quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Estudantes ocupam mais dois campi da Universidade Federal do Paraná

Campi ficam localizados no Jardim Botânico, em Curitiba, e no litoral.
Dois prédios da reitoria da universidade também estão ocupados por alunos.

Do G1 PR
Estudantes ocupam prédio do Centro Politécnico, no bairro Jardim Botânico  (Foto: Rafael Nascimento/RPC) 
Estudantes ocupam prédio do Centro Politécnico, no bairro Jardim Botânico (Foto: Rafael Nascimento/RPC)
 
Estudantes universitários contrários a Medida Provisória que propõe uma reforma no ensino médio do país ocupam mais dois campi da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, e em Matinhos, no litoral do Paraná, desde a noite de quarta-feira (26). Dois prédios da reitoria, que ficam na capital, também estão ocupados pelos alunos.
O movimento de ocupações começou nas escolas estaduais no dia 3 de outubro. Segundo a União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), o Paraná tem 850 escolas estaduais ocupadas. A Secretaria da Educação fala em 567. De toda forma, o estado tem o maior número de ocupações do país.

Nesta quarta, uma assembleia organizada pela Upes definiu que serão mantidas por tempo indeterminado as ocupações nas escolas públicas do Paraná.
Para o presidente da Upes, Matheus dos Santos, a reforma educacional que o governo pretende implantar não é adequada. "Essa reforma não é boa, ela é ruim, vai fazer com que a educação retroceda", diz.
Além da medida provisória das mudanças no ensino médio, os estudantes também são contra o projeto de emenda constitucional que limita os gastos públicos. Apesar das pautas contrárias ao governo de Michel Temer, os estudantes dizem que não estão vinculados a qualquer partido.
"Nós não estamos a mando de ninguém, nós somos um movimento político, não estamos a mando de partido nenhum, entendeu, de pessoa nenhuma. Os estudantes  estão ocupando as escolas contra a medida provisória.O movimento é dos estudantes, mas é apoiado por professores, pais, comunidade escolar como um todo", afirma Santos.

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