As aulas da rede estadual do Paraná estão agendadas para retornar no dia
15 de fevereiro, porém, podem nem começar. Isso porque os servidores
farão assembleia no dia 11 e existe a possibilidade de greve se o
governo não recuar sobre as mudanças na distribuição de aulas.
Nesta segunda-feira (30), professores ocuparam 28 Núcleos Regionais de
Educação para pressionar o governo do Estado a negociar. A presidente do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná (APP
Sindicato) em Maringá, Vilma Garcia da Silva, explicou que existe a
possibilidade de paralisação. “O governo precisa repensar a educação no
estado do Paraná”, defendeu.
Reivindicações
A APP Sindicato é contra a mudança na hora-atividade dos professores,
que cairá de sete para cinco horas. A categoria defende que a
modificação desrespeita a lei do piso nacional e prejudica a organização
das atividades pelos servidores, como preparação de aulas e provas.
Outro ponto de atrito é o impedimento de horas extras e Processo
Seletivo Simplificado (PSS) a professores que tiveram mais de 30 dias de
atestado médico no ano passado. Eles defendem que o governo questiona a
idoneidade dos trabalhadores e deveria abrir uma sindicância para
investigação ao invés de prejudicar toda a categoria.
SEED
Ao ser procurada pela reportagem do Massa News, a Secretaria de Estado da Educação informou que vai se pronunciar por nota, que deverá ser enviada ainda nesta segunda-feira.
Colaboração Nádia Lopes da Rede Massa
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