Estudo da UFPR mostra que auge acontece entre janeiro e fevereiro, coincidindo com a temporada
bem paraná
O grupo de pesquisa em Fenômenos da Eletricidade Atmosférica, do
Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR),
estuda e monitora as tempestades no litoral do Paraná, especialmente a
incidência de raios, entre outras pesquisas sobre fenômenos elétricos,
que atendem demandas de diversos setores. A intensidade dos raios começa
a aumentar na primavera e atinge o auge no verão, em janeiro e
fevereiro. Em algumas regiões do litoral do Paraná, é alta a densidade
de raios.
As pesquisas são feitas em parceria com o Sistema Meteorológico do
Paraná (Simepar) e outras instituições. O grupo é formado por alunos do
CEM, professores da UFPR e também de outras universidades. O objetivo é
estudar todos os fenômenos elétricos da atmosfera, entre eles, os raios e
os eventos luminosos transientes, que são fenômenos visíveis que
acontecem acima das nuvens de tempestades.
“Identificamos que as regiões de Guaraqueçaba e Guaratuba têm uma
densidade muito alta de raios, comparando com outras regiões do Brasil.
Chegam a estar em condição de moderada para severa”, conta Armando
Heilmann, professor do CEM e coordenador do grupo de pesquisas.
Guaraqueçaba fica em um vale próximo a montanhas, o que explica por que
as tempestades ocorrem mais ali do que na orla. No entanto, Heilmann
ressalta que as praias são mais vulneráveis porque concentram um número
muito maior de pessoas.
De maneira geral, a época do ano mais propícia para raios é o verão,
enquanto outono e inverno registram as menores incidências. Essa
oscilação na intensidade de raios é uma característica mundial, explica
Heilmann. “Nós também identificamos o horário em que ocorrem mais
tempestades, sempre entre 17 e 20 horas. Isso também é uma
característica mundial”, diz.
Cuidados
- Os turistas em férias de verão no litoral, funcionários em campo em uma refinaria de petróleo, técnicos trabalhando em uma linha de transmissão, entre outros devem estar atentos a alguns cuidados durante a aproximação de uma tempestade
- A pessoa deve procurar um lugar seguro, e o lugar seguro seria dentro de uma casa que tenha sistema de para-raios, ou dentro de um carro. Uma vez dentro de casa, alguns cuidados também são necessários
- Entre as recomendações, estão: não usar o chuveiro, não usar máquina de lavar, liquidificador e outros eletrodomésticos, não usar o telefone fixo e nem o celular, não ficar próximo a tubulações e também não usar equipamentos que funcionem a base de gás
- Se estiver na água — piscina ou praia — saia imediatamente. Não fique embaixo de árvores, barraca ou guarda-sol
Rápida
Como calcular o risco
Nos Estados Unidos, o método chamado 30/30 é bastante usado para prevenção de acidentes com raios. A regra diz que se é possível escutar o trovão menos de 30 segundos após se avistar o relâmpago, o raio está próximo o suficiente para ser uma ameaça. A regra 30/30 também diz que quando se ouve o primeiro trovão, deve-se retirar do local de risco “que são as áreas em aberto. Não ficar embaixo de árvore, de barraca, guarda-sol, não ficar em piscina ou na água do mar. A pessoa deve se retirar do ambiente externo para um lugar fechado e seguro, e esperar 30 minutos antes de volta à atividade externa”, recomenda Armando Heilmann, professor do CEM . Se nestes 30 minutos ocorrer outro trovão, a contagem de 30 minutos deve ser iniciada novamente.
Nos Estados Unidos, o método chamado 30/30 é bastante usado para prevenção de acidentes com raios. A regra diz que se é possível escutar o trovão menos de 30 segundos após se avistar o relâmpago, o raio está próximo o suficiente para ser uma ameaça. A regra 30/30 também diz que quando se ouve o primeiro trovão, deve-se retirar do local de risco “que são as áreas em aberto. Não ficar embaixo de árvore, de barraca, guarda-sol, não ficar em piscina ou na água do mar. A pessoa deve se retirar do ambiente externo para um lugar fechado e seguro, e esperar 30 minutos antes de volta à atividade externa”, recomenda Armando Heilmann, professor do CEM . Se nestes 30 minutos ocorrer outro trovão, a contagem de 30 minutos deve ser iniciada novamente.
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