Fernando Maia/Riotur/Fotos Públicas
Vinte
e três anos de idade, três de carreira, pelo menos três sucessos
absolutos. Ana Clara Caetano Costa e Vitória Fernandes Falcão viram "um
filme passar na cabeça" quando receberam o convite para cantar no Rock
in Rio Lisboa, cuja oitava edição começa neste sábado, 23. Depois de
gravar seu hit Trevo (tu) com o cantor português Diogo Piçarra, e de
tocar na capital portuguesa e no Porto ano passado, o duo Anavitória é
atração nesta tarde do Music Valley, espaço alternativo que é novidade no festival.
"Quando a gente recebe uma notícia bizarra como essa, sempre dá aquele frio na barriga. É um palco grande. Foi a maior alegria do mundo! Não tenho medo, só curiosidade. Há três anos a gente estava começando o projeto, e não esperava nada disso", contou Ana, a compositora da dupla, por telefone, a duas semanas da viagem. "Que o nosso som chegue ao máximo que puder chegar", completou Vitória.
De Araguaína, no Tocantis, a Lisboa, com escala pelas rádios e trilhas de TV, com Fica e Agora Eu Quero Ir, além de Trevo (tu), as jovens de voz doce, postura cool e fina estampa tiveram encontros musicais os mais diversos, com Tiago Iorc (o padrinho profissional), os sertanejos Matheus & Kauan, o rapper Projota e Nando Reis. Elas chegaram a Diogo Piçarra por conta da gravadora comum, a Universal.
Piçarra, abertura do Palco Mundo neste sábado, antes do Haim, Bastille e Muse, ganhou o Ídolos português em 2012, e desde então se firmou no cenário da música pop lusitana. A parceria com Anavitória o aproxima do Brasil, um mercado difícil para artistas portugueses, assim como ajuda na divulgação da dupla brasileira por lá.
"Diogo é um artista muito grande, a gente não conhecia o trabalho dele e ficou encantada, maravilhada. Começou mais voz-e-violão, no Ídolos, depois foi para um caminho mais pop", apontou Ana, entusiasmada com a chegada a uma vitrine internacional da dimensão do Rock in Rio. Na edição carioca do festival de 2017, as jovens vibraram assistindo a Fergie, Shawn Mendes e Alicia Keys.
O músico Zé Ricardo, que divide com o português Arthur Peixoto a curadoria do Music Valley, um espaço que promete 14 horas de música e "de festa non stop", conta que a escolha da dupla se deu por seu potencial de crescer aos ouvidos lusitanos. Amanhã neste mesmo palco, Emicida e Rael se encontram com as portuguesas Capicua e Sara Tavares.
Zé Ricardo considera que já não é verdade que os portugueses são bons conhecedores dos artistas brasileiros. "A gente entrava em Portugal por causa das novelas. Foi assim com Caetano, Gil, Ney, Djavan. Mas vieram as novelas portuguesas e isso mudou, eles não sabem o que temos de novo. Com letra, conteúdo, uma levada folk, Anavitória é o tipo de som que tem tudo para estourar em Portugal, apesar de toda a dificuldade dessa entrada", avaliou.
"Vamos levar o show da nossa turnê. Fomos em 2017, fizemos quatro shows para lançar o CD", celebrou Vitória. "A música brasileira é bem-vinda em Portugal. Recebemos vários vídeos de pessoas cantando nossas letras, com aquele sotaque mais lindo do mundo."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"Quando a gente recebe uma notícia bizarra como essa, sempre dá aquele frio na barriga. É um palco grande. Foi a maior alegria do mundo! Não tenho medo, só curiosidade. Há três anos a gente estava começando o projeto, e não esperava nada disso", contou Ana, a compositora da dupla, por telefone, a duas semanas da viagem. "Que o nosso som chegue ao máximo que puder chegar", completou Vitória.
De Araguaína, no Tocantis, a Lisboa, com escala pelas rádios e trilhas de TV, com Fica e Agora Eu Quero Ir, além de Trevo (tu), as jovens de voz doce, postura cool e fina estampa tiveram encontros musicais os mais diversos, com Tiago Iorc (o padrinho profissional), os sertanejos Matheus & Kauan, o rapper Projota e Nando Reis. Elas chegaram a Diogo Piçarra por conta da gravadora comum, a Universal.
Piçarra, abertura do Palco Mundo neste sábado, antes do Haim, Bastille e Muse, ganhou o Ídolos português em 2012, e desde então se firmou no cenário da música pop lusitana. A parceria com Anavitória o aproxima do Brasil, um mercado difícil para artistas portugueses, assim como ajuda na divulgação da dupla brasileira por lá.
"Diogo é um artista muito grande, a gente não conhecia o trabalho dele e ficou encantada, maravilhada. Começou mais voz-e-violão, no Ídolos, depois foi para um caminho mais pop", apontou Ana, entusiasmada com a chegada a uma vitrine internacional da dimensão do Rock in Rio. Na edição carioca do festival de 2017, as jovens vibraram assistindo a Fergie, Shawn Mendes e Alicia Keys.
O músico Zé Ricardo, que divide com o português Arthur Peixoto a curadoria do Music Valley, um espaço que promete 14 horas de música e "de festa non stop", conta que a escolha da dupla se deu por seu potencial de crescer aos ouvidos lusitanos. Amanhã neste mesmo palco, Emicida e Rael se encontram com as portuguesas Capicua e Sara Tavares.
Zé Ricardo considera que já não é verdade que os portugueses são bons conhecedores dos artistas brasileiros. "A gente entrava em Portugal por causa das novelas. Foi assim com Caetano, Gil, Ney, Djavan. Mas vieram as novelas portuguesas e isso mudou, eles não sabem o que temos de novo. Com letra, conteúdo, uma levada folk, Anavitória é o tipo de som que tem tudo para estourar em Portugal, apesar de toda a dificuldade dessa entrada", avaliou.
"Vamos levar o show da nossa turnê. Fomos em 2017, fizemos quatro shows para lançar o CD", celebrou Vitória. "A música brasileira é bem-vinda em Portugal. Recebemos vários vídeos de pessoas cantando nossas letras, com aquele sotaque mais lindo do mundo."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado
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