Desde o dia 21 de dezembro já foram registrados 36 óbitos em rios, lagos e praias do Estado
Rodolfo Luis Kowalski / bem paraná
Os dias de calor da temporada de verão estão sendo repletos de
tragédias pelo Paraná. Segundo informações do Sistema de Registro e
Estatística de Ocorrências (SYSBM) do Corpo de Bombeiros, o número de
mortes por afogamento disparou em 2017-2018, com crescimento de 125% na
comparação com a temporada anterior.
Até ontem haviam sido registrados 821 ocorrências em todo o Estado com 36 mortes. Já no verão anterior, o número de ocorrências até foi maior, com 974, mas o total de mortes entre os dias 20 de dezembro e 6 de fevereiro eram bem mais baixos, com 16. A maior parte dos atendimentos (94,6% ou 777) ocorreram no litoral paranaense, que registrou ainda três mortes.
Com a proximidade das festas carnavalescas, torna-se ainda mais importante o alerta à população. É que tais ocorrências costumam estar relacionadas à ingestão de bebida alcoólica antes do banho de mar, o que faz com que os banhistas não percebam os riscos e acabem se sujeitando ao perigo. Nas praias, o problema ainda é minimizado pela presença de salva-vidas. Mas em outros lugares, como rios e lagoas, é essencial a prudência do indivíduo.
“Resgate de pessoa bêbada é o que mais tem. O cara bebe e aí já vira nadador, vira tudo. É sempre o carro-chefe das ocorrências, ao lado da retirada de material flutuante da água”, afirma o cabo Manosso, que atua em Guaratuba. Ainda segundo o militar, no litoral paranaense a maioria das ocorrências envolvem moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Até ontem haviam sido registrados 821 ocorrências em todo o Estado com 36 mortes. Já no verão anterior, o número de ocorrências até foi maior, com 974, mas o total de mortes entre os dias 20 de dezembro e 6 de fevereiro eram bem mais baixos, com 16. A maior parte dos atendimentos (94,6% ou 777) ocorreram no litoral paranaense, que registrou ainda três mortes.
Com a proximidade das festas carnavalescas, torna-se ainda mais importante o alerta à população. É que tais ocorrências costumam estar relacionadas à ingestão de bebida alcoólica antes do banho de mar, o que faz com que os banhistas não percebam os riscos e acabem se sujeitando ao perigo. Nas praias, o problema ainda é minimizado pela presença de salva-vidas. Mas em outros lugares, como rios e lagoas, é essencial a prudência do indivíduo.
“Resgate de pessoa bêbada é o que mais tem. O cara bebe e aí já vira nadador, vira tudo. É sempre o carro-chefe das ocorrências, ao lado da retirada de material flutuante da água”, afirma o cabo Manosso, que atua em Guaratuba. Ainda segundo o militar, no litoral paranaense a maioria das ocorrências envolvem moradores da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Cavas concentram os casos mais graves da temporada
Se a maior parte das ocorrências neste verão foram registradas no
litoral do Paraná, por outro lado a maioria dos casos graves ocorrem em
cavas (que existem aos montes na RMC), vitimando principalmente homens
com idade entre 16 e 23 anos. Nadar nesses lugares pode ser perigoso, já
que não há como saber qual é o relevo do local escolhido para banho
além de poder haver buracos, galhos, limo ou outros obstáculos que
dificultam ou impedem a saída da água. Por isso, o recomendado para a
prática de atividades aquáticas é que as pessoas procurem locais com
guarda-vidas. Já caso veja alguém se afogando, o cidadão não deve
entrar na água para tentar ajudar, pois pode se tornar mais uma vítima.
Segurança no mar será reforçada no Carnaval com mais guarda-vidas
As ações do Corpo de Bombeiros no Litoral do Estado serão reforçadas
durante o Carnaval, principalmente quanto à segurança dos banhistas.
Além dos 89 postos guarda-vidas e dos 660 bombeiros militares que já
atuam no Verão Paraná 2017/2018 desde dezembro, haverá mais 21
guarda-vidas militares trabalhado durante o dia, além de viaturas de
patrulhamento à noite nas avenidas da orla com guarda-vidas para casos
emergenciais que ocorram entre os postos. Nesta sexta-feira chegam ao
Litoral mais seis viaturas para o reforço. O Corpo de Bombeiros também
conta com 34 guarda-vidas civis para auxiliar nas atividades de
prevenção aos perigos na água.
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