Ampliar
a qualidade de vida da pessoa idosa é uma das metas do Ministério da Saúde para
os próximos anos. Em vista do crescimento dessa população que, até 2030, vai
ser maior do que a de crianças e jovens até 14 anos, o Ministério da Saúde
lançou a Estratégia Nacional para Envelhecimento Saudável. É uma série de
orientações para gestores e profissionais de saúde, com medidas que priorizam a
avaliação funcional, psicossocial e os dados clínicos de pessoas a partir dos
60 anos. Tudo isso para reduzir a perda da autonomia, aumentar o desempenho
cognitivo e estimular uma melhor qualidade de vida dessa população, como
explica o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
“A
funcionalidade do projeto é olhar o idoso como um todo, não apenas se ele
estiver doente, mas para que ele não fique doente. Então é fazer uma
articulação entre todas as áreas que atendem os idosos nas prefeituras, no
Estado, na União, e que todos trabalhem juntos para que eles mantenham sua
capacidade de independência, sua capacidade de mobilidade, de raciocínio. Além
de cuidar para que ele envelheça com qualidade. Então nós estamos tratando de
envelhecimento saudável e isso implica em olhar o idoso em todas as suas
necessidades”.
O
atendimento primário ao idoso deve ser feito por meio da Atenção Básica e, só
depois de constatado necessidade, é que o paciente será encaminhado para
unidades especializadas. Outra novidade é a utilização da Caderneta de Saúde da
Pessoa Idosa, um documento que facilita a avaliação com dados específicos sobre
o paciente, como remédios prescritos, doenças, condições de saúde e consultas.
Reportagem,
Janary Damacena.
Agencia do radio
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