Até junho, a expectativa de colaboradores do Centro de Estudos 
Avançados em Economia Aplicada (Cepea) era de que, mesmo com a redução 
no número de animais no primeiro giro do confinamento, a colheita da 
segunda safra de milho poderia estimular pecuaristas a ampliar a 
quantidade de animais nos próximos lotes para engorda.
 No começo do mês passado, de fato, a colheita pressionou os valores do 
milho, que despencaram mais de 20% em muitas regiões brasileiras. No 
correr de julho, no entanto, os valores do cereal voltaram a subir e já 
recuperaram boa parte das quedas (a alta já passa dos 16%), cenário que 
vem desanimando confinadores.
 Os preços da arroba do boi gordo, por sua vez, se mantêm praticamente 
estáveis no mercado físico nacional. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa 
do boi gordo registrou queda de 0,77% na parcial de julho, passando para
 R$ 154,35 nessa quarta-feira, 27. Diante disso, agentes consultados 
pelo Cepea relatam, agora, que pode haver redução expressiva no número 
de animais confinados, queda que pode influenciar as cotações da arroba 
de boi gordo e, consequentemente, as da carne. 
Fonte: Cepea, da Esalq/USP 
 
 
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