terça-feira, 1 de novembro de 2016

Depósitos de veículos poderão ser obrigados a controlar Aedes aegypti


Armazenamento inadequado de sucata facilita proliferação do mosquito
Depósitos de veículos poderão ter que controlar riscos sanitários para evitar o aumento do mosquito Aedes aegypti. A proposta, já aprovada na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, é do deputado Rômulo Gouveia, do PSD paraibano (projeto de lei 5420/2016). O objetivo é evitar a proliferação do mosquito devido à guarda inadequada de carrocerias e sucatas de veículos. O Aedes aegpyti é transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.
O texto do relator, deputado João Derly, da Rede do Rio Grande do Sul, determina que serviços de recolhimento, depósito e guarda de veículos adotem cuidados para controlar riscos sanitários e ambientais. Poderão ser utilizadas a cobertura ou telagem e o emprego de substâncias como larvicidas ou inseticidas. João Derly destaca a importância da proposta.
"O grande benefício desse projeto é a gente tentar combater o avanço da dengue, da zika. A gente ter um controle melhor para que nesses locais não proliferem doenças."
O diretor de Fiscalização do Detran do Distrito Federal, Silvaim Silva, afirma que o órgão sempre se preocupou em evitar a formação de focos do mosquito. Ele informou que já é feito um controle semanal nos pátios de veículos apreendidos. Silvaim também destacou mudança recente no código de trânsito que aumentou a rotatividade nos depósitos, o que ajuda no controle das poças de águas.
"Com a alteração agora do Código de Trânsito Brasileiro, os carros que estão à disposição da Justiça, que hoje é o maior problema dos Detrans, que eram aqueles que não podiam ser leiloados, a partir de agora os Detrans vão emitir uma notificação, a Justiça não respondendo no prazo de 60 dias, também serão leiloados. Ou seja, então haverá uma rotatividade maior nos pátios. E além disso, a gente hoje busca, além de monitorar, (ter) esse controle, outros meios que a gente possa futuramente estar utilizando. Coberturas, telas."
A proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Se aprovada, segue para o Senado Federal.
Reportagem - Mônica Thaty
 
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