domingo, 29 de janeiro de 2017

Ordem judicial proíbe temporariamente deportação de refugiados nos EUA




Uma ordem de emergência de uma juíza federal impediu temporariamente os Estados Unidos de deportar pessoas de nações sujeitas à proibição de viagens. A proibição foi decretada na última semana pelo presidente Donald Trump. O juiz disse que os viajantes que haviam sido detidos tinham um forte argumento de que seus direitos legais tinham sido violados.


(Foto: EBC)

A juíza distrital Ann Donnelly, em Nova York, emitiu a ordem de emergência na noite de sábado, depois que a União Americana das Liberdades Civis apresentou uma petição judicial em nome de pessoas de sete nações predominantemente muçulmanas que foram detidas em aeroportos em todo o país. A ordem do juiz tratava apenas de uma parte da ação executiva de Trump.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que a ordem judicial não afetará a implementação geral da ação executiva da Casa Branca. A agência disse que a ordem afetou um número relativamente pequeno de viajantes que foram incomodados por procedimentos de segurança em seu retorno.
“O decreto do presidente Trump permanecerá em vigor, e as viagens proibidas continuarão proibidas. O governo dos Estados Unidos mantém seu direito de revogar vistos a qualquer momento, se necessário para segurança nacional ou segurança pública”, de acordo com a declaração do Departamento de Segurança.
Stephen Miler, assessor da Casa Branca, disse que nada na ordem da juíza “impede a implementação da ordem executiva do presidente, que permanece em pleno, completo e total efeito”.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, criticou a medida de Trump que proíbe temporariamente os refugiados de entrar nos Estados Unidos.
Seu porta-voz oficial disse neste domingo que May não concorda com a ordem de Trump e que vai questionar o governo dos EUA se ele tiver um efeito adverso para os cidadãos britânicos.
O comentário oficial veio após May ter se recusado a condenar a proibição durante uma visita à Turquia para se reunir com os líderes do país. Ela disse que a decisão era uma questão que dizia respeito exclusivamente aos EUA.
Depois que retornou ao Reino Unido de uma visita a Washington, onde se encontrou com Trump na Casa Branca, e posterior passagem pela Turquia, o porta-voz de May disse que o governo britânico não aprova a política de Trump.

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