indeterminado as ocupações nas escolas públicas do 
Paraná.
 Para o presidente da Upes, Matheus dos Santos, a reforma educacional 
que o governo pretende implantar não é adequada. "Essa reforma não é 
boa, ela é ruim, vai fazer com que a educação retroceda", diz.
 Além da medida provisória das mudanças no ensino médio, os estudantes 
também são contra o projeto de emenda constitucional que limita os 
gastos públicos. Apesar das pautas contrárias ao governo de Michel 
Temer, os estudantes dizem que não estão vinculados a qualquer partido.
 "Nós não estamos a mando de ninguém, nós somos um movimento político, 
não estamos a mando de partido nenhum, entendeu, de pessoa nenhuma. Os 
estudantes  estão ocupando as escolas contra a medida provisória.O 
movimento é dos estudantes, mas é apoiado por professores, pais, 
comunidade escolar como um todo", afirma Santos.
 
 
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