Boletim do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgado nesta 
sexta-feira informa que apenas um ponto do Litoral paranaense - a Ponta 
da Pita, em Antonina - está impróprio para banho, repetindo resultado do
 boletim anterior. São monitorados semanalmente 49 pontos de toda a 
orla, dois a mais que na temporada anterior. Os dois novos locais estão 
localizados em Guaratuba e na praia de Shangri-la, em Pontal do Paraná.
No total, são 13 pontos em Guaratuba, 14 em Matinhos, 11 em Pontal do
 Paraná, seis na Ilha do Mel, três em Morretes e dois em Antonina. Foi 
também alterado o local de monitoramento de três pontos em Guaratuba - 
dois na Praia Central e um em Caieiras.
O monitoramento feito na Costa Norte e Oeste do Estado mostra que 
todos os pontos monitorados, como na semana anterior, estão próprios 
para banho. A qualidade da água é avaliada em 17 pontos de praias 
artificiais e represas das costas Norte e Oeste do Estado.
A avaliação acontece nas cidades de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de
 Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Santa Helena, Entre
 Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon e em Primeiro de Maio.
SINALIZAÇÃO – Como nos anos anteriores, o veranista pode se orientar 
com relação a balneabilidade seguindo a orientação das bandeiras na orla
 das praias, nos rios e nos reservatórios para indicar se os locais 
estão próprios ou impróprios para banho. A sinalização aponta a condição
 da água a 100 metros a direita e a esquerda de cada bandeira.
A cor vermelha indica que a água não é recomendada, enquanto que a azul demonstra que a região está própria para banho.
DIVULGAÇÃO - Os boletins são divulgados semanalmente, sempre às 
sextas-feiras, com dados do monitoramento dos pontos do Litoral e do 
Interior do Estado. Os boletins ficarão disponíveis no site do IAP 
(www.iap.pr.gov.br ) e do Verão Paraná www.verao.pr.gov.br
MONITORAMENTO – O monitoramento realizado pelo IAP durante toda a 
temporada possibilita verificar a contaminação da água por esgoto 
sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O estudo avalia a 
possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato 
primário, ou seja, não indicada para consumo.
As amostras de água são coletadas do mar e dos rios nos dias e locais
 que registram maior fluxo de banhistas, onde há maior possibilidade de 
contaminação. Além disso, são coletadas amostras de pontos onde há maior
 probabilidade de contaminação, como saídas de galeria de águas pluviais
 e foz de rios no mar.
Nesse verão, os boletins de balneabilidade também trazem maior 
destaque para informações das condições de dez locais considerados 
permanentemente impróprios para banho, pontos onde rios, canais e 
galerias pluviais que desembocam no mar. Esses locais são acompanhados 
durante todo o ano, também na temporada, mas não entram na verificação 
semanal porque já se sabe que a água não corresponde aos padrões 
estabelecidos. Em anos anteriores essas informações eram divulgadas no 
rodapé dos boletins. Agora estão destacadas em letras maiúsculas nos 
boletins semanais.
“São pontos que se apresentam permanentemente como impróprios para 
banho pois, devido a análises que fazemos de maneira esporádica durante 
todo o ano, sempre apresentam concentração de coliformes fecais acima do
 limite legal. Nesses pontos o banho não é indicado em nenhuma época do 
ano”, explica a diretora de Monitoramento Ambiental e Controle da 
Poluição, Ivonete Chaves.
 
 
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