Um homem de 29 anos invadiu uma escola municipal armado com uma faca e tentou levar à força dois alunos, na manhã desta quarta-feira (25), em Angatuba, interior de São Paulo. Ele ameaçou a professora, mas ela se manteve calma e conseguiu que o homem largasse as crianças, de 6 e 7 anos. Ele disse que eram seus filhos.
A docente ainda convenceu o suposto agressor a deixar a sala. Ele foi contido e preso por policiais militares após sair do prédio. A faca, uma peixeira de 20 centímetros, foi apreendida.
A ameaça aconteceu na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professor Affonso Basile, no bairro rural Bom Retiro da Esperança, distante 25 km da área urbana.
O homem entrou na escola sem autorização e foi direto à sala de aula, onde agarrou as crianças e tentou tirá-las da classe, dizendo serem seus filhos. Ele estava com a faca presa à cintura. A professora interveio e conversou com o suspeito, informando que ele precisaria de autorização da diretora para sair com as crianças.
Assim
que deixou a sala, a polícia foi acionada. De acordo com a Polícia
Militar, o homem estava alterado, mas não agia de modo violento. Quando
foi abordado, ele tentou fugir, mas foi contido e algemado. O suspeito é
imigrante do Piauí e foi trazido para trabalhar na colheita de laranja.
Conforme os policiais que o contiveram, o homem aparentava transtorno e falava da falta que lhe faziam os dois filhos deixados em seu Estado. Levado à delegacia da Polícia Civil, ele foi ouvido e liberado. O caso foi registrado como de perturbação de sossego.
O secretário municipal de Educação, Jorge Paula de Oliveira, disse que a professora agiu de forma segura e evitou que houvesse um risco maior para as crianças que estavam em horário de aulas.
Segundo ele, a escola funciona junto com uma creche e tem vários acessos, o que dificulta o controle de entrada. Mesmo afirmando que não houve falha na segurança, ele disse que o controle será ampliado.
Conforme os policiais que o contiveram, o homem aparentava transtorno e falava da falta que lhe faziam os dois filhos deixados em seu Estado. Levado à delegacia da Polícia Civil, ele foi ouvido e liberado. O caso foi registrado como de perturbação de sossego.
O secretário municipal de Educação, Jorge Paula de Oliveira, disse que a professora agiu de forma segura e evitou que houvesse um risco maior para as crianças que estavam em horário de aulas.
Segundo ele, a escola funciona junto com uma creche e tem vários acessos, o que dificulta o controle de entrada. Mesmo afirmando que não houve falha na segurança, ele disse que o controle será ampliado.
Agência Estado
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