José Marcos Lopes, especial para o Bem Paraná
Cada vez mais mulheres vêm abrindo um negócio próprio no Brasil. O
dado é da última pesquisa GEM (Global Entrepreneuship Monitor), do
Sebrae. De acordo com o levantamento, 21,7% dos homens entre 18 e 64
anos e 20,3% das mulheres são empreendedores iniciais no Brasil. A
tendência é que os índices se aproximem nos próximos anos. Neste quesito
o país se aproxima do México, que também está entre as nações com mais
mulheres empreendedoras, e se distancia de Índia, Estados Unidos e
Alemanha, em que mais homens ainda estão à frente das novas empresas.
O GEM, referente ao período de 2014/2015, mostra ainda o Brasil é o
primeiro colocado quando o assunto é a abertura de novos negócios. Só no
Paraná, no primeiro trimestre deste ano houve um aumento de 15% no
número de empresas abertas em relação ao mesmo período de 2016. O último
levantamento da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) mostrou que 40.282
negócios foram abertos no Estado entre janeiro e abril deste ano. O
número é 15% superior ao do primeiro trimestre de 2016, quando foi
registrada a abertura de 35.001 negócios no Estado.
Sem levar em conta os microempreendedores individuais, o número de novas empresas no Paraná cresceu 13% nos três primeiros meses deste ano. Foram 10.605 novos negócios entre janeiro e abril de 2017; no mesmo período de 2016, foram 9.365. Já o número de baixa de empresas caiu. Segundo o relatório da Junta Comercial, 13.348 negócios foram extintos no primeiro trimestre deste ano, 10% menos do que os 14.710 que encerraram atividades no primeiro trimestre de 2016.
Uma das empresas que alimentam esse crescimento é a Casa Di Grano, que abriu suas portas no dia 13 de fevereiro deste ano em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A ideia foi da professora aposentada Marcia Dallagrana Colatusso, que resolveu investir em pães artesanais e abrir um café. “Apesar da crise, me arrisquei a investir. O ramo de gastronomia sempre foi o meu sonho e fui atrás. Comecei como micro-empreendedora individual”, conta.
Marcia conta que foi preciso um ano de estudos antes de colocar o negócio pra funcionar. “Eu não saberia comprar, selecionar fornecedores e colaboradores. Fui buscar ajuda no Sebrae. Acho que estou conseguindo sobreviver graças a esse apoio”, revela.
Sem levar em conta os microempreendedores individuais, o número de novas empresas no Paraná cresceu 13% nos três primeiros meses deste ano. Foram 10.605 novos negócios entre janeiro e abril de 2017; no mesmo período de 2016, foram 9.365. Já o número de baixa de empresas caiu. Segundo o relatório da Junta Comercial, 13.348 negócios foram extintos no primeiro trimestre deste ano, 10% menos do que os 14.710 que encerraram atividades no primeiro trimestre de 2016.
Uma das empresas que alimentam esse crescimento é a Casa Di Grano, que abriu suas portas no dia 13 de fevereiro deste ano em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A ideia foi da professora aposentada Marcia Dallagrana Colatusso, que resolveu investir em pães artesanais e abrir um café. “Apesar da crise, me arrisquei a investir. O ramo de gastronomia sempre foi o meu sonho e fui atrás. Comecei como micro-empreendedora individual”, conta.
Marcia conta que foi preciso um ano de estudos antes de colocar o negócio pra funcionar. “Eu não saberia comprar, selecionar fornecedores e colaboradores. Fui buscar ajuda no Sebrae. Acho que estou conseguindo sobreviver graças a esse apoio”, revela.
Imediatismo atrapalha o negócio, diz consultora
Imediatismo e ansiedade devem ser controlados na hora de abrir um novo negócio. É a orientação da consultora do Sebrae-PR Sônia Shimoyama, que reforça a importância de o futuro empreendedor entender minimamente o mercado em que quer atuar. “Sempre reforçamos que a pessoa tem que entender o mercado em que vai atuar, seja comércio ou prestação de serviço. Muitas vezes, o conhecimento técnico é a primeira coisa a se pensar, uma habilidade ou um hobbie podem virar um negócio”, afirma. “Mas é preciso entender quem são os clientes e como esse mercado está instalado. A pessoa pode estar entrando em um mercado extremamente concorrido”.
A ideia de lucro imediato deve ser esquecida por futuros empreendedores. “Uma das coisas muito comuns quando a pessoa saiu de um trabalho e quer empreender é pensar que o negócio vai dar lucro imediamente. Ela tem que estar preaprada para não retirar dinheiro da empresa. Mais do que paciência, é preciso ter persistência”, alerta Sonia.
A consultora diz que o mercado de gastronomia é um dos mais visados, mas que às vezes falta uma visão maior. “Muitas vezes, a pessoa tem uma visão muito focada, os vizinhos adoram a coida que ela faz, mas isso é muito pouco”, comenta. “É preciso entender qual a rede de relacionajmentos que a pessoa tem, a mídia social é importante, mas é só uma primeira divulgação. A amplitude de negócio não pode se basear em uma visão pontual. É precio ver se área está em ascendência, é preciso pensar além. Pode até começar como micro-empreendedor individual, depois a empresa cresce com o faturamento”.
Sonia lembra que há muita informação disponível na internet, que pode ajudar os futuros empreendedores. “Quanto mais informação a pessoa tiver, melhor. A pessoa deve se predispor e investir seu tempo nisso”, recomenda. “Tem muita informação de qualidade disponível na internet. Essa pesquisa independente pode ser até no portal do Seabre e a pessoa deve ter cuidado, porque informações muito superficiais podem levar a uma tomada de decisão errada”.
O Sebrae-PR oferece uma primeira consultoria gratuita. Depois, oferta módulos específicos. Os interessados podem acessar o site (www.sebraepr.com.br) ou entrar em contato por meio da Central de Relaconamento, no número 0800 570 0800. Os módulos têm orientações sobre marketing, legislação, composição de preço e margem de lucro, entre outros temas.
Imediatismo e ansiedade devem ser controlados na hora de abrir um novo negócio. É a orientação da consultora do Sebrae-PR Sônia Shimoyama, que reforça a importância de o futuro empreendedor entender minimamente o mercado em que quer atuar. “Sempre reforçamos que a pessoa tem que entender o mercado em que vai atuar, seja comércio ou prestação de serviço. Muitas vezes, o conhecimento técnico é a primeira coisa a se pensar, uma habilidade ou um hobbie podem virar um negócio”, afirma. “Mas é preciso entender quem são os clientes e como esse mercado está instalado. A pessoa pode estar entrando em um mercado extremamente concorrido”.
A ideia de lucro imediato deve ser esquecida por futuros empreendedores. “Uma das coisas muito comuns quando a pessoa saiu de um trabalho e quer empreender é pensar que o negócio vai dar lucro imediamente. Ela tem que estar preaprada para não retirar dinheiro da empresa. Mais do que paciência, é preciso ter persistência”, alerta Sonia.
A consultora diz que o mercado de gastronomia é um dos mais visados, mas que às vezes falta uma visão maior. “Muitas vezes, a pessoa tem uma visão muito focada, os vizinhos adoram a coida que ela faz, mas isso é muito pouco”, comenta. “É preciso entender qual a rede de relacionajmentos que a pessoa tem, a mídia social é importante, mas é só uma primeira divulgação. A amplitude de negócio não pode se basear em uma visão pontual. É precio ver se área está em ascendência, é preciso pensar além. Pode até começar como micro-empreendedor individual, depois a empresa cresce com o faturamento”.
Sonia lembra que há muita informação disponível na internet, que pode ajudar os futuros empreendedores. “Quanto mais informação a pessoa tiver, melhor. A pessoa deve se predispor e investir seu tempo nisso”, recomenda. “Tem muita informação de qualidade disponível na internet. Essa pesquisa independente pode ser até no portal do Seabre e a pessoa deve ter cuidado, porque informações muito superficiais podem levar a uma tomada de decisão errada”.
O Sebrae-PR oferece uma primeira consultoria gratuita. Depois, oferta módulos específicos. Os interessados podem acessar o site (www.sebraepr.com.br) ou entrar em contato por meio da Central de Relaconamento, no número 0800 570 0800. Os módulos têm orientações sobre marketing, legislação, composição de preço e margem de lucro, entre outros temas.
Um terço dos brasileiros criou e trabalha na sua empresa
A pesquisa GEM do Sebrae mostrou também que um terço dos brasileiros têm algum tipo de negócio próprio. A cada dez brasileiros com idade entre 18 e 64 anos, três têm um negócio ou trabalham no desenvolvimento de suas próprias empresas. Entre 2005 e 2015, o percentual de pessoas nesta faixa etária que têm um negócio próprio subiu de 23% para 34,5%.
O levantamento, feito pelo a partir de uma parceria entre Sebrae, Babson College e London Business School, mostra que ter um negócio próprio é o quatro principal sonho dos brasileiros. Em primeiro aparece “viajar pelo Brasil”, e em seguida obter casa própria e carro.
O desejo de abrir um negócio próprio mostra que não é apenas o desemprego que leva as pessoas a empreenderem. Em 2002, a taxa de desocupação entre os brasileiros de 18 e 64 anos era de 12% e a taxa de emprendedores nesta faixa etária era de 21%. Em 2015, a taxa de desemprego tinha caído para 7%, enquanto a de empreendedorismo subiu para 39%. Pessoas entre 25 e 34 anos são os que mais se dedicam a uma atividade empreendedora em estágio inicial (26,2%). Entre os empreendedores estabelecidos, a faixa dos 45 aos 54 anos é a que mais se destaca no país (31,5%).
A pesquisa GEM do Sebrae mostrou também que um terço dos brasileiros têm algum tipo de negócio próprio. A cada dez brasileiros com idade entre 18 e 64 anos, três têm um negócio ou trabalham no desenvolvimento de suas próprias empresas. Entre 2005 e 2015, o percentual de pessoas nesta faixa etária que têm um negócio próprio subiu de 23% para 34,5%.
O levantamento, feito pelo a partir de uma parceria entre Sebrae, Babson College e London Business School, mostra que ter um negócio próprio é o quatro principal sonho dos brasileiros. Em primeiro aparece “viajar pelo Brasil”, e em seguida obter casa própria e carro.
O desejo de abrir um negócio próprio mostra que não é apenas o desemprego que leva as pessoas a empreenderem. Em 2002, a taxa de desocupação entre os brasileiros de 18 e 64 anos era de 12% e a taxa de emprendedores nesta faixa etária era de 21%. Em 2015, a taxa de desemprego tinha caído para 7%, enquanto a de empreendedorismo subiu para 39%. Pessoas entre 25 e 34 anos são os que mais se dedicam a uma atividade empreendedora em estágio inicial (26,2%). Entre os empreendedores estabelecidos, a faixa dos 45 aos 54 anos é a que mais se destaca no país (31,5%).
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