Economista aconselha filhos a se cotizarem e investirem no convívio com o pai
bem paraná
Ana Ehlert
Daqui a 12 dias será comemorado o Dia dos Pais. A data celebrada no
segundo domingo de agosto é uma das cinco mais esperadas pelo comércio,
atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Criança e Dia dos Namorados. Mas,
em tempos de crise, os gastos precisam ser muito bem pensados.
“O lado bom da crise, é que ela tem obrigado as pessoas a serem mais criativas na hora de presentear”, conta o economista Clécio Siegfried Steinthaler, professor da Faculdade Estácio Curitiba. “Com isso, os filhos estão redescobrindo que, ao invés de comprarem vários presentes, se dividirem a compra de um e se organizarem para passar mais tempo, conseguirão agradar ainda mais, além de economizarem”, explica.
A afirmação de Steinthaler tem como base dados coletados junto a Confederação Nacional do Comércio sobre expectativa de vendas para este dia dos país, celebrado neste ano no dia 13 de agosto. Ele relata que, embora a data tenha recebido um reforço com parte da entrada no mercado dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativo, o consumo será voltado para bens mais funcionais, ou seja, para uso do dia a dia.
“Cerca de 45% dos filhos pretendem presentear os pais com peças do vestuário, 10% com calçados e cerca de 40% com perfumaria”, conta. Ainda de acordo com o estudo, apenas 2% afirmaram que levarão os pais para comer fora. “O que mostra, a meu ver, uma preocupação com a qualidade dos gastos”, diz.
Para o economista, a crise associada a segurança têm favorecido ao resgate do convívio familiar. “Com menos dinheiro, as pessoas estão passando mais tempo em casa, tanto é que as vendas de alimentos seguem em alta”, afirma.
Para os filhos que não tem ideia de como presentear os pais, o economista dá um conselho: “invistam em um tempo maior com a família, dividam as tarefas de um almoço ou de um presente. Tenho certeza de que para qualquer pai, esse tempo junto vai ser o melhor presente ”, diz.
Tíquete médio
Ainda com base nos dados da Confederação Nacional do Comércio da data de anos anteriores, economista Clécio Siegfried Steinthaler, fez uma estimativa de gastos médios com os presentes. “O valor médio deve passar de R$ 109, R$ 110, em 2016, para R$ 119, R$ 120 neste ano”, diz.
Steinthaler explica que o valores foram calculado com base dos valores médios gastos no ano anterior, divididos em quatro faixas de gastos (de R$ 50 a R$ 201), acrescidos da inflação do período.
O publicitário Marco Marucco Neto, 45 anos, é um desses pais que gostam de receber presentes que não tem preço. Neste ano, a data vai ser comemorada junto com a filha Laura, de 7 anos, e a esposa Sabrina.
“Vamos para a nossa casa de praia, a pedido da Laura”, conta. A escolha da filha, ele atribui ao fato de que lá, tanto ele quanto a mulher, costumam deixar os celulares e a televisão desligados. “Com isso damos mais atenção a Laura”, conta, que já entendeu o valor desse convívio e dos presentes “caros”.
Marucco conta que o melhor presente que recebeu foi uma pedra, que recebeu da filha antes dela viajar. Ele relata que a filha, Laura, tem uma coleção de várias pedrinhas e, como não pode viajar com ela e a mãe, no dia do embarque delas, a filha deu para ele uma pedra transparente que tirou da coleção. “Disse que era para eu olhar para a pedra e não sentir saudades delas enquanto estivesse longe”, conta. “Este é o meu presente que não tem preço”, resume.
“O lado bom da crise, é que ela tem obrigado as pessoas a serem mais criativas na hora de presentear”, conta o economista Clécio Siegfried Steinthaler, professor da Faculdade Estácio Curitiba. “Com isso, os filhos estão redescobrindo que, ao invés de comprarem vários presentes, se dividirem a compra de um e se organizarem para passar mais tempo, conseguirão agradar ainda mais, além de economizarem”, explica.
A afirmação de Steinthaler tem como base dados coletados junto a Confederação Nacional do Comércio sobre expectativa de vendas para este dia dos país, celebrado neste ano no dia 13 de agosto. Ele relata que, embora a data tenha recebido um reforço com parte da entrada no mercado dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativo, o consumo será voltado para bens mais funcionais, ou seja, para uso do dia a dia.
“Cerca de 45% dos filhos pretendem presentear os pais com peças do vestuário, 10% com calçados e cerca de 40% com perfumaria”, conta. Ainda de acordo com o estudo, apenas 2% afirmaram que levarão os pais para comer fora. “O que mostra, a meu ver, uma preocupação com a qualidade dos gastos”, diz.
Para o economista, a crise associada a segurança têm favorecido ao resgate do convívio familiar. “Com menos dinheiro, as pessoas estão passando mais tempo em casa, tanto é que as vendas de alimentos seguem em alta”, afirma.
Para os filhos que não tem ideia de como presentear os pais, o economista dá um conselho: “invistam em um tempo maior com a família, dividam as tarefas de um almoço ou de um presente. Tenho certeza de que para qualquer pai, esse tempo junto vai ser o melhor presente ”, diz.
Tíquete médio
Ainda com base nos dados da Confederação Nacional do Comércio da data de anos anteriores, economista Clécio Siegfried Steinthaler, fez uma estimativa de gastos médios com os presentes. “O valor médio deve passar de R$ 109, R$ 110, em 2016, para R$ 119, R$ 120 neste ano”, diz.
Steinthaler explica que o valores foram calculado com base dos valores médios gastos no ano anterior, divididos em quatro faixas de gastos (de R$ 50 a R$ 201), acrescidos da inflação do período.
O publicitário Marco Marucco Neto, 45 anos, é um desses pais que gostam de receber presentes que não tem preço. Neste ano, a data vai ser comemorada junto com a filha Laura, de 7 anos, e a esposa Sabrina.
“Vamos para a nossa casa de praia, a pedido da Laura”, conta. A escolha da filha, ele atribui ao fato de que lá, tanto ele quanto a mulher, costumam deixar os celulares e a televisão desligados. “Com isso damos mais atenção a Laura”, conta, que já entendeu o valor desse convívio e dos presentes “caros”.
Marucco conta que o melhor presente que recebeu foi uma pedra, que recebeu da filha antes dela viajar. Ele relata que a filha, Laura, tem uma coleção de várias pedrinhas e, como não pode viajar com ela e a mãe, no dia do embarque delas, a filha deu para ele uma pedra transparente que tirou da coleção. “Disse que era para eu olhar para a pedra e não sentir saudades delas enquanto estivesse longe”, conta. “Este é o meu presente que não tem preço”, resume.
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