O fechamento de
unidades próprias do programa Farmácia Popular vai reduzir a quantidade
de medicamentos gratuitos e subsidiados à população, principalmente aos
mais pobres, colocando em risco a saúde dos doentes que precisam dos
remédios. É o alerta do deputado estadual Tercilio Turini sobre a
decisão do Ministério da Saúde de suspender o repasse de recursos a
estados e municípios para manutenção da estrutura física de 393
farmácias em atividade no país.
“Prefeitos e
vereadores precisam se mobilizar para manter em funcionamento as
unidades da Farmácia Popular. É um serviço essencial, que fornece 112
medicamentos de forma gratuita ou com desconto de 90% no preço”, destaca
Turini. Caso se confirme o fechamento da rede própria, as pessoas
deverão procurar farmácias conveniadas, que oferecerão apenas 32
medicamentos. “É muito grave. Os doentes deixarão de ter acesso a 80
remédios, ou terão de pagar bem mais caro pelos produtos”, ressalta o
deputado.
Comunicado publicado em 13 de abril no site do Ministério da Saúde informa que “os
critérios para repasse financeiro aos estados e municípios onde
funcionam as unidades próprias do Programa Farmácia Popular do Brasil -
PFPB estão sendo redefinidos”. Mais adiante, acrescenta: “Desta forma,
além das unidades básicas ou postos de saúde, a população poderá
procurar uma farmácia ou drogaria credenciada ao Aqui Tem Farmácia
Popular.”
Tercilio Turini
entende que, mesmo confirmado o corte de recursos para manutenção das
estruturas físicas, as prefeituras devem buscar alternativas para manter
as unidades próprias da Farmácia Popular. “O programa tem grande
alcance especialmente para pessoas de baixa renda, por sinal aquelas que
enfrentam as maiores dificuldades com a crise econômica do País. É um
absurdo o Ministério da Saúde suspender o repasse. No entanto, os
prefeitos precisam priorizar o funcionamento da Farmácia Popular e
garantir os medicamentos à população”, analisa.
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