O
Congresso Nacional discute a definição de uma idade mínima por tempo de
contribuição para que o trabalhador brasileiro possa se aposentar. A proposta
que está sendo estudada pela Câmara dos Deputados é definir 62 anos para
mulheres e 65 anos de idade para homens. A dúvida de muitos brasileiros é
simples: que parte da população será mais afetada com a definição de uma idade
mínima no país? Solange Srour, economista chefe da ARX Investimentos, é quem
responde.
“Exatamente
a população que se aposenta hoje por tempo de contribuição, onde não há nenhum
tipo de idade mínima e é praticamente a classe média. Agora, obviamente, se
essa reforma for também estendida aos servidores públicos, a idade mínima dos
servidores públicos vai ser igual a dos seus privados e eles vão ser bastante
afetados também.”
Considerada
a estrutura demográfica brasileira, em que há expectativa de a população mais
velha aumentar nos próximos anos, o gasto do governo com a Previdência deveria
ser em torno de 4% do Produto Interno Bruto. Mas foi pouco mais que o dobro,
8,2%, em 2016. Somam-se aí despesas com aposentadoria, pensões por morte,
benefícios assistenciais e acidentários do INSS e de servidores da União. Para
enxugar esses gastos, o governo federal espera que a Câmara vote e aprove a
reforma previdenciária ainda este mês, antes do recesso parlamentar.
agencia do radio
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