domingo, 10 de dezembro de 2017

Guarulhos tem morte de macaco por febre amarela

Instituto Adolfo Lutz confirmou informação

O Instituto Adolfo Lutz confirmou na tarde de sexta-feira (8) que Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, teve o primeiro caso de macaco morto por febre amarela. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do município na noite de sexta.
O macaco morto havia sido encontrado em um pesqueiro na estrada dos Veigas, no Bairro do Marmelo, no dia 28 de novembro. A secretaria informou que, diante do diagnóstico positivo, deve intensificar a vacinação na região, além de realizar ações preventivas. "Especialistas do Centro de Vigilância Epidemiológica Estadual também virão ao município na próxima semana para estudar outras medidas que deverão ser adotadas no local", salientou a pasta, em nota.
Quando a morte do macaco foi notificada, a secretaria deslocou para a região uma equipe de profissionais. Trabalhadores e frequentadores do pesqueiro foram vacinados. Moradores do bairro foram orientados a buscar vacinas e intensificar o uso de repelentes.
A necropsia do animal foi realizada por um veterinário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que colheu o material para a análise.
De acordo com a secretaria, a vacinação contra febre amarela em Guarulhos está disponível desde o dia 28 de outubro. Até agora foram imunizadas 134.162 pessoas.
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Quem encontrar algum macaco morto precisa acionar imediatamente a Defesa Civil, para a adoção de medidas zoo-sanitárias. "A orientação é para nunca mexer no animal nem tirá-lo do local encontrado", ressalta a pasta. "É importante destacar que ele não transmite a febre amarela, mas é apenas uma vítima do vírus. Por isso, o macaco não representa uma ameaça à população. Pelo contrário, a preservação de sua vida é fundamental para o monitoramento da doença, além do que matar um animal silvestre é crime".
A secretaria ainda recomenda que a população "mantenha distância das matas, uma vez que as pessoas que contraíram febre amarela no Brasil até hoje residiam em área rural ou adentraram em ambientes florestais e não eram vacinadas contra a doença".
O último registro de febre amarela urbana no Brasil ocorreu em 1942, no Acre. Depois disso, todos os casos registrados no País foram da forma silvestre, ou seja, de pessoas que adentraram em matas ou zonas rurais com circulação do vírus, sem proteção.

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