O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, o secretário da Administração e
 Previdência, Fernando Ghignone, e o diretor-geral da Secretaria da 
Educação, Edmundo da Veiga, receberam nesta quarta-feira (30), no 
Palácio Iguaçu, representantes do sindicato dos professores estaduais, 
que promove um dia de paralisação na rede de ensino do Paraná.
Os servidores reivindicam principalmente a data-base, e o chefe da 
Casa Civil reiterou que isso será pago quando houver disponibilidade 
financeira. “Estamos numa situação privilegiada em relação ao restante 
do País, mas temos que manter a austeridade. Fizemos um esforço enorme e
 estamos pagando as promoções e progressões a todos os servidores, ao 
custo de R$ 1,4 bilhão, mas a data-base ficará para um momento de folga 
de caixa”, explicou Rossoni.
O chefe da Casa Civil reforçou que o governo deseja manter um diálogo
 permanente com os sindicalistas, mas reafirmou que a situação atual da 
economia nacional ainda não permite que o Estado assuma novas despesas. 
"Todos temos que compreender que vivemos um momento de excessão na 
economia. Mesmo assim, o Paraná garante aos servidores que não haverá 
atraso no pagamento de salários, nem do 13o. e nem férias".
Serão agendadas reuniões entre a Secretaria da Administração e da 
Fazenda e o sindicato para debater com maior profundidade os dados do 
Orçamento do Estado. A pauta do sindicato também será levada para 
avaliação da Comissão de Política Salarial (CPS) do Governo do Estado, 
formada por cinco secretarias e a Procuradoria-Geral. É neste fórum que 
são analisadas todas as demandas que dizem respeito a gastos com 
pessoal.
FALTAS - Os sindicalistas também solicitaram que não haja desconto da
 falta deste dia de trabalho e que haja reposição das aulas. “O desconto
 já havia sido decidido pela CPS. O pedido será levado à comissão, mas 
acho difícil reverter”, disse Rossoni.
LEVANTAMENTO - Conforme o levantamento da Secretaria de Estado da 
Educação realizado na manhã desta quarta-feira junto às escolas, apenas 
1,58% das unidades da rede pública estadual aderiram ao movimento.
 
 
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