Pedidos foram formalizados após informações de que Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, havia entregue ao MPF gravação em que Temer teria dado aval para o empresário comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do operador Lúcio Funaro
Partidos de oposição protocolaram na Câmara, nesta quinta-feira
(18), mais um pedido de impeachment do presidente da República, Michel
Temer. O documento foi assinado por PT, PDT, PCdoB, Rede, Psol e PSB.
Até às seis da tarde desta quinta, oito pedidos de impeachment foram
formalizados na Secretaria-Geral da Mesa desde a divulgação das
denúncias contra Temer.
Na noite de quarta-feira, logo após a divulgação das denúncias, dois pedidos foram apresentados - um pelo deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) e outro pelo deputado JHC (PSB-AL). Nesta quinta-feira, outros seis pedidos de impeachment foram protocolados na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara: um segundo feito pelo deputado Alessandro Molon, outro pelo deputado João Gualberto (PSDB-BA) e mais sete parlamentares do PSDB; outro do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); um do deputado Diego Garcia (PHS-PR); e outro apresentado por um deputado estadual. Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, analisar a admissibilidade dos pedidos.
O líder do Psol, deputado Glauber Braga (RJ), afirmou na peça apresentada pelos partidos de oposição, que um dos motivos que justificam o impeachment de Temer é obstrução à Justiça.
"Entre outros motivos, e este é um fato relevante, diferente de algumas peças anteriores, incluindo como motivo principal, um dos motivos principais, do afastamento de Michel Temer e do seu impeachment, a obstrução à Justiça a partir do momento em que há um flagrante publicizado, com uma tentativa de obstrução à justiça"
O líder do PSDB, deputado Ricardo Trípoli (SP), afirmou que é preciso pensar no País.
"A preocupação com 14 milhões de desempregados, o crescimento da econômica...é só verificar o dia que aprovamos na comissão o projeto da Reforma da Previdência, a bolsa subiu e o dólar caiu. Temos que estimular a economia. Se a investigação vier complementar ou tiver procedimento, a bancada federal do PSDB, solicita aos ministros do PSDB que saiam do governo"
O líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), defendeu eleições diretas:
"Tenho o compromisso mais do que nunca, cívico, para que a gente possa encontrar uma solução para crise que estamos vivendo. Nada mais legítimo, nada mais correto, que consultar sua excelência o povo, então a eleição direta é importantíssima e nós iremos lutar por ela"
O líder do PPS, deputado Arnaldo Jordy (PA), defendeu a renúncia do presidente Michel Temer
"Não é possível admitir um presidente participando de qualquer tipo de conluio no sentido de proteger ou silenciar um réu ou condenado da operação Lava Jato. No nosso entendimento o presidente Temer poderia, num gesto de grandeza, renunciar, e permitir que as forças políticas pudessem repactuar a normalidade democrática institucional do Brasil"
Segundo o jornal O Globo, Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, entregou ao Ministério Público Federal gravação em que "o presidente Michel Temer, em março, dá aval para o empresário comprar, com mesadas, o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato". Temer nega as denúncias e afirmou que defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados.
camara dos deputados
Na noite de quarta-feira, logo após a divulgação das denúncias, dois pedidos foram apresentados - um pelo deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) e outro pelo deputado JHC (PSB-AL). Nesta quinta-feira, outros seis pedidos de impeachment foram protocolados na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara: um segundo feito pelo deputado Alessandro Molon, outro pelo deputado João Gualberto (PSDB-BA) e mais sete parlamentares do PSDB; outro do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); um do deputado Diego Garcia (PHS-PR); e outro apresentado por um deputado estadual. Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, analisar a admissibilidade dos pedidos.
O líder do Psol, deputado Glauber Braga (RJ), afirmou na peça apresentada pelos partidos de oposição, que um dos motivos que justificam o impeachment de Temer é obstrução à Justiça.
"Entre outros motivos, e este é um fato relevante, diferente de algumas peças anteriores, incluindo como motivo principal, um dos motivos principais, do afastamento de Michel Temer e do seu impeachment, a obstrução à Justiça a partir do momento em que há um flagrante publicizado, com uma tentativa de obstrução à justiça"
O líder do PSDB, deputado Ricardo Trípoli (SP), afirmou que é preciso pensar no País.
"A preocupação com 14 milhões de desempregados, o crescimento da econômica...é só verificar o dia que aprovamos na comissão o projeto da Reforma da Previdência, a bolsa subiu e o dólar caiu. Temos que estimular a economia. Se a investigação vier complementar ou tiver procedimento, a bancada federal do PSDB, solicita aos ministros do PSDB que saiam do governo"
O líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), defendeu eleições diretas:
"Tenho o compromisso mais do que nunca, cívico, para que a gente possa encontrar uma solução para crise que estamos vivendo. Nada mais legítimo, nada mais correto, que consultar sua excelência o povo, então a eleição direta é importantíssima e nós iremos lutar por ela"
O líder do PPS, deputado Arnaldo Jordy (PA), defendeu a renúncia do presidente Michel Temer
"Não é possível admitir um presidente participando de qualquer tipo de conluio no sentido de proteger ou silenciar um réu ou condenado da operação Lava Jato. No nosso entendimento o presidente Temer poderia, num gesto de grandeza, renunciar, e permitir que as forças políticas pudessem repactuar a normalidade democrática institucional do Brasil"
Segundo o jornal O Globo, Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, entregou ao Ministério Público Federal gravação em que "o presidente Michel Temer, em março, dá aval para o empresário comprar, com mesadas, o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato". Temer nega as denúncias e afirmou que defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados.
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