Entre
1950 e 2000, o porcentual de idosos (60 anos ou mais) na população
brasileira ficou abaixo de 10%, taxa semelhante às verificadas nos
países menos desenvolvidos. A partir de 2010, os índices começam a se
aproximar dos verificados em países mais desenvolvidos, que experimentam
o processo de envelhecimento da população desde os anos 1950.
Em 2070, a estimativa é que a proporção de idosos brasileiros esteja acima de 35%, superior ao indicador dos países ricos. A conclusão está na Síntese de Indicadores Sociais, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira, 2.
Segundo projeções populacionais da ONU, os idosos brasileiros representavam 11,7% da população em 2015, e esse número dobraria em 24,3 anos (ou seja, em 2039). No mundo, a proporção de idosos é de 12,3% e dobraria só em 55,8 anos (em 2071). O IBGE ressalva que em suas estimativas, o índice de idosos em 2015 era de 14,3%, acima do número da ONU.
Na comparação só com as regiões mais desenvolvidas, verifica-se que o patamar de idosos brasileiro de 2015 já havia sido atingido em 1952 por esses países. Já as nações mais pobres só alcançarão esses patamares em 2022. Em 2005, a esperança de vida ao nascer era de 72 anos no Brasil. Em 2015, 75,4 anos (79,1 para mulheres e 71,9 para homens).
Com o aumento do número de idosos e a redução da fecundidade e do número de jovens, a razão de dependência no Brasil, ou seja, o peso da população inativa (de 0 a 14 anos e de 65 em diante) sobre a potencialmente ativa (de 15 a 64 anos) estava em 2015 em 54,7, ante 57,2 em 2005. O resultado é um maior impacto na previdência social e na assistência de saúde a essa população acima dos 60 anos.
Entre os idosos, diminuiu a proporção de ocupados que recebiam aposentadoria, de 62,7% para 53,8%. É um reflexo das mudanças na legislação que postergaram a concessão da aposentadoria, segundo o IBGE. Com inserção cada vez maior no mercado de trabalho, os idosos são vulneráveis, em sua maioria, por não serem qualificados: 65,5% têm ensino fundamental incompleto.
Em 2070, a estimativa é que a proporção de idosos brasileiros esteja acima de 35%, superior ao indicador dos países ricos. A conclusão está na Síntese de Indicadores Sociais, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta sexta-feira, 2.
Segundo projeções populacionais da ONU, os idosos brasileiros representavam 11,7% da população em 2015, e esse número dobraria em 24,3 anos (ou seja, em 2039). No mundo, a proporção de idosos é de 12,3% e dobraria só em 55,8 anos (em 2071). O IBGE ressalva que em suas estimativas, o índice de idosos em 2015 era de 14,3%, acima do número da ONU.
Na comparação só com as regiões mais desenvolvidas, verifica-se que o patamar de idosos brasileiro de 2015 já havia sido atingido em 1952 por esses países. Já as nações mais pobres só alcançarão esses patamares em 2022. Em 2005, a esperança de vida ao nascer era de 72 anos no Brasil. Em 2015, 75,4 anos (79,1 para mulheres e 71,9 para homens).
Com o aumento do número de idosos e a redução da fecundidade e do número de jovens, a razão de dependência no Brasil, ou seja, o peso da população inativa (de 0 a 14 anos e de 65 em diante) sobre a potencialmente ativa (de 15 a 64 anos) estava em 2015 em 54,7, ante 57,2 em 2005. O resultado é um maior impacto na previdência social e na assistência de saúde a essa população acima dos 60 anos.
Entre os idosos, diminuiu a proporção de ocupados que recebiam aposentadoria, de 62,7% para 53,8%. É um reflexo das mudanças na legislação que postergaram a concessão da aposentadoria, segundo o IBGE. Com inserção cada vez maior no mercado de trabalho, os idosos são vulneráveis, em sua maioria, por não serem qualificados: 65,5% têm ensino fundamental incompleto.
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