Às vésperas da eleição para a Mesa
Diretora, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) procurou integrantes da
bancada petista para tentar viabilizar uma candidatura à presidência do
Senado. As sondagens do peemedebista ocorrem no momento em que os
senadores do PT decidiram não apoiar para o cargo o atual líder do PMDB
na Casa, Eunício Oliveira (CE), favorito ao posto. A eleição no Senado
está marcada para esta quarta-feira (1º).
Marcos Oliveira/Agência Senado
Eunício, tratado como o candidato principal do PMDB e com apoio
da cúpula do partido, ainda não confirmou sua candidatura. Requião, por
sua vez, articula uma candidatura alternativa ao da cúpula da legenda,
que, por ter a maior bancada, tem o direito de lançar o nome para a
sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL).
O senador pelo Paraná tem defendido a divulgação do conteúdo das delações dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht antes da eleição das Mesas da Câmara e do Senado. Para Requião, seria um "constrangimento" eleger alguém que futuramente fosse questionado.
A divulgação das delações, se ocorresse, poderia beneficiá-lo, uma vez que Eunício poderia ser enredado na colaboração da Odebrecht - embora citado, não é alvo de inquérito formal no Supremo Tribunal Federal.
O atual líder do PMDB, entretanto, disse que não tem "nenhuma preocupação" com o conteúdo das delações. "Ninguém pode impedir que terceiros falem, criem, inventem e até mintam", disse à reportagem.
Senadores do PT - a terceira maior bancada da Casa - reuniram-se nos dois últimos dias para definir o caminho a seguir. Após pressão da base do partido, a bancada rachou. Um grupo defende não apoiar a candidatura de Eunício, que foi a favor do impeachment da presidente da cassada Dilma Rousseff. Outro é favorável a fechar com Eunício e garantir um assento na Mesa Diretora, provavelmente a Primeira-Secretaria, linha defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um terceiro grupo quer, caso Requião saia candidato, apoiá-lo.
O senador pelo Paraná tem defendido a divulgação do conteúdo das delações dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht antes da eleição das Mesas da Câmara e do Senado. Para Requião, seria um "constrangimento" eleger alguém que futuramente fosse questionado.
A divulgação das delações, se ocorresse, poderia beneficiá-lo, uma vez que Eunício poderia ser enredado na colaboração da Odebrecht - embora citado, não é alvo de inquérito formal no Supremo Tribunal Federal.
O atual líder do PMDB, entretanto, disse que não tem "nenhuma preocupação" com o conteúdo das delações. "Ninguém pode impedir que terceiros falem, criem, inventem e até mintam", disse à reportagem.
Senadores do PT - a terceira maior bancada da Casa - reuniram-se nos dois últimos dias para definir o caminho a seguir. Após pressão da base do partido, a bancada rachou. Um grupo defende não apoiar a candidatura de Eunício, que foi a favor do impeachment da presidente da cassada Dilma Rousseff. Outro é favorável a fechar com Eunício e garantir um assento na Mesa Diretora, provavelmente a Primeira-Secretaria, linha defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um terceiro grupo quer, caso Requião saia candidato, apoiá-lo.
Agência Estado
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