A
determinação para que na eleição de 2018 os votos eletrônicos sejam
impressos será cumprida em no máximo 5% das cerca de 600 mil urnas do
País. A impressão dos votos foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2015
na minirreforma política, após questionamentos sobre o resultado da
eleição presidencial do ano anterior - quando a petista Dilma Rousseff
foi reeleita no segundo turno vencendo o tucano Aécio Neves. O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), porém, alega que não possui recursos
orçamentários para implementar a medida de uma só vez.
Inicialmente, estava prevista a compra de 35 mil novas urnas. Mas, após
estudos, o tribunal chegou à conclusão que seria mais viável,
tecnicamente e financeiramente, adquirir apenas as impressoras, e
reduziu a previsão para 20 mil a 30 mil equipamentos que serão acoplados
às urnas já existentes. O órgão deve lançar o edital da compra das
impressoras em janeiro.
Após a derrota no segundo turno da disputa presidencial, o PSDB pediu auditoria nas urnas, mas o partido não encontrou indícios de fraude. Em junho de 2015, o Congresso aprovou emenda do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que estabeleceu que "o processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica".
O custo para os cofres públicos foi estimado em R$ 2,5 bilhões num período de dez anos, segundo o TSE.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, é crítico à medida. Juristas, porém, defendem a impressão dos votos como uma garantia a mais para o eleitor.
Após a derrota no segundo turno da disputa presidencial, o PSDB pediu auditoria nas urnas, mas o partido não encontrou indícios de fraude. Em junho de 2015, o Congresso aprovou emenda do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que estabeleceu que "o processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica".
O custo para os cofres públicos foi estimado em R$ 2,5 bilhões num período de dez anos, segundo o TSE.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, é crítico à medida. Juristas, porém, defendem a impressão dos votos como uma garantia a mais para o eleitor.
Agência Estado
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