sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Temer tem mais 13 ministros que podem sair até abril para eleições

Dos 28 ministérios do presidente Michel Temer, 14 podem ser substituídos até 7 de abril, prazo final para a saída de quem vai disputar as Eleições 2018. Isso porque os titulares dessas pastas ou estão em fim de mandato no legislativo, ou já sinalizaram que serão pré-candidatos. Alguns podem ficar no governo até dezembro, mas a maioria dos 14 deve mesmo deixar a Esplanada. Um deles, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, já disse hoje que só fica até abril.  Além dele, outros treze, embora ainda não tenham anunciado, podem deixar suas pastas. 
De novembro até ontem, quatro ministros deixaram as suas pastas, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio: Marcos Pereira (PRB), pediu demissão ontem. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, foi substituído por Cristiane Brasil, do mesmo partido. A nova ministra ainda não tomou posse. Carlos Marun (PMDB-MS) assumiu a Secretaria de Governo em dezembro após a saída de Antônio Imbassahy (PSDB) e Alexandre Baldy (sem partido-GO) assumiu em novembro o ministério das Cidades pós demissão de Bruno Araújo (PSDB).
Veja abaixo a lista dos ministros que podem sair por estarem em fim de mandato ou que já sinalizaram pré-candidatura
Agricultura: Blairo Maggi (PP), é senador em fim de mandato

Desenvolvimento Social: Osmar Terra (PMDB), é deputado em fim de mandato

Educação: Mendonça Filho (DEM), é deputado em fim de mandato

Turismo: Marx Beltrão (PMDB), é deputado em fim de mandato

Esporte: Leonardo Picciani (PMDB), é deputado em fim de mandato

Defesa: Raul Jungmann (PPS), é deputado em fim de mandato

Minas e Energia: Fernando Filho (PSB), é deputado em fim de mandato, pode concorrer ao governo de PE

Meio Ambiente: Sarney Filho (PV), é deputado em fim de mandato, pode concorrer ao Senado

Transportes, Portos e Aviação: Maurício Quintella (PR), é deputado em fim de mandato
Fazenda: Henrique Meirelles (PSD), pode se candidatar à Presidência ou vice e já disse que irá avaliar em março. Se apresenta como pré-candidato sem dizer que é
Ciência e Tecnologia: Gilberto Kassab (PSD), pode se candidatar ao governo de SP
Relações Exteriores: Aloysio Nunes (PSDB), é senador em final de mandato
Integração Nacional: Helder Barbalho (PMDB), deve se candidatar ao governo do Pará
Saúde: Ricardo Barros (PP), é deputado em fim de mandato, anunciou em 4 de janeiro que vai sair, mas ainda não deixou o cargo

Trocas recentes  

Desenvolvimento, Indústria e Comércio: Marcos Pereira (PRB), deve se candidatar a deputado federal. Anunciou saída em 3 de janeiro, ainda não tem substituto
Trabalho: Cristiane Brasil (PTB). Nomeada em 4 de janeiro. É deputada em fim de mandato, mas já substituiu Ronaldo Nogueira (PTB), que disputará as eleições, e portanto deve ficar até o fim do governo
Secretaria de Governo: Carlos Marun (PMDB-MS). É deputado em fim de mandato, mas não deve deixar o governo por ter substituido Antônio Imbassahy (PSDB) em 15 de dezembro, que também é deputado em fim de mandato e deve concorrer ao Senado
Cidades: Alexandre Baldy (sem partido-GO), deputado federal em fim de mandato, assumiu a pasta vaga em 22 de novembro após demissão de Bruno Araújo (PSDB) em 13 de novembro.

Não sinalizam que sairão

Justiça: Torquato Jardim
Casa Civil: Eliseu Padilha (PMDB)

Secretaria Geral: Moreira Franco (PMDB)
Cultura: Sérgio Sá Leitão

Planejamento: Dyogo Oliveira. Secretário-Executivo que assumiu a pasta em abril de 2017 após a saída de Romero Jucá

Segurança Institucional: Sérgio Etchegoyen

Transparência: Wagner de Campos Rosário (já é substituto)

Direitos Humanos: Luislinda Valois. Se desfiliou em dezembro do PSDB, que pressionava pela sua saída, e deve permanecer no cargo apesar da péssima repercussão do pedido para ganhar além do teto constitucional

BC: Ilan Goldfajn

AGU: Grace Mendonça

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