Da Redação Bem Paraná com PRF
"Meu bebê acabou de mamar. E ele não está reagindo. Está com o corpo mole."
Foi com essas frases que a designer Alessandra Sato, 42, pediu ajuda
para salvar a vida de seu filho Daniel, nascido havia menos de uma
semana. Era madrugada da última sexta-feira (23) para sábado (24),
véspera de Natal.
Do outro lado da linha estava o policial rodoviário federal Gilmar
Silva, que trabalha na Central de Informações Operacionais da PRF
(Polícia Rodoviária Federal), em Curitiba.
O bebê estava engasgado, com dificuldade para respirar. Desesperados
com a situação, os pais, que vivem em Pinhais, na região metropolitana
da capital paranaense, acionaram imediatamente o serviço de emergência
191 da PRF.
"A senhora vira ele de bruços, deixa a cabeça um pouco mais baixa que
o corpo e bate nas costinhas dele", orientou o policial rodoviário
federal. Ao fundo da gravação, é possível ouvir o som de alguns fogos de
artifício, típicos dessa época do ano.
Enquanto estava ao telefone, a mãe repassava as orientações para o marido Orlando, 48, que estava com a criança no colo.
Por cerca de 5 minutos, com tranquilidade, o agente da PRF repassou
os procedimentos e monitorava a situação do bebê, perguntando sempre
para a mãe se ele estava respirando. "Ele está soluçando. O coração está
batendo. Está respirando, sim", respondeu ela.
Assim que teve a confirmação de que a criança ainda soluçava mas
havia voltado a respirar normalmente, o policial orientou a mãe para
ligar 192, telefone do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência),
para checar a necessidade de eventuais procedimentos posteriores, o que
não foi necessário.
"A PRF cumpriu mais uma vez o seu papel: proteger e salvar vidas",
disse Silva durante visita à casa da família, na manhã desta terça-feira
(27).
Apesar de a PRF ter em seu quadro agentes preparados para atender
este tipo de emergência doméstica, o telefone 191 é utilizado para
emergências em rodovias federais. Em caso de emergências médicas, o
telefone recomendado é o 192, do Samu.
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