A
elevação dos preços dos combustíveis afetou diretamente o preço de
produtos do campo e empurrou para cima o custo da cesta básica em
Londrina, com um aumento de 3,03% em relação ao mês anterior. A
aquisição dos 13 produtos que a compõem demanda um gasto de R$ 321,77
contra R$ 312,29 no mês anterior. Considerando uma família de quatro
pessoas (dois adultos e duas crianças), o custo chega a R$ 965,31. Os
preços são levantados no último dia de cada mês pela Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Pixabay
Os
principais aumentos foram sentidos na batata (38,2%), tomate (23,7%) e
banana (19%), além da margarina (12%) e do leite (5,4%). Segundo o
coordenador da pesquisa, o economista Marcos Rambalducci, a alta destes
produtos tem como um dos causadores o aumento dos tributos sobre
gasolina, etanol e diesel. " São itens que o produtor tem que trazer do
campo e ele repassa os custos de maneira imediata. Se somar a falta de
chuva, temos aí a explicação", afirma. O economista ainda alerta que o
londrinense deve sentir mais o impacto na próxima medição.
Por outro lado, houve queda no preço de seis produtos: feijão (-19,6%); açúcar (-9,2%); óleo (-4,4%); café (-3,1%); carne (-1,3%); e farinha (-0,8%). O pão (0%) e o arroz (-0,1%) praticamente se mantiveram estáveis em relação ao mês anterior.
Confira a variação dos preços dos 13 itens:
Por outro lado, houve queda no preço de seis produtos: feijão (-19,6%); açúcar (-9,2%); óleo (-4,4%); café (-3,1%); carne (-1,3%); e farinha (-0,8%). O pão (0%) e o arroz (-0,1%) praticamente se mantiveram estáveis em relação ao mês anterior.
Confira a variação dos preços dos 13 itens:
Reprodução/Relatório Cesta Básica/UTFPR
Rambalducci chama a atenção na retração da proteína, uma
dinâmica que difere dos anos anteriores e tem importância na formação do
preço da cesta básica, já que tem um peso equivalente a 40% do valor
total. De acordo com o economista, a queda no consumo pela falta de
renda das famílias e a diminuição das exportações, devido às
dificuldades que o setor encontrou desde o começo do ano, derrubaram os
preços. "O pecuarista não consegue alimentar o gado, então manda tudo
para abate. Mas vamos pagar caro por isso, os preços devem subir muito
em dezembro", alerta.
Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
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