Cientista político diz que resultado das eleições terá impacto no Congresso em 2018
Neste domingo, mais de 30 milhões eleitores de 57 municípios,
inclusive 18 capitais, voltam às urnas para escolher os prefeitos em
segundo turno. São Paulo é o estado com mais prefeituras em disputa:
treze. Em seguida vêm o Rio de Janeiro, com seis, e Rio Grande do Sul,
Pernambuco e Espírito Santo, com quatro cada. Nas capitais, a disputa
que mais se repete no segundo turno é entre PMDB e PSDB, que se
enfrentam em Porto Alegre, Maceió e Cuiabá. O PSDB é o partido com o
maior número de candidatos, 19, seguido pelo PMDB, com 16. O PSB tem
nove, o PDT oito e o PSD e PT têm sete candidatos cada um. Dez
candidatos tentam a reeleição. E o PSDB, de acordo com o cientista
político David Fleischer, foi o partido que mais se destacou até agora,
principalmente com a vitória no primeiro turno do tucano João Doria em
São Paulo. Já o destaque negativo, segundo ele, foi o PT, que perdeu em
mais de 60% dos municípios que governava, caindo de terceiro para o
décimo lugar em número de prefeituras.
O resultado final das eleições, para David Fleischer, deve ter consequências na eleição para a Câmara em 2018.
"Nós temos mais ou menos uma regra nas eleições municipais de que o partido que elege mais prefeitos, dois anos depois, vai eleger mais deputados, e vice-versa. O partido que elege menos prefeitos vai eleger menos deputados dois anos depois".
Em seis cidades as eleições terão o reforço da Força Nacional para evitar violência: São Luís, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Ponta Grossa e Maringá. No primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral tinha autorizado o reforço na segurança em 467 municípios.
O policiamento extra mostra uma grande rivalidade e tensão, mas não significa que o resultado vai interferir na eleição presidencial de 2018, de acordo com David Fleischer, que arrisca uma análise com base no quadro atual.
"Eu não sei se vai ter uma grande influência sobre eleição para presidente. Eleição presidencial depende de outros fatores. Tem um pré-candidato já lançado, que é o Ciro Gomes, do PDT. Tem três tucanos disputando a indicação: tem Serra, Aécio Neves e Alckmin. Mas eu pessoalmente acho que se economia recuperar mais ou menos bem ano que vem no ano que vem e 2018, fortíssimo candidato vai ser o Henrique Meirelles".
No dia da eleição é proibido fazer boca de urna, comícios, carreatas, usar alto-falantes e amplificadores de som ou a qualquer tipo de propaganda de partidos políticos ou candidatos. E pesquisas de boca de urna só podem ser divulgadas depois de encerrada a votação, às cinco da tarde. Mas o eleitor pode comparecer à sua seção eleitoral usando bandeira, broche ou adesivo de seu candidato, desde que fique em silêncio.
O resultado final das eleições, para David Fleischer, deve ter consequências na eleição para a Câmara em 2018.
"Nós temos mais ou menos uma regra nas eleições municipais de que o partido que elege mais prefeitos, dois anos depois, vai eleger mais deputados, e vice-versa. O partido que elege menos prefeitos vai eleger menos deputados dois anos depois".
Em seis cidades as eleições terão o reforço da Força Nacional para evitar violência: São Luís, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Ponta Grossa e Maringá. No primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral tinha autorizado o reforço na segurança em 467 municípios.
O policiamento extra mostra uma grande rivalidade e tensão, mas não significa que o resultado vai interferir na eleição presidencial de 2018, de acordo com David Fleischer, que arrisca uma análise com base no quadro atual.
"Eu não sei se vai ter uma grande influência sobre eleição para presidente. Eleição presidencial depende de outros fatores. Tem um pré-candidato já lançado, que é o Ciro Gomes, do PDT. Tem três tucanos disputando a indicação: tem Serra, Aécio Neves e Alckmin. Mas eu pessoalmente acho que se economia recuperar mais ou menos bem ano que vem no ano que vem e 2018, fortíssimo candidato vai ser o Henrique Meirelles".
No dia da eleição é proibido fazer boca de urna, comícios, carreatas, usar alto-falantes e amplificadores de som ou a qualquer tipo de propaganda de partidos políticos ou candidatos. E pesquisas de boca de urna só podem ser divulgadas depois de encerrada a votação, às cinco da tarde. Mas o eleitor pode comparecer à sua seção eleitoral usando bandeira, broche ou adesivo de seu candidato, desde que fique em silêncio.
Reportagem - Antonio Vital
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