As
temperaturas já baixaram, mas as chuvas não chegam a Londrina até o fim
de semana. Com isso, a cidade completa 37 dias seguidos sem
precipitações. Segundo a agrometeorologista do Instituto Agronômico do
Paraná (Iapar), Heverly Moraes, o déficit pluvial na região já acumula
80 milímetros.
Desde a segunda-feira (25), as temperaturas máximas e mínimas estão abaixo das registradas nas semanas anteriores. A máxima desta terça-feira (36), por exemplo, foi de 27,1°C, bem abaixo dos 33°C a 35°C registrados desde o dia 16 de setembro pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).
Desde a segunda-feira (25), as temperaturas máximas e mínimas estão abaixo das registradas nas semanas anteriores. A máxima desta terça-feira (36), por exemplo, foi de 27,1°C, bem abaixo dos 33°C a 35°C registrados desde o dia 16 de setembro pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).
Luís Fernando Wiltemburg/Redação Bonde
A
queda na temperatura é o resultado do enfraquecimento do bloqueio
atmosférico que atinge todo o centro-sul do Brasil, elevando as
temperaturas e impedindo a condensação das nuvens. Desde domingo (24),
chuvas isoladas foram registradas na faixa sul do Paraná e até em
algumas cidades da região, mas, para Londrina, a previsão é de uma leve
alta nos termômetros nesta quinta (29), com nova queda já na sexta,
quando deve haver algumas pancadas de chuva. Para sábado e madrugada de
domingo, a previsão é de chuva forte, com ventos de até 50 Km/h, aponta o
Simepar.
Abaixo da média
Embora o inverno seja uma estação caracterizada por pouca pluviosidade, os últimos três meses foram marcados por vários dias de estiagem. De acordo com Heverly Moraes, o mês de julho não teve registro de chuvas, enquanto a média dos anos anteriores é de 77 mm. Agosto registrou 100 mm de chuva, o dobro da média mensal, mas as precipitações se concentraram nos dias 14 a 22 daquele mês. Para o mês de setembro, a média dos anos anteriores é de 119 mm. "A esta altura, acho difícil chegar nesta marca", diz Heverly.
A agrometeorologista afirma que a necessidade de reposição hídrica é urgente para recuperar a safra de verão. Apesar de a safra de milho ter começado oficialmente em 11 de setembro, por exemplo, os agricultores ainda não começaram o plantio aguardando a chuva. A safra da soja começa no domingo, 1º de outubro. A estiagem também é ruim para culturas perenes, como o café, para os pastos, árvores frutíferas e hortaliças.
Abaixo da média
Embora o inverno seja uma estação caracterizada por pouca pluviosidade, os últimos três meses foram marcados por vários dias de estiagem. De acordo com Heverly Moraes, o mês de julho não teve registro de chuvas, enquanto a média dos anos anteriores é de 77 mm. Agosto registrou 100 mm de chuva, o dobro da média mensal, mas as precipitações se concentraram nos dias 14 a 22 daquele mês. Para o mês de setembro, a média dos anos anteriores é de 119 mm. "A esta altura, acho difícil chegar nesta marca", diz Heverly.
A agrometeorologista afirma que a necessidade de reposição hídrica é urgente para recuperar a safra de verão. Apesar de a safra de milho ter começado oficialmente em 11 de setembro, por exemplo, os agricultores ainda não começaram o plantio aguardando a chuva. A safra da soja começa no domingo, 1º de outubro. A estiagem também é ruim para culturas perenes, como o café, para os pastos, árvores frutíferas e hortaliças.
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
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